Opulentgadget - Não aceitação de devolução

Há cerca de uma semana, solicitei a reparação de um computador portátil. Após análise, foi-me esclarecido que o mesmo não tinha reparação.
Para sua substituição, foi sugerida a aquisição de um computador de coluna e, a pedido da empresa, esclareci que o mesmo se destinava a uso doméstico simples.
Foi pedido um orçamento, que tomou o número 119/84.
No canto superior direito do orçamento está escrito em letras garrafais que «Aceitam-se Trocas e Devoluções dentro dos prazos legais».
Atendendo aos termos técnicos nele utilizados, dirigi-me, no dia 13-05-2020, à Loja, a fim de me explicarem o conteúdo de cada um dos itens.
Confiando que a empresa havia prestado, de boa-fé, todos os esclarecimentos, encomendei o computador, que me foi entregue no dia seguinte – 14-05-2020 – no final da tarde – factura 119/106.
O computador não dava som, pelo que, no dia seguinte – 15-05-2020 – logo pela manhã, dirigi-me à Loja a expor a situação.
Disponibilizaram-se para resolver a situação através da partilha de écran, o que ocorreu às 10h 51.
Depois de 15 minutos de tarefas, o técnico, o sr. (*), chegou à conclusão que, afinal, não dava som porque não tinha colunas ligadas.
Atendendo ao historial e que a aquisição do computador visava substituir um portátil e que, portanto, a Loja sabia que era condição de contratar a existência de som, até porque no dia anterior estive na Loja a questionar cada item e nada me foi dito em relação ao som, disse que achava estranho terem vendido um écran sem colunas incorporadas, nem mesmo terem falado na necessidade das aludidas colunas, tanto mais que sabiam que o novo computador se destinava a substituir o portátil e, portanto, com a probabilidade de o adquirente não ter colunas.
O sr. (*) respondeu que o problema era facilmente solucionado com a sua aquisição e instalação.
Atendendo ao pouco espaço disponível da mesa de trabalho, disse que preferia um écran com colunas incorporadas e que suportaria a diferença de valores.
Como resposta, o sr. (*) disse que não aceitavam a devolução do écran e que a única solução era a aquisição das colunas.
Apesar de ter sublinhado que o erro era totalmente imputável ao fornecedor, que não esclareceu que o écran não tinha colunas incorporadas e que tinha o dever profissional e moral de esclarecer o cliente desse facto, o sr. (*) insistiu que não receberia a devolução do écran, porque a empresa não trabalha com écrans de colunas incorporadas.
Para solucionar o diferendo foi proposto que a empresa adquirisse outro écran que o cliente suportaria todos os custos adicionais, o que também não foi aceite, porque o pacote já havia sido aberto (pela empresa!) e que, por essa razão, não aceitavam devoluções.
Tal política, além de ilegal, contraria o que foi dado a conhecer através do orçamento e que foi determinante na formação do contrato, em que a própria empresa diz aceitar trocas e devoluções dentro do prazo legal Mas que mais poucas horas depois, já faz o seu contrário!
Tudo leva a crer que foi propositada a omissão do esclarecimento por parte da empresa de que o écran não tinha colunas incorporadas, apenas com o objectivo de vender um computador que, sabia não satisfazer as necessidades do comprador.
Trata-se de dupla má-fé negocial – primeiro, entregando um orçamento em que se diz que aceitam trocas e devoluções e, depois, omitindo, e praticando reserva mental, quanto às características do écran.

O cliente continua a aguardar resposta da marca

Apesar do tempo decorrido e das insistências, a empresa continua sem dar qulaquer resposta.

Continua aguardar a resposta da marca

A marca continua sem responder à reclamação