Gamobar - Negligência e incompetência atroz

Em abril de 2019, adquiri no stand da Gamobar, em Lisboa, um Opel Astra, através de ALD. Infelizmente, a urgência que tiveram em matricular o carro ainda naquele mês (ocorreu mesmo a 30 de abril), não se verificou no tratamento do DUA. O carro foi levantado no dia 3 de maio. A Gamobar emitiu, como é habitual, uma declaração provisória com validade por sessenta dias. Sempre na expectativa de a qualquer dia receber o DUA, o tempo passou e a declaração caducou. No início de julho, dirigi-me à Gamobar que emitiu nova declaração. Foi-me dito pelo vendedor (José Gomes) que o processo levava algum tempo, era moroso, requeria muitas assinaturas e que estaria prestes a receber o DUA. Contactei a financeira em causa (Cetelem – BNP Paribas) que me informou, de forma muito peremptória, que toda a documentação já havia sido remetida à Gamobar em maio, pelo que, não tinha qualquer responsabilidade no atraso. No dia 14 de agosto, voltei a contactar a Gamobar. A resposta foi a habitual: estaria prestes a receber o DUA. Disponibilizei-me inclusivamente para ir buscar o documento em questão para evitar mais atraso. Alertei o vendedor para o facto de estar de férias e de ser legítimo da minha parte querer viajar com o carro para o estrangeiro, pelo que lhe solicitei que averiguasse o que se estava a passar e que me desse uma resposta, pela qual ainda aguardo. Entretanto passaram quase mais duas semanas. No dia 26 de agosto, voltei a contactar a Gamobar e solicitei esclarecimentos por telefone. Fui atendida pelo Sr. João Alves que, por mail com o meu conhecimento, pediu informações a uma funcionária chamada Carla Brandão. A resposta que me deu carece de originalidade: estaria mesmo a receber o DUA. Acrescentou que houve atrasos devido à greve do IRN. Já muito cansada de obter sempre a mesma resposta/desculpa, exigi que me dessem informações específicas sobre a situação do DUA ainda naquele dia. Na tarde do dia 26 de agosto, a Sra. Carla Brandão referiu-me, por mail, que o DUA ainda não se encontrava emitido devido ao período de férias e à greve do IRN. Que deveria, no entanto, recebê-lo no prazo de duas semanas. Hoje, dia 27 de agosto, resolvi perder algumas horas e dirigi-me a um balcão do IRN para averiguar até que ponto correspondia à verdade o que me tinha sido referido. Fui informada que o registo só ocorreu na tarde do dia 26 de agosto, em Castanheira de Pera. Como o sistema informático está programado para assumir os registos à meia noite, o DUA terá a data de hoje. Concluo, portanto, que a Gamobar é uma empresa repleta de funcionários que faltam à verdade, que procuram ludibriar os clientes, que têm uma conduta irresponsável e indiferente para com os danos que causam aos clientes. Importa vender, faturar de qualquer modo. Assumir responsabilidades, prestar um serviço de qualidade que deixem os clientes satisfeitos, com vontade de voltar e de recomendar a empresa, não é com a Gamobar.