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GNR - Abordagem agressiva e abuso de poder

Sem resolução
1/10
Cristina Salsinha
Cristina Salsinha apresentou a reclamação
8 de agosto 2017

No passado domingo, dia 6 de agosto, pelas 22h23m sou interpelada pelo veículo Toyota Navarra com matricula GNR j.2890 quando me encontrava parada na berma após ter passado o sinal amarelo que ao aperceber-me que não tinha tempo de parar em segurança pois quando estava a sobrepôr o semáforo foi quando o mesmo mudou para laranja e circulava um veículo atrás de mim, que receei que embatesse na traseira da minha viatura. Veículo esse de pessoas amigas, motivo pelo qual eu encostei um pouco à frente para esperar pelas mesmas. Circulava na N378 em direção a Lisboa e o veiculo da GNR vinha da Rua Dr. Alberto Leite no mesmo sentido
Nisto pára o veiculo militar atrás de mim e saíram cerca de 5 ou 6 militares da viatura e cercaram de forma intimidante o meu veiculo provocando medo aos meus filhos menores com 11 e 12 anos respetivamente.
O militar Pedro Vara interpelou-me de forma agressiva sem sequer dar uma saudação e pediu apenas os meus documentos e os do veículo enquanto os outros militares, revistavam o veículo (selo, pneus e outras situações que entenderam como necessário) provocando estado de ansiedade em todos os ocupantes do veículo.
Saí da viatura e apenas me dirigi ao militar em questão e questionei o porquê de todo aquele aparato porque tinha crianças no carro já nervosas e não estava a entender o que poderia ter feito para estarem a proceder daquela forma, o militar Pedro Vara continuando com um tom agressivo informou-me que me iria autuar por ter passado o sinal vermelho. Neguei de imediato os factos que o mesmo relatava ao qual o mesmo prontamente e num tom abusivo respondeu:
- Então se não passou o vermelho vai ser autuada por passar o sinal laranja!!!
Confesso que já nervosa questionei e num tom extremamente indignado o porquê de estar a ter uma postura daquelas e a faltar à verdade quando sabia perfeitamente que eu não cometera qualquer infração. Disse ao mesmo que não só não tinha dinheiro para pagar qualquer multa como não o iria fazer porque as suas afirmações eram falsas. O militar em questão, pareceu-me a mim, ressalvo que ao ver o meu estado nervoso ainda me provocou mais com a resposta que me deu. Fiquei totalmente desorientada sem perceber o porquê daquela atitude. até que o discurso tomou um rumo que me recusei a continuar a falar com o mesmo e dirigindo-me ao guarda Silva que não parava de repetir, perante a minha manifesta indignação que quando eu parasse de ser mal educada que falava comigo quando eu estava apenas nervosa com toda aquela situação e com os meus filhos a chorarem no carro. Sendo eu mãe solteira de três menores apenas questionava e a ser verdade num tom de voz exaltado se sabiam o que estavam a fazer, pois eu não tenho nem para dar um pouco a mais aos meus filhos quanto mais para pagar multas injustas.
O Militar Pedro Vara perante o meu gesticulo de alguém que está nervoso abordou-me novamente com uma total falta de respeito pelo ser humano e disse para eu não lhe apontar o dedo, e não era o que eu estava a fazer, estava apenas a gesticular, proprio do meu estado nervoso perante tamanha injustiça e humilhação. A dada altura informei o guada Silva para passar então a multa que não queria mais conversa porque estava demasiado nervosa e que no dia seguinte iria agir em conformidade e o mesmo continuou a dizer que eu estava a agir desrespeitosamente, continuando a agravar o meu estado nervoso. A dada altura solicitei ser levada pelos militares ao posto, porque me estava a sentir humilhada, ao qual os mesmos negaram, disseram que se eu quisesse que fosse lá eu. Nisto e por breves momentos os ânimos acalmaram e demoraram quase dez minutos atrás do veículo dos mesmos e eu à espera com os miúdos assustados a chorar no carro. E mesmo perante a presença das minhas duas testemunhas que afirmaram que eu não cometera qualquer transgressão, os mesmos ignoraram-nas completamente.
O guarda Silva e um outro militar do sexo feminino abordaram-me novamente com uma multa de 74,83€ por passar o sinal vermelho. Voltei a ficar desorientada e disse que não assinava nada, inclusive a licença provisória que me passaram,
Sinto-me totalmente chocada e indignada com o procedimento de pessoas que deviam zelar pela segurança das pessoas e não humilhá-las sem saberem se a pessoa é ou não uma pessoa idónea.
Não compreendo o procedimento e o porquê de me terem apreendido a minha carta de condução quando eu afirmo e contestarei até ao ultimo da licença válida por 6 meses as falsas acusações do militar Pedro Vara.
Ao recusar-me a assinar a multa e após a pessoa que me acompanhava na minha viatura e aos meus filhos me ter convencido a assinar a licença mantive a postura de não assinar a multa, pois julgava de forma ignorante que ao assinar estava a concordar com a multa. Não o fiz para afrontar ninguém. O guarda Silva perante a minha recusa em assinar o auto não me o entregou e ficou com o mesmo.~
Questionei o guarda Silva acerca da identificação do militar >pedro Vara ao qual o mesmo afirmou que a identificação do militar em questão constava no auto de contra-ordenação que eu não queria assinar por isso se quisesse qualquer informação tinha o nº do auto no canto superior direito da licença, e no meio da minha indignação ainda me mandou despachar porque já tinham outra ocorrência!!!!!
Dirigi-me após este triste episódio ao comando da GNR de Sesimbra para apresentar queixa do militar Pedro Vara e a mesma foi-me negada pelo guarda que estava de serviço após ter contatado o comandante que o mesmo teria que estar presente!!! Pelo que se eu quisesse poderia ir ao posto no dia seguinte!!!!Pedi então o livro de reclamações mas acabei por não reclamar pois a minha intenção era apresentar queixa. O guarda facultou-me o numero do posto para eu contatar o comandante.
Assim fiz ao dia de hoje, 8 de agosto e qual o meu espanto quando após expôr a situação e naturalmente indignada e o timbre do discurso de qualquer pessoa indignada nunca é calmo mas nunca faltando ao respeito ao mesmo, indicou que os militares estão perante muitos indivíduos que não me recordando dos termos que usou referiu-se a "bandidos", palavras da interpretação que fiz ao que respondi prontamente que eu não sou uma dessas pessoas e que tanto eu como os meus filhos merecíamos, por mais que efetivamente eu tivesse errado, respeito pela nossa integridade. Afirmei como continuo a afirmar totalmente indignada que levarei este caso até às ultimas estâncias, inclusive o ministro da Defesa Nacional, a assembleia da republica...leiga que sou na matéria mas apenas desesperada por justiça, qualquer organismo que me ajudasse a provar a minha inocência e a conduta incorreta por parte do militar Pedro Vara começou aos gritos a dizer que eu não o deixava falar e que passo a citar já tinha visto o "filme todo e que tipo de pessoa sou" perante o meu silêncio para que pudesse então falar e o mesmo não parava de gritar até que tive que interromper a chamada e ser assistida por colegas de trabalho pelo meu estado de nervos.

Data de ocorrência: 8 de agosto 2017
Cristina Salsinha
Cristina Salsinha avaliou a marca
16 de fevereiro 2021

Nada a dizer

Esta reclamação foi considerada sem resolução
Comentários
10 de fevereiro 2018

não conheço a palavra Bofia e se considera choradeira... tem filhos... já levou com estes militares a humilharem-no e com os seus filhos no carro a chorar assustados ???? vontade de desatar numa choradeira ficou é com este tipo de comentarios infelizes Amilcar Alho