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Real Colégio de Portugal - Resposta a reclamação

Sem resolução
Sandra Gonçalves
Sandra Gonçalves apresentou a reclamação
8 de setembro 2018

Exmos senhores,

Na passada semana enviei esta reclamacao por email à direccao da escola real portuguesa.

"Exmos Senhores:

O meu nome é Sandra Goncalves. Contacto-vos, pois nunca na minha vida profissional ou social fui tão desrespeitada e tratada com tamanho desprezo, descaso e falta de ética profissional como esta tarde na vossa Real Escola. Passo então a explicar o caricato episódio de que fui alvo.

Sou professora do grupo de recrutamento 330/350 e fui contactada pela vossa diretora pedagógica, Sandra Cunha, para uma entrevista a realizar hoje às 15h. Estive 45 minutos à espera de ser chamada para esta entrevista, quando me dirijo à secretaria e pergunto se havia sido anunciada, respondem-me que deveria enviar um e-mail à pessoa em questão para saber pormenores sobre o seu atraso. Não só enviei um e-mail como decidi imediatamente telefonar à senhora Sandra Cunha. Para meu espanto, a senhora Sandra atendeu o telefone de um espaço que claramente seria um restaurante ou café, pois ouviam-se barulhos de fundo como talheres, louças e pessoas a conversar.

Perante a minha questão sobre a nossa entrevista a senhora Sandra Cunha não só não se desculpou pelo seu atraso, como não soube referir a que horas estaria disponível para me atender, questionando-me se eu não poderia esperar ainda mais. Ora, eu não posso esperar por uma profissional que marca uma entrevista para uma determinada hora, não aparece à hora marcada e nem sequer se encontra no local da entrevista. Para além de ter despendido do meu tempo para me deslocar ao local, tive, também, custos de deslocação que ninguém me devolve.

Tempo é dinheiro e o silêncio da senhora Sandra Cunha ao saber de antemão que estava a falhar ao compromisso que tinha ficado agendado é indesculpável.

De facto a impontualidade e o amadorismo é característica dos portugueses, mas a forma como está a banalizar-se, como se de cultura se tratasse, é assustador.

Cabe às chefias e à administração desta escola, coordenação e controle dos seus colaboradores para que a sua imagem não seja denegrida com situações menos agradáveis como esta de que fui alvo. Este tratamento que suponho, foge aos padrões de qualidade, educação e bom senso de toda e qualquer empresa ou instituição fidedigna não pode ficar impune e tem de ser evitado.

Agradeço o tempo disponibilizado na leitura desta reclamação e aguardo uma resposta ao meu desagrado. Mais informo que continuo disponível para uma entrevista, com alguém que, de facto, honre o trabalho dos outros e em especial dos professores.

Com os melhores cumprimentos,

Sandra Gonçalves"



Nunca obtive resposta da direcao da escola que ao invés de me responder desculpando-se pelo sucedido, recebi uma resposta da pessoa ao qual reclamei cheia de calunias à minha pessoa:

"Estimada senhora,

Espero que compreenda a demora na resposta, mas tinha assuntos mais importantes a tratar.


Compreenda também que somos uma instituição de ensino e por essa razão estamos habituados a lidar com birras.

A informação que detalha no seu “email” torna-se interessante quando é analisada de diversos pontos de vista, permita-me portanto que lhe responda por temas.




Relativamente à contextualização e aos factos:


Sabemos bem que os detalhes que apresenta na sua contextualização não correspondem à verdade e que estão viciados por exagero.

Tomou como verdadeiras suposições suas acerca do local ou barulhos que ouviu através do telefone e num exercício de especulação partiu logo para o julgamento (mais adiante finalizou com a sua sentença). Este tema nem merece qualquer explicação adicional, pois elas seriam abundantes.

Infelizmente o atraso aconteceu, mas ambas sabemos que na nossa conversa telefónica lhe pedi desculpa pelo atraso e lhe estimei o tempo que demoraria a estar disponível. Percebo afinal que não queria ouvir.

Esqueceu-se, no entanto, de mencionar que tratou de forma desenobrecida as pessoas que a atenderam na secretaria.

Portanto, ao ler a sua mensagem e em consciência da verdade dos factos, percebo que descreveu uma versão desalinhada da realidade, talvez nascida da visão toldada de alguém cheio de si e que precisa de sentir que tem razão a qualquer custo.

Formulou informação especulativa e tratou-a como axiomas para produzir julgamentos de valor sobre alguém que nunca conheceu e garantidamente nunca poderá afirmar que conheceu. Utilizou os mesmos julgamentos para insinuar falta de controlo por parte da Administração do Colégio, aproveitando para papaguear sobre temas que claramente não patenteia. Para melhor fundamentar as suas teorias, abordou dois temas aos quais gostaria também de deixar considerações.



Ao falar de tempo e dinheiro, deixe-me recordar que ninguém a obrigou a comparecer na entrevista, ninguém lhe prestou detalhes sobre o conteúdo ou dos participantes nem tampouco lhe disseram qual a duração que a mesma iria ter.

Portanto, imaginemos que a reunião tinha acontecido e que as condições não eram do seu agrado. Exigia também (e com os mesmos modos) compensações pelo tempo e dinheiro despendido? É coisa que costume fazer habitualmente nas entrevistas de trabalho a que vai? Assumiu porventura que a entrevista para o nosso Colégio teria duração curta e marcou imponderadamente outros compromissos (tal como afirmou no seu telefonema)? Como explicaria a sua falta a esses compromissos se a nossa entrevista tivesse uma duração de 2 horas?



Relativamente à antropologia social:

A sua mensagem torna particularmente evidente que segue uma corrente de pensamento generalizadora e pouco abonatória para os Portugueses (creio que seus compatriotas e antepassados) e que estamos acostumados a ouvir muito na altura das férias de verão, Natal e Páscoa. Esta corrente costuma ser seguida pelos mesmos que se comportam como “santos” e respeitam os outros quando estão fora do seu país, mas depois fazem exactamente o oposto quando regressam.

Nessa corrente de pensamento, os Portugueses quando estão em Portugal são irresponsáveis, amadores e só ganham realmente valor a partir do momento que passam a fronteira. Devem por isso ser confrontados a todo o momento por aqueles que foram iluminados pelo brio e profissionalismo estrangeiro. Assim, quais paladinos do profissionalismo, algumas pessoas sentem que devem tomar a si a responsabilidade de purgar os Portugueses dos seus males, servindo-se de qualquer situação para invocar a perfeição que adquiriram no estrangeiro.

Revejo no seu texto muito deste pensamento, mas lamento desiludi-la na sua cruzada. O Real Colégio de Portugal é uma escola multicultural e condecorada diversas vezes por essa virtude, mas existem cá muitos Portugueses.

A não ser que pretendesse trocar todos os Portugueses por alemães ou outros, teria sempre que trabalhar com Portugueses em Portugal. Daqueles que, mesmo sem conhecer, acha que sofrem de amadorismo generalizado.



Para concluir:

Tenho que lhe dar crédito por ter sido genuína e por se ter revelado logo desde os primeiros segundos. Caso a reunião se tivesse concretizado, poderia ter cometido o erro de a aconselhar à nossa Administradora e virmos todos a sofrer com conflitos generalizados que seguramente iriam acontecer.

Não existe espaço algum que consiga acomodar durante muito tempo um ego tão cheio de pedantismo e soberba.

Desejo-lhe um excelente resto de dia e muito boa sorte na sua cruzada.


Sandra Cunha"


Agradeco resolucao desta falta de respeito e profissionalismo tanto da direccao como da senhor diretora pedagogica. Uma pessoa deste calibre nao deveria estar a tratar de nada relacionado com a palavra pedagogia.

Aguardo.

Data de ocorrência: 8 de setembro 2018
Esta reclamação foi considerada sem resolução
Comentários

Li as duas cartas e não vou opinar sobre os factos, pois precisaria conhecer melhor a situação.
No entanto, e limitando-me ao modo e à forma como as descrições são feitas, pois isso é claramente sugestivo, devo dizer que a senhora Sandra Cunha é mal educada, arrogante, desrespeitadora e, ela sim, com uma dose de pedantismo acima da média.

Também não percebo de que reclama! Porque teve que esperar? Porque a Diretora estava atrasada para a sua entrevista e pediu desculpa? (Até hoje nunca fiz uma entrevista em que não tivesse que esperar!) Fez uma reclamação e não queria obter resposta? A resposta da Diretora Pedagógica até foi muito suave!

Ver perfil de
9 de setembro 2018

Na minha opinião estiveram as duas muito mal, a queixosa porque não soube informar entender que atrasos e imprevistos acontecem, e partiu para o julgamento da pessoa em questão sem lhe dar qualquer margem de defesa! O e-mail a direção da escola é claramente uma tentativa de prejudicar profissionalmente a pessoa em questão!
E mais, uma vez que a principal interessada na entrevista era a própria, poderia ter mostrado um bocadinho mais de humildade, mas aparentemente até o pessoal da secretaria apanhou por tabela! Depois, qual o propósito da reclamação? Obrigá-los a marcar outra entrevista com outra pessoa, que não a que esta designada para tal, só porque amuou?
Quanto a visada na queixa, a sua resposta mais não é que pura falta de educação! Dar-se ao trabalho de responder com o único intuito de ofender é de muito baixo nível! Mais baixo nível ainda, é meter na conversa quem nada tem a ver com o assunto, uma vez que vai buscar para a conversa os portugueses que vivem fora de Portugal, atribuído-lhes claramente um qualquer “estereótipo” como se só esses achassem Portugal ruim... essa senhora sim, faz parte do grupo de pessoas preconceituosas, e possivelmente recalcadas que se coçam com o bem suceder da vida de esses portugueses! Se não faz, parece, uma vez que os foi buscar a conversa! Valia mais estar quieta, sempre mostrava alguma classe... foi muito mal educada!

Estimada Maria. Se reparar no texto, foi a reclamante que insultou os portugueses na frase "De facto a impontualidade e o amadorismo é característica dos portugueses, mas a forma como está a banalizar-se, como se de cultura se tratasse, é assustador."
A falar assim, imagino o que terá dito na altura.
Se for ver outras reclamações da mesma verá que esteve uma temporada fora do pais.

Ver perfil de
9 de setembro 2018

Caro Miguel Duvall, eu vi, e tal como tentei explicar, o facto de a senhora Sandra ir buscar isso como forma de insulto, é baixo! Além de que meteu milhares de pessoas que ela não conhece nem nunca vira a conhecer no mesmo saco! Para quem começou a acusar alguém de fazer juízos de valor, ao dizer isto ela está a fazer o que? Eu continuo a achar que deviam estar as duas caladas! Nenhuma está bem na fotografia, lamento!

Esta reclamação é surreal.
Antes de ser contratada já arranjou problemas com a chefe, a secretaria e com os colegas professores por causa da conversa do amadorismo. Ia para lá trabalhar em que condições?
A resposta que recebeu é uma pura lição de pedagogia e patriotismo de alguem que se sentiu ofendida na honra e tambem enquanto cidadã Portuguesa. Quem é que é atacada desta forma forma e fica calada? Qual é o Portugues que se ouve uma coisa destas e não se defende.
Quis tomar uma posição de força, mas acabou por levar com uma resposta de adulto e ao que parece enviada especificamente a si. Só se prejudica ao vir para aqui publicar conversas privadas. Já devia estar com um advogado à perna.

Li tudo e devo dizer que esta senhora que se intitula por Sandra Cunha não pode ser a Directora pedagógica de lado algum... Possivelmente tem alguém acima dela, que pertence à família ou lhe deve favores. À senhora Sandra Marques posso-lhe dizer que ainda bem que isto lhe aconteceu porque caso tivesse sido contratada, iria passar por bem pior.

Com os melhores cumprimentos,
Catarina Marques

Cara Sandra Gonçalves, trabalhei nesse colégio algum tempo e muito sinceramente fico feliz por não ter passado da entrevista. Esta situação pela qual passou apenas foi uma amostra do futuro que aguardava por si caso fosse selecionada. Perdeu apenas uma hora da sua vida eu perdi lá dois anos...