Cidadão doente e deficiente comprou carro semi-novo a pronto no concessionário Opel/Salvador Caetano, carro esse que iria ser pintado e revisto (reparado) antes de ser entregue conforme informado oralmente e por email.
1º Cliente recebeu email a dizer que carro já tinha sido pintado e revisto.
2º O vendedor ligou duas horas antes da entrega do carro a dizer que tinha estado em contacto com alguém com covid-19 e por isso também estaria com covid-19, foi informado que não fazíamos questão que ele estivesse presente para entregar o carro. No entanto para grande surpresa lá estava ele, o mais esquisito foi que estavam sem máscaras (numa altura em que tal não era permitido).
3º Entregámos a documentação e as chaves do carro antigo (entregue como retoma), inclusive o IUC pago, disseram que também iríamos receber o comprovativo do pagamento do IUC do carro novo, que seria pago pela Salvador Caetano, cerca de seis meses depois ainda não foi entregue.
4º O carro estava estacionado no lugar mais escuro existente na garagem (num stand com cerca de cinquenta ou mais lugares de estacionamento no exterior e uma dezena ou mais no interior tanto na parte de exposição como na de oficina). Obrigou o cliente e a pessoa que o acompanhava a colocar o carro antigo no interior da oficina e a tirar o veículo semi-novo, não permitindo que estes saíssem do interior do mesmo e consequentemente examinassem o carro num local com luz. O carro não foi pintado;
5º Sobrecarregou o cliente e a pessoa que o acompanhava com informação várias vezes repetida, de forma a que ficassem exaustos, lembrando que o cliente é doente e deficiente.
6º Informou o cliente e a pessoa que o acompanhava que o gps não funcionava porque alegadamente era necessário um cabo usb melhor (o telemóvel do cliente era e é um Samsung S20+ com saída type-c), este já experimentou vários cabos inclusive da Samsung, nenhum funciona;
7º O elevador do vidro do condutor mal funciona às vezes leva mais de meia hora a fechar pelo que o cliente doente e deficiente evita-o abrir porque com a chuva tem receio de não o conseguir fechar (obrigando-o a abrir a porta para pagar/recolher documentos em portagens, estacionamentos, serviços de entrega no carro [take-away] e consequentemente danificar o interior do carro com a água da chuva;
8º O sensor do cinto de segurança (condutor) também está estragado, o símbolo só desaparece ao fim de vários minutos, mesmo que o cinto nunca tenha sido tirado, como em situações em que se vai buscar alguém e quando a pessoa chega ligamos novamente o carro);
9º O tecto/pilar por cima da porta do pendura tem uma marca que também não existia quando o sinal foi pago.
10º A empresa não só não pintou nem reparou o carro no período que decorreu do pagamento do sinal até ao pagamento do restante valor, como o estragou, lembrando que tudo isto foi feito a uma pessoa que é doente e deficiente. Se a empresa é capaz de fazer isto a uma pessoa assim, não quero sequer imaginar o que é capaz de fazer a uma pessoa “normal”.
8º Foi feita reclamação online nº ROR00000000044594581.
9º O carro diz que ainda tem uma autonomia de combustível para 35km (trinta e cinco quilómetros), o condutor anda quinhentos metros e desaparece a indicação da autonomia, levando ao pânico do condutor porque acreditava na informação no painel de instrumentos que acaba por não ser rigorosa.
11º Lembro que são situações que em si já são autênticas torturas para seres humanos normais, para pessoas doentes e deficientes, acho que conseguem imaginar.
12º Como alegada resposta à reclamação online nº ROR00000000044594581) enviaram email a 22/09/2022 em que dizem “Relativamente ao facto em que refere que a viatura terá sido propositadamente entregue num sitio com iluminação insuficiente , aconteceu por mera casualidade já que foi o sitio onde o preparador a estacionou e a entrega acabou por ser efetuada na oficina visto esta já ter encerrado às 18h”, “Aguardarei pelo seu contacto ou visita na Gamobar Lisboa para verificarmos todas as situações que pretende sejam corrigidas, para que rapidamente se possa agendar essa intervenção”.
13º A empresa diz que foi por mero acaso que burlou um cidadão doente e deficiente, entregando-lhe um carro semi-novo riscado a avariado, quando lhe disseram primeiro oralmente e depois por escrito (email) que o carro tinha acabado de ser pintado e revisto (reparado) mecanicamente. Burlando um cidadão doente e deficiente, porque lhe entregaram o carro riscado e avariado, torturando-o desde então pois continua a aguardar resolução dos constrangimentos.
14º A empresa acaba por dizer que só repara o que o cliente identificar “para verificarmos todas as situações que pretende sejam corrigidas”, ou seja o cliente tem de saber fazer diagnósticos (entenda-se ser “mecânico” e/ou pagar a alguém para que o faça) quando compra um carro num concessionário da Opel. Completamente surreal, nunca imaginei que isto acontecesse num país europeu, muito menos que uma empresa como a Salvador Caetano precisasse de fazer isto, muito menos a um ser humano doente e deficiente.
15º Na sequência da alegada resposta à reclamação, enviei email a 29 de Setembro de 2022 “Eu não tenho tempo para andar a passear. Agradeço que me informe por email quando tempo é que demoram a fazer as reparações e quando é que estão aí as peças para fazerem o trabalho, de preferência no próprio dia, porque eu comprei o carro e este é indispensável no meu dia a dia”, não foi recebida qualquer resposta.
16º Mesmo sem receber qualquer resposta (e continuando com o carro riscado e avariado), o cidadão doente e deficiente, mesmo sem solicitar, começou a receber emails e chamadas de outras empresas do grupo Salvador Caetano para lhe venderem mais carros, voltou a reencaminhar a 06/12/2022 o email anteriormente enviado a 29/09/2022, a expressar a sua indignação e a solicitar uma resolução da situação, no entanto continua com o carro riscado e avariado.
17º Em virtude do sofrimento causado com a burla e com a tortura da qual foi e tem sido vitima o cidadão doente e deficiente, resultante da compra de um veiculo Opel semi-novo na concessionário Opel/Salvador Caetano. O desejo deste é que nenhum ser humano passe pela mesma situação, que passou e está a passar, pelo que se torna pública a experiência de comprar um Opel num concessionário da marca.
Nota: Os dados pessoais (nome…) e da viatura (matrícula… que permitem identificar a pessoa bem como a sua residência) não são divulgados, pois não existe essa intenção nem existe consentimento para tal. Caso a empresa opte por divulgar elementos que permitam identificar a pessoa ou algum dos seus dados pessoais será denunciada junto da Comissão Nacional de Protecção de Dados. O cidadão doente e deficiente já tinha alertado no email de 06/12/2022 que iria expor a situação publicamente (podendo não ficar por aqui). O objectivo desta exposição é que pelo menos assim a empresa tenha vergonha do que está a fazer a um cliente doente e deficiente e lhe repare o carro. Será que já não o burlou (vendeu um carro riscado e estragado) e torturou (obrigando-o a conduzir um carro semi-novo cheio de avarias e que acentuam as suas deficiências) o suficiente? Lembrando que este comprou o carro Opel num concessionário da Opel/Salvador Caetano e não num stand ilegal.
Data de ocorrência: 13 de dezembro 2022
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