Carilor - Mau atendimento

Será que os salários baixos, são a razão para empresas terem funcionários sem qualquer aptidão pessoal e/ou profissional?!...
Vem isto a propósito de um episódio que se passou comigo, hoje, pelas 16:10, mais coisa, menos coisa, na loja Carilor, situada do CCContinente, em Portimão. Passando pela loja, olhei para a montra e reparei num relógio que me despertou a atenção, logo entrei e, não esperando que as duas funcionárias que lá estavam me dissessem boa tarde, fi-lo eu, só depois, as mesmas, me retribuíram. Daqui não iria mal ao mundo, se este detalhe não fosse o prenúncio do que estava para acontecer. Ora, então veja-se e pasme-se: pedi, educadamente, à funcionária que estava na parte de fora do balcão, baixinha, de aspeto muito jovem e sem qq identificação, que me tirasse o dito relógio da montra para eu poder ver. Assim foi feito, essa funcionária deu-me o relógio para a mão, olhei, apreciei e coloquei em cima do balcão, pois ela estava na tarefa de fechar a montra. Enquanto isso, olhei para outras vitrines, onde se encontravam outros relógios e vi, em duas delas mais dois relógios que me poderiam interessar. Então, olhei para trás, e disse à a funcionária para me mostrar um, que apontei. É nesse instante, que começa o comportamento intolerável desta "piquena". A resposta ao que lhe havia dito/pedido (abrir a vitrine e mostrar outro relógio), veio em forma de indagação: Onde colocou o relógio?? Assim, desta forma, sem qq deferência ou educação, e com um ar de quem se dirigia a alguém que estava a assaltar a joalharia&relojoaria..., ao que lhe respondi que o relógio se encontrava em cima do balcão, no interior do qual estava a outra funcionária. Logo, virou-me costas, dirigindo-se ao mesmo, retirando o objeto para a sua prateleira interior, "não vá o diabo tecê-las" e, ao mesmo tempo, fazendo uma cara de enjoada e de impaciência para a colega que lá estava…
É, nesse momento, que eu, já farto e indignado com aquela estupidez comportamental toda "junta", lhe digo: sabe, esse nunca poderá ser o comportamento a ter com os clientes? (A falta de educação, o enjoo, a desconfiança são as últimas coisas que eu espero encontrar nas pessoas, mais grave em pessoas que são funcionárias de uma loja onde se pretende que haja: deferência, simpatia e disponibilidade para atender e servir os clientes). A sua única resposta foi então esta: o que é que quer, é a minha maneira de falar!
É verdade, se há coisa que eu sou intolerante, pode ser defeito meu, é à desconfiança, e a falta de educação! Bom, entretanto, surgiu do interior da loja, uma outra funcionária, a perguntar o que se passava e a olhar para mim, que pelo aspeto, mais velha, pareceu-me ser a chefe. Aí, voltei a repetir o que se havia acontecido, ao que a mesma, as únicas que me disse foi que a loja tinha câmaras, vá lá saber-se porquê, mas presumo que pensou que eu era estúpido, e se podia ser ela a atender. Ora porra, pensei eu, então "esta sofre do mesmo mal", falta de educação e de tato para atender clientes. Logicamente as minhas últimas palavras foram que jamais compraria algo naquelas lojas, virei as costas e "toca a andar de mota". INQUALIFICÁVEL O QUE SE PASSA NESTE CAPITULO, PRINCIPALMENTE NA PROVÍNCIA, baixos salários=mão de obra inqualificável e com baixos níveis de formação.