Banco BPI - Indeferimento de uma oferta de campanha por erro de funcionário

Venho por este meio exprimir o meu desagrado face à falta de celeridade desta dependência bancária (BPI Braga Centro) em resolver um problema que ocorreu por culpa de um dos seus funcionários.
Já sou cliente do BPI há mais de 20 anos, já tive um crédito automóvel, sem nunca faltar uma prestação, adquiri um computador através do banco e em 2008/2009 transferi o crédito habitação do Montepio para o BPI, tendo nessa altura entrado a minha esposa como segunda titular da conta, seguro de que estávamos a lidar com um banco sério e seguro. Aquando do nascimento dos nossos filhos, abrimos mais duas contas poupanças, para cada um deles.
No mês de dezembro, do ano transato, decidimos domiciliar os nossos ordenados, começando pelo da minha esposa. Começámos então a transferir os débitos diretos para a nossa conta principal (EDP, AGERE, NOS, ginásios, via verde, seguros...).
No final de janeiro, do corrente ano, tomámos conhecimento de uma campanha, que consistia na domiciliação de um salário, entre outros requisitos, que levaria à oferta de um telemóvel (Samsung J4+) ou de uma televisão.
Dirigimo-nos ao balcão do BPI Braga Centro e tratámos de tudo com a ajuda de uma funcionária, que não era a nossa gestora de contas, uma vez que esta se encontrava de férias.
Por causa da falha de uma funcionária, foi-nos recusada a oferta do telemóvel. Em vez de ter em conta a domiciliação do meu ordenado, contemplou a domiciliação do ordenado da minha esposa, que já tinha sido feita em dezembro.
Só passados três meses é que fomos saber da situação, pois o panfleto informava-nos que o processo poderia levar até três meses. Tal não foi o nosso espanto quando nos disseram que nos tinha sido recusado o telemóvel. Três meses tinham passado e ninguém nos informou da decisão tomada.
A nossa gestora de conta comprometeu-se em tentar resolver o problema. Deslocámo-nos várias vezes à dependência, mas tudo continua na mesma. Chegámos mesmo a falar com o gerente da dependência, mas nada adiantou.
Já passaram 6 meses desde a domiciliação, esperámos até agora, a pedido da nossa gestora e do próprio gerente, com a promessa que tudo se resolveria. E nada!
É lamentável a forma como tudo foi tratado, pois parece-nos que só eram feitos telefonemas, que nunca tinham resposta, quando nos deslocávamos até lá.
Já não se trata apenas do valor do telemóvel, que é nosso por direito, mas da falta de consideração para com um cliente de muitos anos, que não tem milhões na conta, mas que nunca faltou com as suas obrigações e que sempre depositou toda a sua confiança neste banco.
Exigimos que o erro seja reparado. Se não houver mais telemóveis disponíveis, que nos seja creditado o seu valor. Caso contrário, pensaremos duas vezes em manter as nossas contas e o crédito habitação neste banco, vendo-nos obrigados a procurar outra entidade bancária que demonstre mais respeito para com os seus clientes e na qual podemos realmente confiar.