Infor Z - Produto vendido com defeito sem devolução

Desde o inicio que o cliente nos acusou de má fé. Até ao momento em que o cliente referiu que havíamos pegado na fita partida e deitado fora (depois de lhe dizer-mos que a fita não vinha junto ao teclado), em tempo algum lhe dissemos que a fita não ia partida, pois, não teríamos prova que indicasse o contrário. Como tal, dizer que lhe tínhamos aceitado o retorno depois de lhe fazer entender que tinha culpa, é nada mais que uma grande calúnia.
Como não tínhamos forma de confirmar a possibilidade da fita já ir partida, solicitámos a devolução do produto para a nossa loja, pois, era nossa intenção confirmar, por exemplo, se a fita apresentava vestígios de cola, pois, indo partida debaixo da fita com a cola, deveria notar-se. Quando o teclado chegou, por CTT em correio normal, sem qualquer registo, a primeira coisa que procurámos foi a parte da fita que estava partida. E, junto ao teclado não vinha a dita fita partida.
Solicitámos assim que nos fosse enviada a fita. O cliente respondeu que tinha enviado a fita partida colada ao teclado com fita cola e, aí, não, não aceitamos isso. Podemos não ter certeza que a fita não fosse partida, mas que ela não veio devolvida, isso temos certeza!
Nas nossas condições de devolução, que, para além de terem a obrigação de confirmar quando fazem a encomenda, ainda enviamos um papel junto a cada encomenda, referimos claramente que o cliente tem 15 dias para devolver o produto com defeito. O cliente enviou-nos o produto 20 dias depois...mas isso era ultrapassado.
Juntamos uma imagem onde se pode verificar a fita(a verde) e onde está a ponta da mesma que ficou colada ao teclado(a vermelho). Podemos verificar que a fita foi partida fora da fita maior e não por baixo. Eventualmente só se vinha colada noutro sítio, mas isso, pela análise visual que fazemos a todos os produtos antes do envio, seria certamente visto.
Se a nossa intenção não fosse averiguar a verdade da situação, teria sido mais fácil alegar que nunca tínhamos recebido o produto de volta e que tinha extraviado nos CTT, não?!
Perante isto, deparamos com uma quantidade de entidades de defesa do consumidor, mas quando tentamos uma que defenda os vendedores, nem uma...pelo menos que conheçamos. Nem conseguimos um apoio jurídico, em lado nenhum.
As empresas que trabalham nesta área na maioria dos casos, mesmo com uma certeza de 99% de que o produto foi danificado pelo cliente, acabam por suportar o prejuízo para que, à semelhança deste caso os clientes não venham denegrir a imagem de quem trabalha com seriedade.
Os problemas são colocados na hasta pública desta forma fácil por parte do consumidor, em que estas entidades nem se dão ao trabalho de averiguar a veracidade das afirmações antes de as publicarem.
Onde é que existe uma plataforma que permita às empresas marcar os consumidores como não confiáveis?!
Este caso em concreto, como todos os que nos têm passado pelas mãos, iria ter a mesma resolução, e iríamos acabar por suportar nós o prejuízo, justa ou injustamente. Mas, com a atitude do cliente em causa, que a primeira ferramenta que utilizou foi a nossa descredibilização, então, vamos aguardar por um enquadramento legal da situação. Mais não seja, para nós ficará a experiência e talvez uma solução para nos precavermos de certas situações.
Aguardamos assim, um parecer por parte desta entidade, que recebeu a queixa do nosso cliente.

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