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O ano passado, foi publicado um total de 1.136 reclamações dirigidas à Segurança Social, uma redução na ordem dos 9%, em comparação com o ano de 2022, onde se observaram 1.248 queixas. A tendência decrescente parece manter-se este ano. De janeiro a 7 de fevereiro, o Portal da Queixa contabilizou 118 reclamações dirigidas à Segurança Social, sendo que, no mesmo período homólogo de 2023 verificaram-se 158 participações e, em 2022, foram registadas 170.
Este ano, entre os apoios/subsídios mais reclamados pelos contribuintes estão no topo da tabela o subsídio de desemprego, com uma fatia de 22.2% das queixas, seguindo-se o subsídio parental, a recolher 12.7% das reclamações e o subsídio de doença, a gerar 12,3%.
A reforma é quarto apoio da Segurança Social mais visado pelos portugueses, a absorver 11,1% das reclamações. Já o complemento solidário para idosos, acolhe 7,9% das participações registadas, e a pensão de sobrevivência e a prestação social para a inclusão, ambas com 4.8% das queixas.
De acordo com os dados do Portal da Queixa, entre os principais motivos de reclamação, em 2024, estão: Falta/Demora para responder (43.6%); Atraso no pagamento (19.8%); Solicitação indeferida (14.9%); Erro nos valores (11.9%); Mau atendimento (5%) e Problemas na obtenção do NISS (4%).
Segurança Social com baixos indicadores de performance
Apesar da redução do número de reclamações dirigidas à Segurança Social, a entidade continua a registar no Portal da Queixa baixos indicadores de performance no que se refere à resposta aos problemas que lhe são reportados pelos cidadãos. A entidade tem um Índice de Satisfação (IS) avaliado pelos consumidores em 14.8 (em 100), uma Taxa de Resposta de 13.3% e uma Taxa de Solução de 13.8%. A reputação da entidade é “Insatisfatória”.
José Ferreira, foi um dos cidadãos que publicou uma reclamação no Portal da Queixa, onde manifestou a sua indignação: “Dado que a pensão que recebe teve início em 2023-01-03, o referido aumento não lhe foi aplicado.” Por 2 dias não tive direito ao tão badalado aumento das pensões? Eu terei que aceitar esta situação sem mais? Por favor, que alguém me diga que tipo de critério é este.”
Marta Borges é outra consumidora que partilhou a sua insatisfação relativamente à falta de resposta sobre uma questão com o subsídio de desemprego: “Desde que entrei na prestação de desemprego, tenho enviado vários e-mails, tenho me deslocado a marcações presenciais (desta última vez na sede em Lisboa. Também tive pelo telefone e ninguém me consegue ajudar nesta questão. Aguardo desde então uma resposta à questão que coloco aqui. Ao telefone disseram-me que tinha direito a 900 dias de subsídio de desemprego e apenas deram-me apenas 675 dias.”
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