Edições Hórus
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Edições Hórus - Falta de comprimento de contrato

Em tratamento
Elisabete Maria Rodrigues da Silva
Elisabete Silva apresentou a reclamação
17 de abril 2024
É com alguma tristeza e deceção que escrevo estas linhas de reclamação em relação à editora Edições Hórus, com a qual fiz um contrato em 31-03-2022. Quero até ao momento acreditar que o que se esta a passar comigo é um caso isolado e com alguma explicação, mas como não consigo obter da mesma Editora essa explicação, nem algum contacto palpável, só me resta contar publicamente toda a situação, quem sabe talvez surja finalmente uma resposta lógica da Hórus.
De acordo com o contrato assinado por ambos, ficou acordado que apos o pagamento total desse contrato (800 euros para a aquisição de 100 livros), que foi feito a 06-05-2022, receberia uma prova com as devidas correções ortográficas, e criação gráfica da obra referente ao dito contrato, que depois de ser aprovada por mim iria para impressão. Ficando da responsabilidade da Editora todo o processo de registo e publicação.
Após contacto por e-mail com a Editora a 04-07-2022, fui informada que o trabalho estava a ser feito e tentariam enviar a primeira prova até 25-07-2022 o que não aconteceu.
Esperei pacientemente, fiz novo contacto por e-mail, e tive como resposta a 31-08.2022, o pedido de que fossem enviados todos os ficheiros novamente, pois estavam a ter dificuldades em abrir os que tinham sido enviados no início de todo o processo. Não deixa de ser estranho uma vez que tudo foi enviado conforme pedido em Word e PDF e também deu para perceber que afinal nem tinham ainda começado o trabalho. Por fim chegou a primeira prova a 09-09-2022.
Após análise das primeiras páginas, da prova enviada pela Editora, constatei tantas irregularidades, nomeadamente, falta de texto, erros ortográficos, desconfiguração geral e outros. Tenho de confessar que a minha análise ficou pelas primeiras páginas, era mau demais, estava chocada com a falta de brio e profissionalismo da Editora que eu tinha escolhido para publicar o meu livro. Acreditei que algo fora do comum tinha acontecido, e quem sabe tenha passado despercebido a quem de direito.
Novo e-mail, resposta evasiva e sem nenhuma explicação razoável. Perante a minha insistência dizem-me que para corrigir e analisar todos os pontos expostos por mim leva tempo. Esperei, acreditando que desta vez viria tudo em conformidade.
Finalmente a 21-10-2022, recebo a segunda prova, desta vez analisai-a toda, cada linha, cada página, posso dizer que estava perplexa pois os mesmos erros estavam ali estampados, faltas de texto, texto repetido, erros ortográficos, desconfiguração total do texto entre outros. Troca de e-mail, justificações incompreensivas, nem vale a pena transcrever aqui, pois seria penoso e longo.
Após tentar contactar telefonicamente várias vezes, sem sucesso, umas vezes o número está indisponível outras vezes desligam a chamada, recebi a 18-11-2022 um e-mail da Editora Hórus, que me agradeciam o contacto (sem sucesso é claro) e me informavam que por ter mais trabalho do que era de esperar e me iriam enviar novamente a prova do meu livro até ao final da semana seguinte, que terminaria a 25-11-2022.
Após a data referida anteriormente, os contacto que tive com a Editora Hórus, foi através da minha advogada. Entre promessas de envio de uma prova física do meu livro, que nunca aconteceu, e a minha rescisão do contrato à data de 26-02-2024 (o contrato que tínhamos assinado terminava a 31- 03- 2024) com cartas registadas com aviso de receção, para duas muradas, a do contrato e a que aparece no site da referida editora, e para todos os e-mail da empresa (que são muitos), até hoje não obtive qualquer resposta, nem as cartas foram recebidas/levantadas nem houve qualquer resposta aos e-mail ou a devolução do dinheiro.
Se por um lado considero o meu original livre para ser enviado a outra editora, também sei que o dinheiro pago à editora Edições Hórus esta perdido. Neste momento ainda não sei que medidas irei tomar em relação à Hórus e à sua gerente (*) depois de apresentar esta queixa.
No entanto como continuo a ver que nas redes sociais desta empresa, ainda se pedem, e incentivam, que sejam enviados originais para possíveis publicações, pretendo com esta queixa, essencialmente alertar outras possíveis vitimas. Desde já me disponibilizo para qualquer esclarecimento sobre o meu caso e se necessário, servir de testemunha de outras vitimas em casos idênticos, com a editora Edições Hórus.
Data de ocorrência: 11 de abril 2024
Edições Hórus
11 de abril 2024
Gostaríamos de abordar um ponto de algumas preocupações sérias levantadas nas suas declarações recentes, as quais foram compartilhadas publicamente. Ao expressar o seu desejo de servir como testemunha em casos semelhantes envolvendo a nossa editora, Edições Hórus, e ao oferecer-se para esclarecer o seu caso, é importante entender as implicações legais dessas declarações.
Primeiramente, queremos ressaltar que as acusações de burla ou falhas no nosso serviço foram feitas sem fundamentação ou evidência. De acordo com a lei, fazer declarações falsas que prejudiquem a reputação de uma empresa pode ser considerado difamação e sujeito a responsabilidade legal.
Além disso, ao oferecer-se como testemunha em potenciais litígios contra a nossa editora e iniciados por nós, é crucial compreender que testemunhar publicamente sobre um caso em que está envolvido pode ter implicações legais. É necessário garantir que todas as declarações públicas estejam fundamentadas em fatos verificáveis e que não violem os direitos legais de terceiros.
Queremos reiterar ainda que é fundamental aceitar e respeitar o que está estabelecido na legislação, mesmo que isso possa ser desconhecido para algumas pessoas ou não ser aceite. A lei é clara e deve ser seguida por todos, sem exceção, independentemente de quando o contrato foi assinado.

Artigo 90.º - Obrigações do editor

2 - Não havendo convenção em contrário, o editor deve iniciar a reprodução da obra no prazo de seis meses a contar da entrega do original e conclui-la no prazo de 12 meses a contar da mesma data, salvo caso de força maior devidamente comprovado, em que o editor deve concluir a reprodução no semestre seguinte à expiração deste último prazo.

(Ora, se ainda não aprovou e enviou as provas finais formatadas e com o tipo de letra solicitados do seu original, estamos dentro da lei.)

Por último, é importante destacar que a divulgação de informações pessoais ou comerciais sem consentimento pode violar as leis de privacidade, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) da União Europeia. Portanto, qualquer divulgação de dados pessoais ou comerciais deve ser feita com cuidado e em conformidade com as leis aplicáveis.

No entanto, apelamos para que todas as comunicações públicas sejam feitas com responsabilidade e respeito pelas leis e regulamentos aplicáveis.

Aguardamos uma resposta breve ou seremos obrigados a solicitar ao nosso advogado a sua intervenção.
Elisabete Silva
11 de abril 2024
O único comentário possível é, tenho todas as provas e elementos para provar que tenho razão nesta reclamação. A gerente da empresa nem as cartas de rescisão de contrato levantou, foram ambas devolvidas, também nunca respondeu aos e-mail com as mesmas. Assim sendo só posso dar o caso como resolvido quando o dinheiro me for devolvido.
Edições Hórus
16 de abril 2024
Processo entregue ao nosso departamento jurídico.

Atenciosamente,
Elisabete Silva
16 de abril 2024
Fico a aguardar notícias dos seus advogados.
Elisabete Maria Rodrigues da Silva
Elisabete Silva está a aguardar resolução da marca
Comentários

Eu e mais cinco autores estamos na mesma situação. Por isso, agradeço o seu testemunho para apresentar em Tribunal.

Ao dispor, do que precisar!