Exmos.: senhores, boa tarde:
Na passada segunda-feira, dia 27 de setembro de 2021, pelas 12h20, o agente SECURITAS RICARDO SÀ, de serviço no posto de controlo e segurança do aeroporto Francisco Sá Carneiro – Porto, achou por bem confiscar-me um protótipo industrial sem razão aparente (…)
Entre um gaguejar impercetível, e uma narrativa sem contexto, informou-me que eu não poderia embarcar com o meu protótipo pois corria o risco de “matar alguém”!
Eu informei o agente que, se quisesse assassinar alguém, eu utilizaria o meu cinto como aparelho de estrangulamento!
Foi então quando o dito agente, qual animal enfurecido e raivoso, chegando mesmo a se espumar da boca, de dedo em riste e do alto da sua posição de autoridade (?!?!?) me mandou calar (…)
Imediatamente pedi que se abstivesse do seu comportamento, caso contrário eu teria de o imobilizar (…)
Então qual justiceiro exigiu-me a apresentação da minha identificação.
Neste momento, apercebi-me que o seu único objetivo era a instigação à violência, e estando na presença de dois crimes, pedi que se chamasse imediatamente a PSP do aeroporto, que tomou conta da ocorrência.
Identificação dos crimes:
1- Furto qualificado, pois trata-se do roubo de Propriedade Intelectual e Industrial;
2- Usurpação de Função Pública (apenas um agente de autoridade pode solicitar a apresentação da identificação pessoal).
Pelo atrás exposto, pretendemos o seguinte:
a. Devolução imediata do nosso Protótipo Industrial, sem a divulgação das suas características a outras identidades;
b. Que o agente RICARDO SÀ seja conduzido à frequência de um curso de cidadania, e ainda, seja reavaliado na formação continua como agente SECURITAS.
Esperamos que a Direção SECURITAS seja recetiva ao nosso pedido na mesma medida em que se regem todos as nossas restantes ligações comerciais.
Sem mais de momento, e com a melhor consideração
Ruben H.P. Silva, Eng.º
Data de ocorrência: 27 de setembro 2021
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