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A ‘fat tax’ é uma taxa aplicada em vários países e criada com o intuito de induzir os consumidores a hábitos de consumo mais saudáveis. Como? Basta saber que é um imposto especial que incide sobre produtos com excesso de sal, açúcar ou de gorduras.
Mas cada caso é um caso, pois na Hungria, esta aplica-se a refrigerantes, bebidas energéticas, produtos doces pré-embalados ou ainda aos snacks, enquanto que na Finlândia aplica-se aos doces e chocolates, gelados e aos refrigerantes. Em França começaram a taxar todas as bebidas açucaradas desde 2012 e avançaram para as energéticas em 2013.
Assim, pode assumir diferentes formas em diferentes países como, por exemplo, em alguns casos taxar mais no açúcar, outros no sal ou nas gorduras.
E chegou a vez de Portugal
Não se trata de uma novidade uma vez que o anterior governo tentou concretizar esta medida em 2014, mas sem sucesso. Contudo desta vez, e ao que parece, ganhou luz verde pelo que a sua aplicação vai ser repercutida nos preços pagos pelo consumidor.
É já no dia 14 que se saberá exatamente quais os produtos abrangidos pela ‘fat tax’ e a tributação extra a que vão ser sujeitos. Mas tudo indica em Portugal será uma representação minimalista dado que abrangerá somente os refrigerantes (néctares e sumos de fruta e as bebidas à base de leite serão excluídos).
Segundo o Jornal de Negócios, a medida terá dois escalões de tributação:
- as bebidas com uma concentração de açúcar até 80 gramas por litros pagarão 0,82 cêntimos por litros;
- as bebidas cujo nível de açúcar ultrapasse os 80 gramas por litro pagarão 0,16 cêntimos por litro.
Estes valores serão aplicados de forma proporcional à capacidade das garrafas e latas de refrigerantes.
Fonte: Dinheiro Vivo
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