No dia 15/04/2022, houve um acidente de viação em Arcozelo - vila Nova de Gaia, com número de participação 78/2022 , devido a um condutor se ter despistado e ter embatido em 4 veículos que se encontravam estacionados, atropelou um peão e danificou também muro de um lote de terreno urbano.
O veículo em causa era assegurado pela empresa AGEAS Seguros S.A. Eu, como proprietário do terreno já tinha presenciado os danos na vedação, mas não imaginava quem teria sido o responsável, um dia em conversa com um morador próximo do terreno, quase um ano após o acidente, acabei por descobrir que aquilo tinha sido resultante do referido acidente e que o senhor tinha presenciado e também a polícia tinha estado no local.
Desloquei-me ao posto policial para pedir a participação de acidente do referido acontecimento, para meu espanto, não tinha nenhuma informação referente aos danos na vedação. Foi questionado o responsável pela elaboração da participação de acidente, o agente de autoridade informou-me que o proprietário não se deslocou ao posto a reclamar o dano e como a participação de acidente tem que ser realizada num período de tempo curto, não dava para apurar a informação do proprietário em tempo útil, mas que não havia problema que se lembrava bem de que tinha sido danificado a vedação e seria feito o aditamento à participação.
Com a participação de acidente e o referido aditamento foi dado conhecimento à empresa AGEAS Seguros S.A com a abertura da ocorrência n*22AAU0300004, foi facultado todas as informações solicitadas, mas as respostas pelo responsável da referida participação eram sempre de desinteresse em resolver o caso, com respostas “curtas e grossas” numa mistura de falta de profissionalismo com desonestidade.
Respostas essas, que terminam sempre em : “não há indícios conclusivos”, mas realmente só faltava o acidente ter saído filmado em direto, não faltando provas do acontecimento, existe uma participação de acidente, um aditamento, os moradores que presenciaram o acidente podem testemunhar os danos no muro, os proprietários dos veículos que estiveram no local podem confirmar, os polícias que estiveram no local, existe fotos dos carros dentro do terreno, existe fotos dos danos do veículos que partiram a vedação que estão identificados no croqui da participação.
O responsável deixou de de responder, após eu lhe ter perguntado, quantas mais provas precisava para dar andamento ao caso, acabei por não entender o motivo da falta das respostas do referido responsável da empresa AGEAS.
Na ausência de respostas e de interesse em averiguar a veracidade do caso, desloquei me a uma sede da Companhia no Porto no final de 2023 , na qual fui bem recebido, foi revista a informação do meu caso, e a senhora informou-me que pelas fotos que a companhia dispõe do acidente, não existia dúvidas nenhumas que os danos da vedação foram resultantes do acidente.
Segundo a funcionária da seguradora que me atendeu, o motivo da companhia não estar assumir a responsabilidade, passa pelos gastos de reabrir novamente o processo, contratar novo perito e custos de todas as despesas que envolvem o caso, daí desculparem-se com o não existir indícios, esperando que as pessoas prejudicadas desistam pelo cansaço da falta de cooperação da seguradora AGEAS SEGUROS S.A.
A funcionária da AGEAS enviou uma mensagem via sistema, para o responsável do caso entrar em contacto comigo o mais rápido possível, para dar andamento ao processo no apuramento da verdade, já se passaram mais de 4 meses e não fui contactado, o prejuízo causado deverá ser um valor inferior ao que companhia pagará para ativação do perito, segundo informações da funcionaria, mas o lesado (eu) só espero ser ressarcido e que a seguradora se deixe de esquemas e desculpas para não assumir as suas responsabilidades.
Data de ocorrência: 26 de março 2024
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