No dia 3 de abril, fomos chamados ao hospital porque o estado do Zuma se tinha agravado consideravelmente. À entrada, a rececionista apresentou.me a conta dos procedimentos que já sido feitos ao nosso cão. Fomos chamados para nos despedirmos do Zuma e a grande preocupação do hospital CHV era que pagássemos nesse dia o que já tinha sido feito. Referi à senhora que não pagava nada e que respeitasse a situação em que nos encontrávamos. Ainda não tínhamos passado da receção e ainda nem tínhamos visto o nosso cão. Perguntei-lhe se tinha receio que fugisse com um cão de 70 quilos às costas ou que o abandonasse morto no hospital e fugisse sem pagar. Pedi que agendasse para o dia seguinte uma reunião com os responsáveis do hospital. De lamentar a falta de tato desta funcionária num momento como este. O mais importante é a parte financeira deste negócio hospitalar.
Quando entramos para nos despedirmos do nosso cão, quando nos sentiu levantou a cabeça, ainda que já apresentasse os olhos completamente vidrados reagiu à nossa presença. A Dra. Ana Ponte, que não estava junto do cão, quando o cão levantou a cabeça, veio ter connosco e voltou a referir o estado grave do Zuma, que estava com as plaquetas e níveis de coagulação muito em baixo alertando que talvez fosse necessário a administração de plasma e que dado o porte do cão seriam necessárias várias unidades. Referiu novamente o tamanho do baço e que podia ser linfoma ou um tumor e perguntou se tinha autorização para fazer uma citologia, um procedimento invasivo que consistia em perfurar o baço para recolher uma amostra. De referir, que este procedimento tinha sido já proposto por várias vezes por outras médicas à tutora tendo sido sempre recusado. Nesse instante, estando o nosso cão a morrer, perguntei-lhe que vantagem tinha esse procedimento nessa altura. Informou-me que assim saberiam que problema tinha no baço. Perguntei se faria alguma diferença no tratamento que o Zuma estava a receber nesse momento ao que me respondeu que não mas seria benéfico no futuro, caso o Zuma revertesse o seu estado, para o tratar. Quando lhe perguntei os riscos, informou-me que o Zuma podia morrer de hemorragia ao que lhe respondi que a decisão não era muito difícil de tomar. Se não trazia nenhum benefício e se o cão podia morrer que decisão tomava ela no meu lugar. Ficou calada. Disse-lhe mais uma vez que não voltassem a referir esse exame enquanto o Zuma corresse risco de vida pois se tinha um linfoma ou um tumor já o tinha quando foi à consulta no dia 25 de março e nesse o dia o nosso cão deu entrada na consulta como qualquer cão saudável, perfeitamente normal. Mais uma vez, este hospital, CHV, se direcionou para a parte financeira de uma forma lamentável.
Data de ocorrência: 8 de abril 2022
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