Boa tarde CMM,
Em julho de 2023, aluguei uma casa na zona da Ribela para passar uns dias. Gostei imenso da experiência de tal forma que voltei e venho com bastante frequência (quase uma vez por mês), dado que trabalho remotamente para uma empresa tecnologia alemã. A casa é numa zona residencial (Rua Central da Ribela) uma rua com calcada de granito (paralelos) o que faz algum barulho quando os carros passam. O problema não são os carros, mas sim os camiões de mercadorias com e sem atrelado que passam em velocidade com demasiada frequência na rua.
Como a rua é uma rua antiga com paralelos, onde as casas, nomeadamente os quartos e a sala estão orientadas para a rua, aos passarem os camiões, a casa treme, os vidros tremem, as paredes tremem dando origem a fissuras. O próprio chão tem paralelos soltos o que aumenta a trepidação nas casas. Não estimei os custos com as reparações, mas calculo que seja na gradeza dos milhares de euros. Isto já é mal por si, mas o desconforto estende-se à qualidade de vida dos habitantes onde as horas de sono estão comprometidas. A passagem de camiões não tem horas, começa pela madrugada pelas 4 da manhã e dura praticamente o dia inteiro. Vivi muito tempo perto do Aeroporto de Lisboa nas rotas de chegadas e partidas, nunca tive problema com o barulho, mas esta situação atinge um nível de desconforto que nunca experienciei na minha vida e ultrapassa o limite do suportável.
Logo na primeira estadia, fui a junta de freguesia de Avioso onde apresentei uma queixa e foi me dito pelo presidente da junta (aparentemente que tem uma casa na própria rua, mas não habita na mesma) que não pode fazer nada. Engraçado a resposta deste individuo quando no início da rua (da Nacional 14 para a Rua Central da Ribela) tem um sinal de trânsito proibido a automóveis pesados (C3b) com três exceções: exceto Maia Ambiente, exceto cargas e descargas e exceto transportes públicos. Logo, não se explica o movimento constantes e com intensidade de camiões nesta zona residencial.
Gostaria que a CMM fizesse alguma coisa com o máximo de urgência, idealmente a interdição imediata de transportes pesados. antes que a situação se torne insustentável. Esta zona residencial não tem este desconforto sabendo que existem rotas alternativas.
Cumprimentos,
MFS
Data de ocorrência: 24 de janeiro 2024
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