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Orey Financial - Cobranças indevidas de inactividade e/ou custódia

Sem resolução
Vera Pantoquilho
Vera Pantoquilho apresentou a reclamação
9 de abril 2019 (editada a 10 de fevereiro 2020)
A CMVM, pronunciou a sua opinião em Dezembro de 2019 "Quanto à cobrança retroativa da comissão de manutenção de contas, entendemos que se trata de uma cobrança ilegítima, ainda que previstas em preçário, pois gerou-se a convicção, reiterada, nos clientes, de respetiva não aplicação, por não terem sido cobradas imediatamente e por referência ao período relevante a que dizem respeito." à queixa descrita de seguida, no entanto a OREY ainda não me devolveu os valores cobrados indevidamente.

Na plataforma Orey Financial nunca paguei taxas, comissões, manutenções, ou qualquer outro tipo de valores, que não sejam as taxas e comissões de transação quando faço a compra e venda de acções, desde que não exista inatividade de 6 meses na plataforma, faz parte do contrato e é a norma de procedimento.

A 31 de março através de e-mail fui informada que a Orey Financial terá a partir de 30 de Abil uma nova parceria, não dizem com quem. A partir de 15 de Abril o meu contrato será terminado.

Dizem também que me foi cobrada uma taxa de inatividade da conta de 6 meses de acordo com o preçário em vigor desde 01-01 2019.

Não tive inatividade, e este facto foi reconhecido pelo funcionário em conversa telefónica. Deveria ser sido suficiente para me devolverem o dinheiro cobrado, mas passou a chamar-se comissão de serviço de custódia em e-mail, no dia 04-04-2019.

Seja qual for o motivo e ou justificação só posso reaver o dinheiro cobrado em “4 trimestres” se estiver com a Orey Financial, a sua nova parceria e o seu novo preçário, durante os próximos 12 meses e (segundo o funcionário) não tiver inatividade por 6 meses, já que continua tudo na mesma.

Ou seja o serviço dos próximos 12 meses (e/ou 4 trimestres?) está pago e se não quiser ficar na nova parceria pago adicionalmente os custos de encerramento e paciência o serviço que não vão efectuar fica pago.

Portanto ou fico e recebo de volta o dinheiro, ou saiu e perco o dinheiro de um serviço que não vou usufruir.
A minha solicitação a 04-04-2019, de me devolverem o dinheiro cobrado, de me explicarem/justificarem o que querem cobrar e só depois o fazerem, não obteve resposta, passou a reclamação, o que significa que têm até 15 dias para responder e mais uma vez obrigam-me a tomar uma decisão que me leva a perder o dinheiro, já que o dia 15 está aí a porta.

Sinto-me chantageada a ficar com a Orey Financial com uma parceria que não me foi explicada, o e-mail enviado deveria mencionar a entidade com quem vão fazer a nova parceria, ao invés de avisar que já foi cobrado uma serie de valores que só serão devolvidos num prazo de 12 meses.
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E também porque a única maneira de receber o meu dinheiro de volta é ficar e isto implica um preçário pouco competitivo perto de outras opções, mas ainda assim compensatório considerando o dinheiro retirado, só assim não vou perder o dinheiro todo.Mas vou sempre perder.
Até para sair sou obrigada a perder o meu dinheiro, para muitos cerca de 300,00 pode não ser nada mas para mim é muito, estou desempregada.
É de referir que no meu contrato diz que só podem cobrar os valores que se encontram no preçário online, e não existe qualquer menção que podem alterar procedimentos sem aviso prévio, muito menos para casos específicos. Também não existe menção que é possível cobrarem o futuro, seja 12 meses, e/ou 4 trimestres quando o procedimento é só com a inatividade de 6 meses, passam a cobrar a manutenção, e ainda mais que vai ser outra empresa a prestar os serviços.
Quanto mais não seja este facto tem de acontecer até ao dia 30 de Abril, quando da passagem para a tal nova parceria já que o contrato ainda não mudou.
O funcionário da Orey Financial, no dia 2 de Abril, ficou de falar comigo via vídeo chamada até dia 05-04-2019, mas parece que era mesmo só para fazer o novo contrato, porque até hoje ainda não falou comigo.

Se tenho algo a pagar expliquem-me o quê e porquê.
Entretanto continuo a solicitar que os valores cobrados sejam devolvidos.
Data de ocorrência: 9 de abril 2019
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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