Venho desta forma apresentar reclamação contra a consultora imobiliária D. (*), da imobiliária Predimed (Alcobaça).
No final de Agosto deste ano, eu e o meu marido fomos visitar um imóvel sito em Lameira – Aljubarrota, cuja angariadora terá sido a D. (*).
Dias depois e após segunda visita, confirmámos que tínhamos interesse na compra do imóvel pelo que se seguiu, no inicio de Setembro, a assinatura do CPCV.
Na página de facebook da supra referida consultora imobiliária constava que ofereceria o valor da escritura da compra dos imóveis cujo CPCV fosse assinado até final de Agosto.
Tendo tido conhecimento desta oferta, perguntámos no acto da assinatura do contrato se, tendo visitado o imóvel ainda em Agosto e informado do interesse na compra, estaria a mesma disponível para prolongar a oferta e oferecer-nos também a nós o valor da escritura da compra do imóvel.
Poderia a mesma ter dito que não, que a oferta tinha acabado a 31 de Agosto e nós prontamente aceitaríamos a sua decisão. O mesmo não sucedeu, tendo a D. (*) assumido o compromisso de nos “entregar o valor que fosse gasto para fazer a escritura do imóvel assim que recebesse a sua comissão”. Esta intenção foi expressa de forma clara e inequívoca, sem margem para duvidas ou segundas interpretações.
A escritura foi marcada para dia 30 de Outubro e estávamos a 5 dias da mesma acontecer quando a D. (*) me liga para me dizer que “eu podia ter ficado com a ideia que ela nos iria entregar valor igual ao que iríamos pagar pela escritura do imóvel mas que tal não iria acontecer”.
Disse-lhe que não tinha “ficado com a ideia” pois não tinha dito “depois vê-se” nem “se puder eu pago”. Eu tinha sim ficado com o claro assumir de um compromisso concreto da parte da D. (*)!
Tentou justificar-se dizendo que iria receber menos de comissão do que o esperado e que era uma angariação conjunta com uma colega e que assim sendo não nos iria entregar qualquer valor.
Disse-lhe que nós éramos completamente alheios ao facto de receber menos comissão, e que ela deveria ter tido isso em conta antes de assumir o compromisso que assumiu, por forma a saber se podia honrar a palavra que nos deu.
É inadmissível que, sabendo desde a altura da assinatura do CPCV que não iria cumprir o prometido, tenha deixado passar cerca de mês e meio e esperado que estivéssemos a meros 5 dias da escritura para nos informar da sua decisão.
Não tendo mais argumentos para se justificar, terminou a conversa dizendo de forma arrogante “prejudicada é que eu não vou ficar”.
Sinto-me enganada pela Sra. consultora em causa, que de forma totalmente leviana prometeu o que não quis cumprir, de forma absolutamente vergonhosa e sem ter qualquer pudor em voltar atrás com o compromisso assumido e ignorando que com base na promessa por si feita pudéssemos ter pedido emprestado a alguém o valor da escritura com a premissa de o devolvermos assim que a D. (*) nos entregasse o valor que prometeu entregar.
Agiu a D. (*) de forma irresponsável, tendo sido incorreta quer no conteúdo quer na forma de tratar esta questão, pensando única e exclusivamente em si e não tendo o menor respeito nem pelo compromisso que assumiu nem pelas pessoas com quem se comprometeu.
Data de ocorrência: 13 de novembro 2019
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