Nesta altura do ano milhares de veraneantes procuram Vila Praia de Âncora para alguns dias de praia; há várias gerações que muitas famílias escolheram esse destino de férias e , nos últimos anos tem aparecido novos visitantes, nomeadamente da Galiza ; a simpatia das pessoas, os preços acessíveis, a qualidade da praia, as melhorias urbanas que se tem evidenciado nos últimos anos e culminando, neste ano, com a atribuição da Bandeira Azul , convenceram as pessoas de que Vila Praia de Âncora é um bom destino de férias; mas pode ser destruído em poucos dias o que demorou décadas a construir-se ...
A recolha do lixo, que era muito eficiente , já não se faz ; o ecoponto mais próximo da minha casa ( cruzamento da rua Laureano de Brito com a rua João Alves da Devesa) não é despejado pelo menos há 5 dias ( cheguei a Âncora na Quinta de manhã e já transbordava) ; outro, relativamente próximo, na marginal, estava igual .
Até um macaco, o Gervásio, aprendeu a separar o lixo... mas em Âncora voltamos à idade da pedra e colocamos todo o lixo misturado nos contentores de resíduos indiferenciados porque, pelo menos esses foram despejados hoje de manhã , ou no chão quando até esses contentores não comportam mais lixo.
Para não reclamar levianamente, fui agora ( 18 de Julho às 21.40) à rua , levar 3 sacos de lixo ( um de restos de cozinha, outro de embalagens e uma garrafa ), mas ficaram no chão ; todos os contentores, mesmo os de lixo indiferenciado , estão repletos ; o ecoponto da marginal, também está cheio.
Curiosamente, nunca foram tão elevadas as taxas municipais de recolha de resíduos sólidos.
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