Câmara Municipal de Lisboa - GESTÃO DOS REBOQUES DA POLÍCIA DE TRÂNSITO DE LISBOA

Eximos. Srs., da Câmara Municipal de Lisboa.
Vivendo na Rua Carlos Mardel, em plena Lisboa, ocupamos um edifício com garagem onde habitualmente muitos carros ocupam o espaço de saída e entrada da nossa garagem, para irem aos supermercados, ou outros afazeres ou mesmo para o uso em inúmeras horas.
Ainda que os letreiros de garagem sejam visíveis e muitos outros não nos deixaram colocar, riscas no chão, pinos, etc.
Constantemente somos “obrigados” a pedir ao Continente ou Pingo Doce, supermercados que temos entre o nosso prédio, para avisarem o dono do carro que está em frente à nossa garagem.
Muitas vezes os utilizadores do veículo mal estacionado e em frente à nossa garagem, que não nos permite nem entrar nem sair, não está nas imediações.
Nestas alturas e passados 15 minutos (em geral) ligamos para os serviços da Polícia de Transito que em geral nos diz “Logo que possível mandamos aí o reboque”.
O logo que possível, na sexta-feira dia 07-04-2017 foi de DUAS HORAS. Os Srs. Polícias disseram-nos que só havia TRÊS REBOQUES PARA TODA A LISBOA!!! Que havia mais reboques na Polícia de Trânsito mas que eram tão velhos que não havia peças ou não eram reparados.
A Polícia de Arroios, por exemplo, que é a mais próxima, diz que nada tem a ver com o assunto, e apenas a Polícia de Trânsito pode resolver o assunto. Gostava também de saber o que faz a Polícia de Arroios que está a ali tão perto e não presta apoio ao cidadão da sua freguesia.
No meio de tanta demora e falta de meios da Polícia de Trânsito, vejam a triste situação onde os Srs. Polícias usam os seus próprios telemóveis para iluminarem se os estrados estão bem colocados nos automóveis, não vá algum dono fazer queixa dos estragos provocados na viatura!
Desculpem-me o Sr. Presidente da Câmara de Lisboa e Adjunto das obras sem fim ….mas com tantas obras pela cidade de Lisboa, muitas que eu e não só, consideram inúteis ou adiáveis, não seria melhor dar prioridade a estas situações?
(Qualquer dia apresento queixa sobre o estrangulamento das saídas da zona do Chile, Alameda, Intendente .. por só terem agora uma saída via Saldanha quando antes tinham também via Picoas.. fica para depois e com o convite para virem morar por aqui.)
Eu perdi uma noite onde não pude ir dar aulas, com alunos que com muito esforço, trabalhadores, se deslocam à sua Universidade para terem aulas, eu ia a sair para dar aulas e ao fim de 2 horas já nada adiantava, nem o carro era tirado pelo condutor nem pela polícia. Não só perdi o dinheiro da falta às minhas aulas, nem os meus alunos tiveram aulas, nem os outros moradores puderam sair ou entrar na nossa garagem.
Óbvio que não ia de táxi onde iria pagar mais de 6 ou mais euros, sem retorno.
Se houvesse uma emergência teríamos de ser nós a pagar do nosso bolso!
Para acumular a todas estas situações, temos 2 médicos no nosso prédio que podem ter que sair em urgência.
Não podem pensar que “os coitadinhos dos Srs. que têm dinheiro para viverem num prédio com garagem em Lisboa se estão a queixar”! Pois quero dizer que, se estou a viver onde estou, é porque lutei por isso, trabalhei e continuo a trabalhar e muito, não roubei e mereço um tratamento tão digno e prestável como qualquer outro morador de Lisboa e reconheço que não o tenho!