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Beauty Stores - Reclamação de venda enganosa de máscaras de proteção covid19

Sem resolução
Vanessa V
Vanessa V apresentou a reclamação
27 de abril 2020
Boa tarde,

No dia 27 de abril de 2020 a minha mãe, Isabel Amador, dirigiu-se á Beauty Stores no cacem ( Isa - Papelaria) para comprar uma máscara com filtro, lavável, reutilizável e duradoura para que pudesse utilizar no trabalho visto que ela é padeira e foi diagnosticada com bronquite.
Ela explicou á funcionária Teresa as propriedades acima referidas que queria na máscara e a funcionária indicou o respirador da Ecoar sem válvula Pff-2S para a necessidade da minha mãe e disse para melhorar ainda o efeito que ela deveria pulverizar com álcool por cima da máscara para ficar mais protegida. Quando a minha mãe lhe disse que não tinha nenhum pulverizador e que precisaria de um. A funcionária, não tendo novamente o produto que a minha mãe queria, impingiu um desodorizante para calçado que tem o formato de um pulverizador, sugerindo que ela comprasse o produto, deita-se o líquido fora, desinfecta-se, somente para ter um pulverizador para levar na mala. Ou seja, para além da máscara que não tinha as características que a minha mãe procurava a funcionária ainda lhe vendeu o álcool e um produto que nada tinha a ver com o pedido somente porque não tinha um frasco pulverizador para sugerir á cliente.
A minha mãe já tinha sido atendida pela mesma algumas vezes portanto confiou na palavra da colaboradora visto que ela estava a ajudá-la com o pedido. Quando chegou a casa eu fui procurar o boletim técnico online e percebi que ela tinha sido enganada. A máscara não é lavável. A mascara tem filtro mas não é lavável nem pode ser limpa com álcool ou qualquer outro produto. A mesma diz na parta de trás embalagem que, passo a citar: “ somente pessoas treinadas e qualificadas devem usar esta máscara” , “respirador sem manutenção” e “Descarte o respirador depois da jornada de trabalho”.
Numa rápida pesquisa online sobre o produto confirmei que “não deve ser feito qualquer tipo de reparo ou manutenção”.
Dirigi-me á loja por volta das 15:40 e depois de explicar o sucedido as colaboradoras, inclusivé á colaboradora que vendeu os produtos á minha mãe, expliquei-lhe que as peças não supriam a necessidade e que deveriam ser trocadas ou reembolsadas visto que era um direito dela. A funcionária telefonou, alegadamente, à “patroa” e contou-lhe parte da situação. Digo parte porque ía saltando pormenores importantes do atendimento dela aos quais eu fiz questão de referir e ressaltar enquanto essa conversa decorria. Quando a chamada terminou ela sugeriu-me trocar 2 das peças e não me deixou trocar a máscara que estava aberta. Concordei. Visto que é um produto de saúde e compreendi rapidamente a justificação apresentada. Perguntei os prazos de troca e ela explicou me que tinha 15 dias e que poderia escolher outra coisa. Quando a minha mãe já se encontrava a escolher as peças para fazer a troca , eu perguntei-lhe porque é que não fariam o reembolso visto que ela não disse, nunca, em período algum que não faziam devoluções e que essa informação não vinha no talão. Ela alegou que tem um papel na parte esquerda do balcão com essa informação quando eu me encontrava na parte direita e com a distância tida do balcão não é visível sequer. Não há qualquer tipo de visibilidade para esse “panfleto”, ela não disse a minha mãe as opções de troca ou devolução e o talão apenas proíbe o reembolso de perfumaria. Trabalhando na área, expliquei-lhe que não era legal esse procedimento visto que o cliente tinha que ter essa informação ou pelo menos saber e visto que os dois produtos estavam embalados, não utilizados, tínhamos talão, comprovativo de multibanco e até o saco da compra, não era justo para nós ficarmos com duas peças que não vamos utilizar e que não serviam o propósito para os quais tinham sido pedidos e vendidos.
A colaboradora disse que não iria trocar se eu continuasse a insistir nisso e eu pedi o livro de reclamações. Como se não bastasse, proibiu-me de trocar os artigos porque eu queria escrever no livro de reclamações. Na realidade ela queria que eu relevasse de um direito que é meu se quisesse obter o direito de troca que também é meu. Com isto, não obtive o dinheiro, não pude fazer a troca e fiquei com 2 3 produtos dos quais não preciso e fui completamente enganada. Para finalizar, ela ainda me disse isto: “talvez se tivesse sido a senhora a vir comprar, talvez não tivesse comprado porque ia perceber logo”. Esta afirmação levou-me ainda mais a concluir que talvez se fosse eu, que sou vendedora também, jovem, não teria sido enganada nem impingida com uma máscara que não tinha nada a ver com o que pedi porque eu teria a idade, esperteza e perspicácia para ler a máscara e não confiar na palavra dela. O que infelizmente só corrobora a minha ideia de que ela aproveitou-se da minha mãe para lhe impingir 4 produtos que ela não pediu porque percebeu que a minha mãe confiava na venda dela e a intenção dela era única e exclusivamente vender e não suprir a necessidade dela. Eu fui me embora sem o problema resolvido e as colaboradoras ainda ficaram com os meus produtos em loja. Tive que regressar para os ir buscar novamente. Continuarei a aguardar algum contacto para que o meu dinheiro me seja ressarcido ou, visto que as peças estão dentro do prazo, trocadas.
Enviarei a carta registada para a Asae também.
Grata pela atenção.

Vanessa Vieira
Data de ocorrência: 27 de abril 2020
Esta reclamação foi considerada sem resolução
Comentários
27 de abril 2020

Atenção a lei sobre o direito a troca nas compras em loja. Se fizer uma busca na internet vai descobrir que não terá direito a troca.