Olá a todos, tenho 33 anos, moro em Portugal a mais de 6 anos e confesso que me envergonho por ter caído num golpe tão baixo, tão rasteiro, jamais esperado que ocorra em um país nobre e prospero como Portugal. Parece que caí num buraco escuro em que o direito legal é suprimido pela imposição do assédio financeiro mais brutal que tenho visto. Só não é mais brutal que isso um assalto a mão armada, ou violação direta de sua carteira. Em minha vida, não há precedentes para uma experiência como essas. Ao final de outubro fiz uma busca pelo site housing anywhere por alojamentos em lisboa e adjacências por que tinha interesse de entrada imediata já em novembro, vi o quarto, manifestei o interesse e iniciei uma conversa com um perfil que se intitulava "Joana", com quem, naturalmente, acreditei que estava a falar. Achei que a coisa era minimamente séria, no início propus ficar no quarto por 3 meses, mas por sugestão da própria "Joana" acabei por fazer um agendamento mais longo no site HousingAnywhere, grande asneira que fiz. Para reservar o quarto, ainda pelo website housinganywhere, era preciso fazer o pagamento da primeira renda (ou a caução) mais uma taxa para o site no valor de 165 euros, totalizando 565 euros somente para reservar o quarto. Já agora vale lembrar que por esse simples facto, as melhores praticas de compliance, sugerem uma receção humana, digna e bastante respeitosa, o que nunca tive por parte desta organização. Após isso, restava a obrigação do pagamento de um valor de 400 euros, referente a um mês de renda, mais uma taxa única de 45 euros pela entrada, mais 35 euros que me fizeram pagar por que, diziam eles, que tiveram que trabalhar no feriado para me receber. Para entrar no quarto, paguei os 565 para o site, (400 dos quais são repassados diretamente à empresa que aluga diretamente o quarto) 400 euros de renda, mais 45 de taxa de entra mais 35 (34,99) euros por que "era feriado". Paguei no total 1044,99 euros só para entrar nesse quarto. Um quarto pequeno, que na altura havia baixa conexão com a internet, infraestrutura de baixa qualidade, num apartamento completamente lotado (9 quartos, 12 pessoas) em que há ampla concorrência para acessos a maquina de lavar, equipamentos da cozinha e utilização das casas de banho. É óbvio que eu deveria ter pedido um modelo de contrato antes, é claro que eu não poderia ter entrado no quarto, estando em situação vulnerável, sendo quase obrigado a assinar o contrato. O que se passa é que tinha até o dia 31 de outubro para estar no local onde estava e, como não podia passar a noite lá, fique em casa de um amigo durante esta noite antes de fazer mudança para o quarto aqui referido. Estava com o carro absolutamente cheio, tinha que fazer a instalação imediata do meu equipamento de trabalho (estava então em teletrabalho) e não tinha tempo a perder, tinha que confirmar o acordo do quarto o mais rápido possível. Minha urgência foi, naturalmente, vantajosa para a tal companhia que não encontrou nenhuma resistência para que eu assinasse o contrato e pagasse a tal da taxa de 35 euros pelo feriado, algo que jamais faria (nem alugaria e nem pagaria mais nada) se não tivesse em uma situação de corrida contra o tempo, especialmente relacionada ao meu trabalho. Logo na chegada, após o responsável pela minha recepção ter atrasado 2 horas para que eu pudesse iniciar minha instalação no quarto, ele me disse que eu deveria tirar fotos de todos os detalhes do quarto (algo que jamais vi em nenhum alojamento onde estive), o intuito das fotos (eu tinha 48 horas para fazê-lo) era provar que qualquer eventual avaria que ali estivesse não teria sido provocada por mim. Fê-lo apontando para pequenas ranhuras nas paredes (quase nada mesmo - parede branca e quase 100% limpa) e também pequenas ranhuras nos móveis. Após tirar um tempo para fazer essas fotografias, as envie por email, como sugeria o protocolo da empresa referindo também algumas coisas como, por exemplo, que o colchão estava a afundar que precisaria ser trocado e também reforcei um pedido que já havia feito antes mesmo da adesão por uma cadeira de escritório básica (o banquinho que estava no quarto é de material extremamente frágil e quebra com imensa fragilidade) e de um guarda-roupas mais largo por que tenho muitas coisas. Em poucos dias, trocaram um dos móveis, a comoda que (pela foto que mandei, indiquei que havia uma marca de queimadura, mas informei que estava ok e que não havia necessidade de ser trocada), instalaram um guarda roupas extremamente frágil, daqueles montados com alumínio e revestido com um tecido de pano sintético e mencionaram que o colchão seria trocado o mais rápido possível, o que nunca aconteceu. É importante ressaltar, que no momento da instalação de um espelho no quarto (algo que não pedi, veio por engano mas concordamos que era conveniente porque não havia outro) o funcionário Mateus olhou para secretária, onde estava instalado o meu computador de trabalho, viu pequenas ranhuras que eu não havia notado antes, perguntou se eu já havia informado a empresa por email sobre essas ranhuras (coisa ínfima, sem nenhum significado, nada, apenas riscos) e que, como eu não havia feito, porque de facto não notei, teria que pagar pela secretária (valor seria descontado da calção). Aí confirmei todas as minhas suspeitas sobre suas formas de extorsão e criação de obstáculos para não devolver a caução. É só verificar aqui mesmo no portal da queixa a quantidade de pessoas que foram prejudicadas por esta empresa. Antes de todo esse processo eu havia me certificado que que o contrato de arrendamento seria devidamente registado nas finanças, facto que me foi garantido pelo perfil "Joana". Quando percebi que não registavam os recibos de arrendamentos nas finanças, minha preocupação aumentou bastante, entrei em contacto, pela primeira vez com o contacto associado ao nome "joana" (Joana esta que nenhum dos funcionários conheciam) e logo percebi que se tratava de um homem chamado Paulo, bastante rude e impaciente. Questionei-o sobre o registo nas finanças e ele me disse que seria feito para o início do mês. No dia 30 de novembro (há uma cláusula no contrato que aponta uma multa de 75 euros por cada dia de atraso no pagamento da renda passada a data estipulada) fiz o pagamento da renda de dezembro, enviando um email ao canal de atendimento da empresa a registar o pagamento e a referir, com muita educação e necessidade de registo das rendas nas finanças mas também elogiando a melhoria na qualidade da internet. Ao final do dia (só depois descobri que ele não tinha lido o primeiro email educado e elogioso), tenho uma resposta do email da empresa, que acredito ter sido redigido pelo próprio Paulo, a dizer que os valores pagos seriam registados como despesas e não como arrendamento. Nessa hora percebi que havia sido completamente enganado escrevi um outro email, também educado, a explicar que não eram despesas de consumo e sim registo de arrendamento, porém peguei o telefone e liguei para o número que se endereçava a ele. Apesar de consciente já do quadro geral da situação, estava bastante calmo, não fui insultuoso, fui bastante educado, muito mais do ele merecia. Ele, pelo contrário, iniciou a conversa a dizer: “envias o email e ligas ao mesmo tempo? Estou a trabalhar, não tenho paciência para essas mer...” Começou a tentar me convencer que era normal em Portugal não registar arrendamentos e convertê-los em registos de consumo, me chamou de burro, de estúpido, desligou a chamada e em seguida disse por email, que comigo só trataria por intermedio de advogados, que as comunicações deveriam ser enviadas da minha morada de residência até a morada da empresa de forma oficial e que estava tudo terminado entre nossa comunicação. Sobre o contrato, este está a ser avaliado pelo meu advogado, a suspeita é de ele é completamente ilegal. O que ocorre aqui é que as pessoas chegam de outros países com o sonho de viver em Portugal, quando entram no quarto já não tem outra saída, pegaram seu voo, vieram de muito longe, estão cansados, já pagaram a maior parte do valor, precisam usufruir daquilo que têm direito e são obrigadas a assinar o dito contrato. Contrato este que abusa da ingenuidade dessas pessoas e as torna vítimas de lowfare, facilmente manipuladas pelo medo de não receber seu depósito caução acabam por ser oprimidas pelo modo agressivo como o Paulo as trata e diz: é assim que as coisas acontecem em Portugal. Dito tudo isso, reforço, prática de lowfare, uso do contrato para cobranças abusivas, ilegalidade no registo do arrendamento e assédio moral, comportamento insultuoso por parte do "gerente" Paulo.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 4 de dezembro 2023
they are a complete fraud that are taking advantage of tourists and people in need of a room. I also suffered the scam like thousands of people. I am watching how this will end as I believe sooner or later they will be caught. I am not in Portugal now like so many people that have suffered their scam. I am in shock they are still operating. I really hope you go all the way
It says very little about POrtuguese consumer law they are still not closing Paulo and his criminal operations
Time to go to the PRESS Hay que ir a los periodicos con este caso.
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