Millennium BCP - Recusa de conversão da conta para serviços mínimos bancários

Em Dezembro do ano passado dirigi-me ao balcão do banco Millennium BCP, do qual sou cliente desde 1996, para converter a minha única conta em pessoa singular, para uma conta de serviços mínimos bancários, no sentido de reduzir os custos mensais de manutenção que esta entidade passou a cobrar.
solicitaram-me a necessidades de vários documentos para a conversão. Abertura de actividade, cópia do cartão do cidadão e comprovativo de morada. Tendo lá voltado hoje, negaram-se a fazer a conversão, alegando que ainda que fosse uma conta pessoal, única registada no banco de Portugal e não possuindo eu empréstimos bancário, pelo facto de ter actividade aberta em regime de profissão liberal (recibos verdes) não o podiam fazer.
Não fiquei convencido, na minha opinião pela informação que tenho sobre os requisitos necessários, julgo que houve má vontade do banco no sentido de continuarem cobrarem todos meses 5,41 € de manutenção em vez do valor bem mais baixo caso a conta fosse convertida em serviços mínimos bancário (cerca de 4,38 € ao ano) .
Gostaria que me ajudassem se realmente agiram segundo o que é referido na Lei, ou se houve uma fé do banco, complicando a vida aos clientes no sentido de conseguirem os seus objetivos de lucros abismais
Grato pela vossa atenção.
Cumprimentos,
HF

Informo que dei inicio à reclamação através do livro de reclamações eletrónico, tendo informação que a mesma foi remetida ao Banco de Portugal. Atualmente estou a aguardar resposta.
Caso não tenha qualquer resposta, irei então entrar em contacto através dos vosso serviços.
Obrigado pela informação.

Assunto resolvido! Na Segunda-Feira, dia12/04/21, após reclamação no livro de reclamações eletrónico, o mesmo funcionário da sucursal Millennium de Samora Correia, que me negou a conversão da conta para serviços mínimos bancários, telefonou-me para casa a informar que afinal tinha havido um mal entendido e que no meu caso, até reunia os requisitos para a conversão da conta. Dirigi-me novamente ao balcão e após preenchimento do formulário e entrega do cartão de debito, que, e bem, destruiu à minha frente, segundo o funcionário o cartão de debito é diferente e será enviado para casa, finalmente e a grande custo, consegui algo que está previsto na lei e que a maioria dos Portugueses têm direito, estando desnecessariamente a serem “roubados” por estas entidades. É lamentável que num estado de democracia, para usufruir-mos do que temos por direito, seja necessário tanto tempo perdido, persistência e reclamação!