Ontem fui multada por, alegadamente, ter transposto uma linha contínua. Estava eu já no interior do parque de estacionamento de um restaurante em Valongo quando dois polícias entram no parque, a pé, e um deles me aborda de forma hostil perguntando se tinha visto a contraordenação muito grave que tinha acabado de cometer. Fiquei muito confusa. Qual não é o meu espanto quando acompanho os agentes ao exterior e me deparo com um troço de via pública que teria sido repavimentado recentemente e, portanto, não possuía qualquer marca rodoviária. Ou seja, a linha contínua que o agente Fernandes insistia que eu tinha transposto, afinal não existia. E eu, não conhecendo a zona, na ausência de linha, não tinha como adivinhar que já lá tinha existido antes. Até porque havendo rampas de acesso a garagens poderia perfeitamente haver uma linha interrompida naquele ponto.
O mais grave no meio de tudo isto é que estavam 7 polícias no local, todos acabaram por reconhecer que efetivamente as marcas estavam em falta mas ainda assim o agente Fernandes achou por bem multar-me.
Paguei a multa no momento, até porque me disseram que se não o fizesse iriam apreender os meus documentos por tempo indeterminado, mas acredito que esta multa foi passada de forma indevida e abusiva.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 20 de março 2024
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