Bombeiros Voluntários de Évora
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Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Évora
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Bombeiros Voluntários de Évora - Recusa de transporte de doente terminal

Resolvida
1/10
Carlos
Carlos apresentou a reclamação
22 de setembro 2020 (editada a 11 de março 2021)
No passado dia 11 de Setembro de 2020, desloquei-me ao hospital do Espírito Santo, em Évora, dr onde o meu pai, com uma doença oncológica teve alta.
Na nota de alta foi explicitado que o transporte para casa, a meia dúzia de km do hospital, teria que ser efectuado numa ambulância devido à necessidade de oxigénio.
Liguei para os Bombeiros Voluntários de Évora, que se situam a poucos metros do referido hospital, para solicitar o transporte do meu pai.
A sra que me atendeu disse-me que não tinham nenhuma ambulância disponível e à minha pergunta sobre quando haveria possibilidade de efectuar o transporte respondeu-me apenas que não sabia.
Andei a pedir a todos os Bombeiros de outras corporações que se encontravam no local, se tinham possibilidades de fazer o transporte, mas todos disseram que não podiam e que tinha que pedir aos BV de Évora.
Voltei a ligar para os BV de Évora e a resposta voltou a ser "não temos nenhuma ambulância disponível".
Perguntei quando teriam e foi-me dito que pelo menos durante a manhã não tinham.
Pedi então que me aceitassem o pedido e que ficaria a aguardar a disponibilidade de um ambulância.
Foi-me dito "tem que ligar a seguir ao almoço e a minha colega logo vê se tem disponibilidade".
Expliquei que era imprescindível uma ambulância para efectuar o transporte e voltei a pedir que anotassem o meu pedido mas esse pedido voltou a ser-me recusado e voltou a dizer que tinha que ligar a seguir ao almoço e que a colega logo via se era possível.
Andei a pedir a pessoas conhecidas que me ajudassem e, por especial favor, uma ambulância da Cruz Vermelha de outra localidade efectuou o transporte, passadas algumas horas.
Foi esse elemento da Cruz Vermelha que me explicou a atitude lamentável dos BV de Évora.
Disse-me que como era uma deslocação de Évora para Évora só podiam cobrar 7,5€ e como tal não têm interesse no serviço.
Naturalmente que paguei muito mais por esta ambulância e ainda fiquei a dever favores.
São estes mesmos Srs. dos BV que frequentemente andam a pedir dinheiro aos cidadãos da cidade de Évora e a quem o meu pai muitas vezes ajudou.
Bem sei que o número de ambulâncias não é ilimitado mas isso não pode justificar esta atitude lamentável.
Estes srs. não devem ter a noção de que são pagos com os nossos impostos e se são "voluntários" deveriam ser, acima de tudo, profissionais e respeitarem a população.
Data de ocorrência: 22 de setembro 2020
Carlos
18 de dezembro 2020
A falta de respeito reinante confirma-se também na falta de uma resposta
Carlos
5 de janeiro 2021
Sem resposta
Carlos
19 de janeiro 2021
Sem resposta
Carlos
2 de fevereiro 2021
Aguardo que ao menos tenham a dignidade de responder
Carlos
11 de março 2021
Continuo a aguardar resposta
Carlos
12 de abril 2021
...
Caro Sr. Carlos
Nunca foi vontade ou desejo desta Associação em deixar de responder à sua queixa e, muito menos, faltar ao respeito a qualquer concidadão.
Acontece que desde a altura em que colocou a sua queixa e até muito recentemente, a AHBVE não conseguiu aceder ao Portal da queixa em modo que permitisse a resposta, uma vez que tínhamos 2 contas diferentes, ambas com o mesmo login, sendo que ao efetuar o login eramos sempre encaminhados para aquela conta em que não se encontrava a sua queixa.
Na passada semana, com o apoio do administrador deste portal, foi possível interligar as duas contas e assim, finalmente, criar as condições para dar uma resposta formal à sua queixa. Veja por favor a este respeito a troca de mensagens efetuada, que se anexa.
Apesar desta impossibilidade real de dar uma resposta à sua queixa, desde logo procurámos comunicar consigo através da colocação de comentários (vide no Portal e abaixo, um colocado há 7 meses e outro há 3 meses), única forma de que dispúnhamos para resposta indireta, ainda que sem formalmente se fechar o ciclo da queixa. Eventualmente, não terá visto os nossos comentários (nos quais é explicada a nossa avaliação da situação) e por isso sucessivamente deu conta de eventual falta de respeito em não querer responder, etc., que como poderá verificar não foi nossa intenção.
Apesar de eventualmente se ter registado uma má comunicação/entendimento do problema, não é hábito nem é postura desta Associação deixar os utentes sem resposta a qualquer pedido de serviço.
Sobre a sua queixa, em concreto, solicito a leitura dos textos relativos aos comentários colocados, nomeadamente aquele de há 7 meses, a seguir à sua colocação da mesma.
Neste caso concreto, como resulta de os meios serem sempre limitados, não existiam na altura os meios necessários para efetuar o serviço, nem, pela ‘fila de espera’ de pedidos já em carteira, existia previsibilidade de quando esses meios estariam disponíveis, uma vez que não nos é normalmente possível estimar a duração de qualquer serviço pois a mesma depende das condições em que recolhemos o paciente e do tempo do percurso e as condições/tempo de entrega do paciente no seu local de destino. Estas circunstâncias geram, vezes sem conta, dificuldades na definição de tempos concretos de resposta para serviços desta natureza.
Recordo que se trata de um serviço de natureza particular, não enquadrado no conceito de Socorro e Emergência, pois a ocorrer uma necessidade desse tipo o mecanismo global de gestão do Socorro e Emergência teria despachado de imediato meios de outra Associação para atender ao problema, não ficando esse tipo de serviços dependentes da disponibilidade, ou não, de meios em uma qualquer Associação.
O HESE poderia, se entendesse adequado à situação, ter solicitado à AHBVE a prestação do serviço de alta hospitalar, o que se enquadraria nos temos de um contrato de prestação de serviços a que estamos ligados, que não teria qualquer custo para o utente (apenas para o Hospital) e teria tempos de resposta muito reduzidos pois o contrato em causa obriga a que qualquer das 14 Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários do Distrito sejam solidárias na resposta. Tal não foi o entendimento do HESE, que respeitamos, e, por isso, a deslocação entre o Hospital e a residência do paciente passou para a responsabilidade deste.
Esta Associação presta com regularidade serviços de transporte de doentes a título particular (não inseridos em contratos de prestação de serviços com o Estado ou outras entidades), tendo uma tabela de preços específica para os mesmos, que consta no final do documento que anexamos. Nela poderá constatar que os valores que lhe foram indicados, por pessoas alheias à AHBV Évora, não correspondem à verdade.
Apesar de a situação que ocorreu não ter ocorrido por falta de vontade ou de interesse da nossa parte, agradeço que aceite o nosso pedido de desculpas por alguma falha de comunicação que possa ter ocorrido no momento do contacto que efetuou com os nossos serviços, solicitando-lhe que fique com a certeza que a não realização deste serviço em particular se deveu apenas e tão só à inexistência de meios disponíveis na altura e a imprevisibilidade dos tempos de realização dos serviços em curso e já comprometidos foi o que nos impediu de indicarmos um momento em que o serviço poderia, de facto, ser realizado.
Caso assim o entenda poderá comunicar diretamente com a Direção desta Associação (direcao@ahbvevora.pt) para eventual esclarecimento adicional e, mesmo, para efetuar uma visita às nossas instalações onde teremos muito gosto o receber e lhe mostrar como trabalhamos e as circunstâncias que rodeiam o trabalho que regularmente efetuamos em prol da nossa comunidade e concidadãos.
A Direção da AHBV Évora

Comentário nº 2 (há 3 meses)
“Caro Sr Carlos
A Associação Humanitária dis Bombeiros Voluntários de Évora não tem capacidade de aceder à página onde colocou a sua queixa, porque tem outra ativa (pode verificar pesquisando no Poryal) com o mesmo email de acesso.
Por isso a nossa resposta à sua queixa foi colocada em tempo oportuno como um comentário, única forma de podermos interagir com aquela página.
Agradecemos que verifique esse comentário e a respetiva data, podendo sempre contactar-nos telefonicamente de forma a esclarecer qualquer dúvida que possa subsistir.
Os melhores cumprimentos”

Comentário nº 1 (há 7 meses)
“Bombeiros Voluntários de Évora – Recusa de transporte de doente
Sobre o assunto em título, reclamação postulada no Portal da Queixa, pelo Sr. Carlos, não podia a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Évora (AHBVE), que detêm o Corpo de Bombeiros Voluntários de Évora (CBVE), deixar de assumir a responsabilidade e prestar devidos esclarecimentos, depois de recolhidas as necessárias informações, sobre tão lamentável ocorrência que motivou a sua reação.
Assim, Caro Sr. Carlos, antes de mais, queremos exprimir, desde logo, o nosso desalento e desgosto pelo facto do ocorrido ter originado o título da reclamação – “Bombeiros Voluntários de Évora – Recusa de transporte doente” , porque, os Bombeiros Voluntários de Évora ou de outra qualquer AHBV do país, não recusaram, não recusam e não recusarão qualquer pedido de socorro de quem precisar, em qualquer circunstâncias e contexto, no âmbito da proteção civil, outro sim, é o facto de não disporem de meios materiais, isto é, ambulâncias, e meios humanos, bombeiros motoristas, para realizar um serviço de transporte de doentes não urgentes, no momento e no tempo desejado por quem o solicita.
Quando telefonou para os Bombeiros, diga-se central de comunicações, para solicitar o serviço de transporte em ambulância e lhe responderam que não tinham nenhuma ambulância disponível, que não sabiam quanto tempo poderia decorrer até estar alguma disponível e ainda que telefonasse mais tarde, não esteve bem a operadora de central e não vincula as diretivas emanadas do Comando e da Direção.
Cabe dizer que, com muita frequência, a quantidade de serviços de transporte de doentes é de tal maneira numerosa que facilmente esgota todos os meios humanos e materiais disponíveis por vezes algumas horas, impossibilitando responder a solicitações imediatas. Isso mesmo terá ocorrido mas que, do mesmo não foi dado o devido esclarecimento podendo evitar-se tal desentendimento.
Não podiam nem deviam ter sido dadas as respostas que recebeu, disso nos penitenciamos e pedimos desculpas, assegurando que iremos tomar as devidas medidas para evitar que se repitam tais comportamentos inapropriados.
Quanto à possibilidade de evitarmos que se esgotem os meios humanos e ambulâncias que permitam realizar serviços de transporte de doentes imediatamente quando são pedidos, lamentamos informar que não o podemos garantir já que, dependemos da quantidade simultânea de serviços solicitados pela ARS (hemodiálises, fisioterapias, tratamentos oncológicos e consultas), do HESE, do INEM e programados, durante todo o dia.
Os Bombeiros Voluntários de Évora estarão sempre prontos e disponíveis para lhe responder a si e à população quando solicitado e sempre que os recursos humanos e materiais, isto é, ambulâncias, o permitam no âmbito do serviço de transporte de doentes não urgentes, já que o socorro a pessoas em risco de vida e emergência INEM, são prioritários e de dever obrigatório dos Bombeiros Voluntários, por isso, tutelados pelo Ministério da Administração Interna (MAI).”
Esta resposta tem um anexo privado
Carlos
8 de junho 2021
Tal não é a falta de respeito que têm por quem lhes paga o ordenado que nem se dignam a responder
Carlos
8 de junho 2021
Só agora recebi a resposta dos bombeiros.
O meu pai tinha poucos dias de vida e foi exigência do hospital que teria que ir para casa numa ambulância com oxigénio.
Após a dificuldade em arranjar uma ambulância voltei novamente ao hospital e voltei a perguntar se poderia levá-lo de carro e reiteraram a necesside de ter que ser numa ambulância com oxigénio.
Não questiono a falta de meios mas acho de uma tremenda falta de respeito a forma como nos bombeiros de Évora trataram do assunto.
Se não havia meios seria normal que ficasse numa fila de espera e não "vá ligando".
O meu pai faleceu poucos dias depois mas isso para os Bombeiros de Évora só poderá ter importância pelo facto de ser menos um a quem possam pedir dinheiro na altura do Natal ou ser menos um a ajudar gratuitamente, em diversas festas de beneficência a favor dos BVE, nas quais o meu pai sempre ajudou.
Cumprimentos
Carlos Henriques
Carlos
8 de junho 2021
Só agora recebi a resposta dos bombeiros.
O meu pai tinha poucos dias de vida e foi exigência do hospital que teria que ir para casa numa ambulância com oxigénio.
Após a dificuldade em arranjar uma ambulância voltei novamente ao hospital e voltei a perguntar se poderia levá-lo de carro e reiteraram a necesside de ter que ser numa ambulância com oxigénio.
Não questiono a falta de meios mas acho de uma tremenda falta de respeito a forma como nos bombeiros de Évora trataram do assunto.
Se não havia meios seria normal que ficasse numa fila de espera e não "vá ligando".
O meu pai faleceu poucos dias depois mas isso para os Bombeiros de Évora só poderá ter importância pelo facto de ser menos um a quem possam pedir dinheiro na altura do Natal ou ser menos um a ajudar gratuitamente, em diversas festas de beneficência a favor dos BVE, nas quais o meu pai sempre ajudou.
Cumprimentos
Carlos Henriques
Carlos
Carlos avaliou a marca
8 de junho 2021

Tal não é a falta de respeito que têm pelas pessoas que lhes pagam o ordenado que nem sequer se dignam a responder

Esta reclamação foi considerada resolvida
Comentários

Bombeiros Voluntários de Évora – Recusa de transporte de doente
Sobre o assunto em título, reclamação postulada no Portal da Queixa, pelo Sr. Carlos, não podia a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Évora (AHBVE), que detêm o Corpo de Bombeiros Voluntários de Évora (CBVE), deixar de assumir a responsabilidade e prestar devidos esclarecimentos, depois de recolhidas as necessárias informações, sobre tão lamentável ocorrência que motivou a sua reação.
Assim, Caro Sr. Carlos, antes de mais, queremos exprimir, desde logo, o nosso desalento e desgosto pelo facto do ocorrido ter originado o título da reclamação – “Bombeiros Voluntários de Évora – Recusa de transporte doente” , porque, os Bombeiros Voluntários de Évora ou de outra qualquer AHBV do país, não recusaram, não recusam e não recusarão qualquer pedido de socorro de quem precisar, em qualquer circunstâncias e contexto, no âmbito da proteção civil, outro sim, é o facto de não disporem de meios materiais, isto é, ambulâncias, e meios humanos, bombeiros motoristas, para realizar um serviço de transporte de doentes não urgentes, no momento e no tempo desejado por quem o solicita.
Quando telefonou para os Bombeiros, diga-se central de comunicações, para solicitar o serviço de transporte em ambulância e lhe responderam que não tinham nenhuma ambulância disponível, que não sabiam quanto tempo poderia decorrer até estar alguma disponível e ainda que telefonasse mais tarde, não esteve bem a operadora de central e não vincula as diretivas emanadas do Comando e da Direção.
Cabe dizer que, com muita frequência, a quantidade de serviços de transporte de doentes é de tal maneira numerosa que facilmente esgota todos os meios humanos e materiais disponíveis por vezes algumas horas, impossibilitando responder a solicitações imediatas. Isso mesmo terá ocorrido mas que, do mesmo não foi dado o devido esclarecimento podendo evitar-se tal desentendimento.
Não podiam nem deviam ter sido dadas as respostas que recebeu, disso nos penitenciamos e pedimos desculpas, assegurando que iremos tomar as devidas medidas para evitar que se repitam tais comportamentos inapropriados.
Quanto à possibilidade de evitarmos que se esgotem os meios humanos e ambulâncias que permitam realizar serviços de transporte de doentes imediatamente quando são pedidos, lamentamos informar que não o podemos garantir já que, dependemos da quantidade simultânea de serviços solicitados pela ARS (hemodiálises, fisioterapias, tratamentos oncológicos e consultas), do HESE, do INEM e programados, durante todo o dia.
Os Bombeiros Voluntários de Évora estarão sempre prontos e disponíveis para lhe responder a si e à população quando solicitado e sempre que os recursos humanos e materiais, isto é, ambulâncias, o permitam no âmbito do serviço de transporte de doentes não urgentes, já que o socorro a pessoas em risco de vida e emergência INEM, são prioritários e de dever obrigatório dos Bombeiros Voluntários, por isso, tutelados pelo Ministério da Administração Interna (MAI).

Caro Sr Carlos
A Associação Humanitária dis Bombeiros Voluntários de Évora não tem capacidade de aceder à página onde colocou a sua queixa, porque tem outra ativa (pode verificar pesquisando no Poryal) com o mesmo email de acesso.
Por isso a nossa resposta à sua queixa foi colocada em tempo oportuno como um comentário, única forma de podermos interagir com aquela página.
Agradecemos que verifique esse comentário e a respetiva data, podendo sempre contactar-nos telefonicamente de forma a esclarecer qualquer dúvida que possa subsistir.
Os melhores cumprimentos