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Partners Finances - Falta de transparência e seriedade
Fiz um pedido de crédito consolidado, à Partners Finances. Após ter enviado toda a documentação que me foi solicitada e respetiva análise, por parte da financeira referida, o crédito foi-me concedido, tendo sido sediado numa instituição bancária.No dia em que fui à instituição bancária, assinar o contrato de empréstimo,verifiquei que o capital que foi disponibilizado na minha conta, correspondia a menos 2800€, relativamente ao montante por mim solicitado. Não fui informada pela PARTNERS FINANCES que o valor a transferir para a minha conta, seria inferior ao solicitado. Sendo que o crédito por mim solicitado, se destinava a amortizar na totalidade,outros 2 créditos já existentes, o montante que foi disponibilizado na minha conta, foi insuficiente. Assim, não pude liquidar os dois créditos,tendo feito apenas uma amortização parcial, o que me conduziu a um sobre endividamento, uma vez que neste momento me encontro a pagar uma mensalidade ao BPI,no valor de 215€ outra mensalidade à CGD ( embora esta seja inferior, devido á amortização parcial que efetuei), de 95.28€, para além de 428€ que estou a pagar de mensalidade ao banco Santander Totta, onde está sediado o crédito consolidado, aqui referido. Após ter percebido a situação de sobre endividamento a que tinha sido conduzida, enviei para a Partners um mail dirigido à conselheira de crédito que me tinha instruído o processo ,tendo manifestado o meu inteiro descontentamento. Dias depois, recebi uma resposta também via mail, absolutamente inconclusiva. Passo a apresentar a resposta que me foi enviada, por parte da PARTNERS, que considero no mínimo, negligente: Desde inicio e conforme telefonemas e emails trocados que dado a sua taxa de esforço face aos rendimentos declarados, bem como às condições de crédito contratadas junto da CGD, que o financiamento lá efectuado nunca foi considerado para a consolidação de créditos efectuada com a ajuda da Partners Finances.
"Quando lhe apresentamos as condições de aprovação, bem como os custos da mesma, por escrito, no dia 18-01-2016, a senhora respondeu-nos também por escrito com o nosso contrato de prestação de serviços anexo e assinado, indicando que afinal (e apenas nessa data e por escrito) que o valor que tinha em dívida junto da Cofidis era de 6.999,35€.
Tendo em conta esta situação, indiquei-lhe que caso os restantes créditos não tivessem sofrido também aumento de valor, o montante aprovado já incluindo o valor dos custos ainda era suficiente para a liquidação dos créditos, por forma a que ficasse apenas com este novo financiamento e o da CGD, perfazendo uma mensalidade total destes créditos de 898€, ou seja, uma poupança mensal face ao que actualmente paga de 41€ e redução para 3 financiamentos (1 crédito habitação + 2 créditos ao consumo).
Após a contratação do crédito junto do Banco no dia 22-01-2016 a senhora ligou-nos a indicar que afinal o crédito da Cofidis era de 7.098,80€, o crédito do BPI tinha em divida mais 259,10€ do que foi indicado e que fazendo as contas existia uma diferença de 1.700€ para o realmente necessitava. Tendo em conta a situação e dado a análise às taxas de todos os créditos que tinha em curso, sugeri-lhe liquidar todos pela totalidade e o do BPI amortizar por forma a ficar em divida apenas estes 1.700€, dado que se iria reflectir na mensalidade e no prazo, podendo não lhe dar a poupança dos 41€ mas também não lhe aumentaria os encargos mensais e reduziria bastante as taxas cobradas e o número de créditos que tinha em curso.
Como há-de entender, não podemos ser responsáveis por os valores que nos comunicou ser substancialmente acima dos que inicialmente nos enviou, dado dependermos do cliente para nos dar esses elementos com a maior correcção para que a solução encontrada seja de facto a mais adequada."
A informação dos valores que são referidos na resposta, relativos à COFIDIS, foi cedida por mim, à Senhora Ivone Pereira, uma vez que o Mapa de Responsabilidade de Crédito, não se encontrava na altura, atualizado. No entanto, os valores por mim cedidos, não foram tidos em linha de conta, na sua totalidade.
Devo informar que a senhora Ivone Pereira se manisfestou muito atenciosa, na fase inicial de todo este processo, uma vez que me contactou algumas vezes, referindo a urgência de eu assinar o contrato de prestação de serviços, relativo à Partners, para que o pudesse enviar para o banco e assim, tornar célere a concessão do crédito. O valor da comissão de prestação de serviços, por parte da Partners, foi-me imputada, tendo sido o valor respetivo, descontado no montante total do crédito que me foi concedido, do que discordo inteiramente, uma vez que a Partners angariou mais um cliente para o Santander Totta. não fui esclarecida NUNCA,a que se destinavam os quase 2800€, deduzidos do valor total do empréstimo, por mim solicitado. Apenas me apercebi que o referido valor tinha ficado cativo no banco, quando consultei o extrato bancário, do banco Santander Totta.
face ao exposto,não posso deixar de manifestar a minha revolta, bem como não posso deixar de me sentir ludibriada.
No seguimento da sua reclamação, cumpre-nos informar o seguinte:
A Partners Finances é uma empresa séria e digna, direccionada para o cliente e que procura sempre a melhor solução de crédito, ajustada as necessidades e objectivos de quem nos procura.
Toda a nossa actividade é pautada pela transparência e rigor.
Temos inúmeras parcerias bancárias e só trabalhamos com bancos e financeiras regulamentadas pelo Banco de Portugal.
Os nossos profissionais são pessoas idóneas e altamente formadas para o âmbito das suas funções.
A nossa análise é totalmente gratuita e livre de qualquer compromisso para o cliente.
A Partners Finances unicamente se remunera pelas operações de crédito financiadas, de ressalvar que mesmo que exista uma operação de crédito aprovada, mas que por algum motivo não seja formalizada, a Partners Finances não cobra qualquer valor ao cliente.
Sempre que existe uma operação de crédito aprovada, a mesma é comunicada ao cliente por telefone e por email, onde são expostas todas as informações disponibilizadas pela instituição que aprovou o credito e o custo dos nossos honorários. Posto isto e com o cliente esclarecido, caso a sua vontade seja em avançar com o financiamento é enviado um contrato de prestação de serviços para o cliente ler, analisar e assinar.
Neste contrato é mencionado o valor da operação a concretizar, o prazo da mesma e o custo do nosso serviço.
Só após o contrato de prestação de serviços assinado é que se prossegue com a formalização do crédito.
Neste caso concreto, tudo decorreu dentro da normalidade, a documentação foi recebida pela nossa empresa, a analise foi feita e o processo de crédito foi submetido aos nossos parceiros bancários, tendo sido posteriormente aprovada por um banco.
As condições de aprovação foram detalhadamente explicadas à cliente via telefone e email e o contrato de prestação de serviços foi assinado pela Sra.
Da nossa parte sempre houve uma total disponibilidade para esclarecimento de qualquer questão.
Se por algum motivo a Sra não concordava com qualquer condição do crédito ou com o valor dos nossos serviços, nós não fomos informados de forma alguma. A Sra assinou o nosso contrato de prestação de serviços e a assinatura do mesmo, pressupõe a compreensão e concordância com todos os dados nele inscritos.
Relativamente aos 2800€ que a Sra refere e à menção que faz de um cativo bancário, a Partners Finances, desconhece ao que se refere e neste sentido pediu esclarecimentos ao gerente do Banco da Instituição que financiou a operação em causa.
Segue transcrição da resposta:
"Boa tarde Lurdes,
Conforme nossa conversa telefónica, e na sequência de leitura atenta dos vários documentos anexos ao email, esclareço que:
No dia em que a cliente D Teresa Canhão se deslocou ao Banco para formalização do crédito, e antes da emissão do contrato foi cabalmente esclarecida acerca dos montantes, isto é: montante do empréstimo (valor a ser creditado na respectiva conta de depósitos à ordem) e montante total do empréstimo com englobamento( referente aos montantes de seguros, e demais custos de formalização e impostos), na sequência aliás da simulação anteriormente facultada;
Não percebemos a que é que a cliente se refere quando fala em “cativo de 2.800 €”, dado que não existiu qualquer cativo, todavia esta questão poderemos apenas esclarecer junto da D. Teresa, tendo em atenção que movimentos da conta da cliente só à mesma dizem respeito; pelo que o dever de sigilo não nos permite outras considerações;
Não temos qualquer conhecimento, como é óbvio, das conversas mantidas entre a cliente e a interlocutora da Partners, pelo que não podemos opinar sobre o tema."
O descontentamento da cliente, deve-se ao facto de ter incrementado valores a liquidar, entre o momento da nossa análise, a aprovação e a data da formalização do crédito. Contudo, a Partners Finances é alheia a esta situação.
Concretamente, podemos afirmar que se a aprovação não servia os seus interesses a Sra não devia ter avançado com o crédito e teve várias oportunidades para o fazer.
Ora vejamos:
1 - Quando recebeu o nosso email com as condições de aprovação. Se a aprovação não servia os seus interesses, deveria ter recusado;
2 - Quando recebeu o nosso contrato. Se o mesmo não estava em conformidade com o exposto anteriormente, não o deveria ter assinado;
3 - Quando foi ao banco e o Gerente lhe deu, novamente, conhecimento de todas as condições do financiamento. Se o mesmo não estava ajustado ás suas necessidades, não devia ter avançado.
A Partners Finances, lamenta o seu descontentamento e encontra-se disponível para analisar uma solução alternativa. Contudo nega qualquer falta de transparência e rigor.
Atentamente,
Lurdes Ferreira
Responsável Produção
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