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25%
Unidade Local de Saúde do Alto Minho, E.P.E
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ULSAM - Exposição | serviço de urgências

Sem resolução
1/10
Diana Carina Alves Barros
Diana Barros apresentou a reclamação
14 de novembro 2022 (editada a 15 de novembro 2022)
Exmos.,

Com todo o respeito que é devido à vossa instituição pensava que o vosso lema era tratar bem, humanamente, condignamente, sem juízos de valores todos os utentes e familiares.
Venho por este meio expor uma situação que se passou na passada quinta-feira, dia 27 de outubro de 2022.
O meu avô, deu entrada no serviço de urgências do Hospital Conde de Bertiandos - Ponte de Lima na noite de 26/10/2022 para 27/10/2022.
No dia 27/10/2022 às 11h23 ligou-me um Sr. Doutor. Começou por dizer que o meu avô estava com uma pneumonia por aspiração e que ia ser medicado para tal. Eu questionei qual a medicação que lhe prescreveu e, informei-o que o meu avô devido a já ter tomado várias vezes a amoxicilina + ácido clavulânico, o corpo já criou resistências e essa medicação já não lhe faz efeito (informação que me foi dada por colegas dele em situações anteriores). Respondeu-me em tom de riso “gostava de saber que colegas é que lhe disseram isso, porque não é assim”.
Depois disso, questionou-me que colega dele é que decidiu colocar PEG ao meu avô, que na opinião dele, não fazia sentido o meu avô ter PEG e muito menos ser alimentado (sem querer perceber o estado diário do meu avô e todo o processo, pois a PEG já foi colocada há muito tempo e, como vocês sabem, se foi colocada foi porque o meu avô reunia condições para tal) …
Disse-me que não fazia sentido alimentá-lo e, que se questionássemos o meu avô se queria ser alimentado assim, que ele certamente diria que não. Referiu ainda que tinha de ter noção que se o seu avô estava vivo era só porque nós o alimentávamos. Que o meu avô estar cá ou não que era indiferente porque não era uma pessoa que socialize, que contribua de certa forma para a sociedade.
Embora o meu avô não comunicasse muito, conhecia as pessoas, cumprimentava-as e despedia-se delas. Se isto é não era ter vida de relação o que era?
Ao ouvir estas coisas, questionei o Dr. se tinha noção do que me estava a dizer. Pois ele sabia qual a consequência de deixar de alimentar uma pessoa.
Como vocês sabem, a alimentação é um dos valores da vida e dos cuidados de conforto, por isso, também sabem que deixar de alimentar uma pessoa é negligência que por consequência leva a homicídio. Homicídio é crime.
O Sr. Doutor apresenta falta de profissionalismo e de ética profissional quando põe em causa decisões de outros colegas e, quando sugere que não se devia alimentar uma pessoa, sendo esta uma necessidade básica quando se faz um juramento pela vida.
Tal como consta na carta dos direitos dos utentes, “Em nenhuma circunstância os doentes podem ser objeto de discriminação”. Tudo isto que me foi dito foi o quê?
Como cidadã, não sinto segurança que eu ou algum familiar meu recorra ao serviço de urgência e tenha este tipo de avaliação sem conhecimento prévio de como as pessoas estavam antes de recorrer ao serviço de urgência e, com este tipo de observações cheias de juízos de valor.

Com os melhores cumprimentos,
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 27 de outubro 2022
Diana Barros
29 de novembro 2022
Até ao momento, não obtive qualquer resposta por parte da entidade em questão.
Diana Carina Alves Barros
Diana Barros avaliou a marca
21 de setembro 2023

A reclamação não foi resolvida nem nunca obtive qualquer feedback da mesma por parte da entidade.

Esta reclamação foi considerada sem resolução
Comentários
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