Na entrada do jogo de sábado passado, dia 5 de Maio de 2018, na porta 1 do estádio de Alvalade, fui revistada por uma funcionária da empresa de segurança 2045. Como normal revistou-me revistou a minha mala e disse-me que eu não poderia entrar com um batom de tratamento (uma bisnaga de creme que nem o tamanho de um dedo tem) que não foi barato, com a justificação de que "Maquilhagem não pode entrar". Tentei explicar à senhora que aquilo não é maquilhagem, é um tratamento sem o qual não poderia estar mais de uma hora sem sentir desconforto mas, ela, irredutível disse "Maquilhagem não entra" (pelo que li isto não consta no regulamento do estádio). Lá foi o meu batom bisnaga que não tem o tamanho de um dedo e foi caro para o lixo, para poder entrar para ver o jogo. Percebo que a senhora estava a fazer o seu trabalho, esta reclamação não é contra ela, no entanto, fez-me deitar 10 euros fora comprados à pouco mais de 5 dias.
Por mim, a história teria ficado por ali apesar de ter ficado no prejuízo. No entanto, entro no estádio e deparo-me com petardos a ser rebentos, tochas a ser atiradas para o campo e algo na bancada a baixo da minha pegou fogo e teve de ter intervenção de bombeiros, deixando umas quantas pessoas a pessar mal por causa do fumo, incluindo eu. Desta vez, até foguetes entraram...
Bom, meus senhores, se um comum adepto não pode entrar com uma bisnaga que não faz mal a ninguém, podem os "grupos de adeptos organizados" entrar com material que pode ferir alguém?
Desculpem, mas não consigo perceber como é que estas coisas se passam, como passa pelas empresas de segurança e continua a não acontecer nada.
Se são tão rígidos para uns tem de ser rígidos para os outros, independentemente de se falta 2 horas para começar o jogo ou 15 minutos.
Como adepta presente e sócia do clube não consigo perceber como é que isto acontece.
…
Voltaria a fazer negócio? Não
Para deixar o seu comentário tem de iniciar sessão.