No dia 27-10-2015, por volta das 15:15, um cliente, veio ao meu encontro, dizendo que o meu carro tinha sido multado e que naquele momento já tinha a respectiva multa no meu carro. Saí do meu local de trabalho, dirigindo-me ao meu carro para ir buscar a multa.
Em momento algum pensei em ir tirar satisfações com a Policia. No entanto, para meu espanto, o Agente D., resolveu para a carinha ao lado do meu carro e resolveu dar explicações, que não foram solicitadas. Informava-me que a multa tinha sido passada por estar a impedir o estacionamento de um carro no lugar de deficiente, ao qual respondi, que realmente aceitava o facto de me estar a multar por estar a menos de 5 metros da passadeira, mas que em momento algum aceitava que o meu carro estava a impedir o estacionamento do deficiente. Mas, que se queria ir por esse caminho que verificasse a carrinha branca, que estava estacionada com mais de 50% do veículo no local de deficiente, mas que não estava para entrar em discussões, porque não valia a pena.
Neste momento o agente Dario, saiu do carro, batendo com a porta e aos berros, dirigiu-se a mim dizendo “ está a dizer-me que o deficiente tem que andar de smart”, “vocês pensam que podem tudo, e que é tudo a vossa maneira”.
Respondi-lhe que aquele comportamento não era adequado, para alguém que usa uma farda de uma autoridade, e que aquele comportamento era inadmissível. Tratou-se de um comportamento mal-educado, arrogante e prepotente. Aos berros o mesmo agente, respondeu que queria que tirasse o carro daquele lugar naquele preciso momento, disse que sim que iria tirar.
Dirigi-me à loja para ir buscar a minha carteira, onde se encontram os respectivos documentos e as chaves da viatura. Quando cheguei junto do carro, o Agente Dario, pediu me os respectivos documentos, e iniciou o processo de identificação e iniciou o processo de multa no computador.
Informou-me ainda que teria que pagar a multa, porque senão teria que me aprender a multa. Questionei o respectivo polícia se havia necessidade disso. Esperei durante 15 minutos, questionei o polícia sobre a necessidade disso, e informei que me encontrava a trabalhar e que não poderia estar ali muito tempo, a resposta obtida foi que ele também estava a trabalhar, e que teria de aguardar.
O agente M. G. mandou entrar o colega para o carro e informou os documentos que devía assinar.
Dirigi-me ao posto da PSP da Guarda, para apresentar e saliento uma reclamação, em momento algum pelo facto de ter sido multada, mas sim pelo comportamento do agente Dario. Trata-se de um comportamento vergonhoso, que devia envergonhar qualquer polícia, existem maneiras para falar com as pessoas, e eu não aceito ser destratada. Confesso que me senti mal, pois estava no meu local de trabalho, e da maneira como fui tratada, e tendo em conta o local que ocupo um lugar de chefia, senti-me envergonhada, pois as inúmeras pessoas que passaram do local, não deixaram de observar a forma como a agente Dario reclamava comigo, não cometi nenhum crime, apenas estacionei num lugar indevido.
Tendo por base, tudo aquilo que exponho nesta carta, gostaria que a minha reclamação tivesse frutos, no entanto tenho algumas dúvidas, uma vez que será sempre a palavra dos agentes contra a de uma cidadã, apesar de ter testemunhas.
Após a revolta sentida, dirigi-me a PSP da Guarda para efetuar uma reclamação no Livro. Passados 4 dias recebi uma carta do Comandante a informar-me que o agente tinha agido de acordo com o regulamento. Fico aguardar a resposta do livro.
Simplesmente uma vergonha nesta PSP, que agora arranjou uma fonte de rendimento. Diariamente multam diversas pessoas, que ali estacionam para tratar dos seus problemas.
Envie uma queixa para o IGAI
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Vitor não a incentives a fazer mais queixas, ela não tem provas do que diz a não ser a multa. É a palavra dela contra a do agente e isso não em nada, ela diz que foi vitima de abuso de poder da parte do agente, ele vai dizer que não foi nada disso e que o que fez foi justificado.
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