Bom dia,
Fui confrontada no dia 11 de outubro com uma notificação judicial remetida pelo Balcão Nacional de Injunções, relativamente a uma cobrança coerciva movida por esta empresa Hefesto STC, SA, da qual nunca tinha ouvido falar, sobre uma dívida contraída originalmente à COFIDIS, acerca um crédito no valor de 6230,41€, mais 153€ de taxa de justiça e juros de mora no valor de 3485,18€, perfazendo a dita dívida um valor total de 9868,59€.
Não estou aqui para fazer dramas, apenas para contestar tal dívida, a qual em algum momento da minha vida me lembro de ter feito, mais a mais no ano de 2007, em que me encontrava numa situação de desemprego, em processo de mudança de residência, teria eu tido algum tempo para pedir qualquer tipo de crédito, dada a condição social em que me encontrava na altura.
De acordo com qualquer instituição de crédito, são necessários documentos para análise e aprovação, a qual em situação de desemprego, tenho a certeza que nunca me seria atribuído tal crédito, que agora esta empresa está a cobrar coercivamente.
Em momento algum me lembro de ter feito este crédito. Nenhum dos meus mais próximos se lembram de eu, Corália Gomes, ter feito tal crédito, sabendo as circunstâncias em que os mesmos são contratados (obrigação de pagamento, NIB para débito em conta, crédito em determinada conta bancária). Se a dívida originalmente pertencia à COFIDIS, porque é que em momento algum eu fui contactada pela Instituição Financeira relativamente a incumprimento dessa suposta dívida? Sei e tenho conhecimento que dívidas de créditos de consumo, pessoais ou automóveis prescrevem no prazo de 5 anos após o primeiro incumprimento e no caso de ter contraído tal dívida, a qual volto a frisar não me lembro de a ter feito em algum momento, dado que ao que indicam e pude verificar no Banco de Portugal através do Mapa de Responsabilidades de Créditos, que a dívida está em incumprimento desde 2008, pelo que segundo as minhas contas, já se passaram 15 anos, pelo que mesmo que tivesse feito este dito crédito, o mesmo já teria prescrito.
Acho de uma tremenda falta de brio e sensibilidade esta empresa interpor esta ação contra mim, dívida que não me lembro de ter contraído, levando-me a pensar que fui vítima de burla, não vou deixar que hipotequem a minha vida, sem antes haver na justiça um esclarecimento dos factos.
Espero que se faça chegar esta queixa a esta empresa Hefesto STC, SA e que me facultem as provas de tal dívida, pois a me acusarem, devem-nas ter e dado que o meu nome esta a ser visado e está assinalado no Banco de Portugal, tenho todo o direito de ter acesso ao hipotético contrato, documentos facultados por mim na altura para análise e aprovação e prova de que está a minha assinatura em tal documento. Agradeço que a Hefesto STC, SA tome as devidas diligências de me contactar e enviar tais provas da dívida que me estão a cobrar com os documentos que mencionei acima. Obrigado.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 19 de outubro 2023
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