Em abril de 2022 adquiri na loja Alvalade Mobile, através da loja online um monitor da marca Samsung no valor de 285,00€.
O modelo em questão é o Odyssey G5 32" - WQHD 144Hz.
Desde que foi retirado da caixa, o monitor encontrou-se imóvel no mesmo lugar da secretária.
Em outubro do mesmo ano, seis meses depois, o monitor apresentou, sem motivo alguns defeitos físicos, nomeadamente, o painel do ecrã começou a descolar-se da estrutura do monitor.
Dia 31 de outubro, iniciei o processo com a loja para ativar a garantia do produto.
Primeiramente contactei a loja por email, onde me foi dito inicialmente que teria duas opções de procedimento.
Poderia contactar diretamente o representante de reparação de ecrãs Samsung em Portugal ou tratar o processo de garantia diretamente com a loja onde comprei o monitor, a Alvalade Mobile.
Foi-me dito, que a primeira opção era a mais breve e fácil.
Como utilizo o monitor como instrumento de trabalho, necessitava que a reparação do mesmo fosse feita da forma mais breve e ágil possível, contactei por telefone o suposto representante de reparações da Samsung em Portugal, através da referência que a Alvalade Mobile me forneceu.
A resposta que obtive foi que essa entidade não presta reparações de monitores Samsung, o que me deixou, como única opção, ativar a garantia diretamente com a loja.
Dia 5 de novembro dirigi-me à Alvalade Mobile, na rua Acácio de Paiva 3D, 1700-003 Lisboa, para entregar o monitor danificado e iniciar o processo de garantia.
Foi-me dito, que o monitor iria ser submetido a um processo de inspeção, para averiguar se era possível reparar o monitor. Caso não fosse possível, seria reembolsado com o valor total do monitor.
Fui informado também que o valor seria reembolsado pelo reparador do ecrã e não pela Alvalade Mobile.
Dia 9 de dezembro, mais de 30 dias após ter entregue o monitor na Alvalade Mobile, fui contactado pela mesma, onde me foi informado, que o monitor não teria reparação possível. Fui informado que teria de deslocar-me às instalações da Alvalade Mobile, para preencher os documentos legais que iniciam o processo de devolução do montante referente ao monitor.
No dia 10 de dezembro, dirigi-me às instalações da Alvalade Mobile, para preencher os referidos documentos.
Foi-me informado que teria um prazo de 30 dias para receber o montante do reembolso em questão.
No dia 3 de janeiro de 2023, quase 30 dias depois, enviei um email para a Alvalade Mobile, a questionar o estado do processo, uma vez que ainda não tinha recebido o valor do ecrã.
Fui informado que tinha existido um erro nos documentos, onde um campo tinha sido preenchido erroneamente e os documentos corretos só teriam sido enviados no dia 27 de dezembro e que eu teria um novo período de espera, no máximo de 30 dias a contar de dia 27 de dezembro para receber o valor da devolução.
Realço que esta informação só me foi transmitida, porque eu enviei um email a requisitar um ponto de situação do processo.
No dia 3 de fevereiro, 30 dias após o email referenciado em cima, contactei a Alvalade Mobile, desta vez por telefone a requisitar novamente um ponto de situação do processo, uma vez que ainda não me foi devolvido o valor do reembolso do monitor.
Foi-me informado que, ainda não tinham novas informações.
No dia 4 de fevereiro, desloquei-me à Alvalade Mobile pessoalmente, para falar com o responsável do processo. Foi-me informado que, como quem me iria reembolsar, era diretamente o reparador do monitor, a Alvalade Mobile não poderia fazer nada em relação ao processo.
Foi escrita uma reclamação (Nº. 18644743) no livro de reclamações da loja, onde foi explicada toda a situação.
Dia 7 de fevereiro, fui contactado, telefonicamente pela Alvalade Mobile, onde me foi informado que houve um contacto da Alvalade Mobile diretamente com a Samsung Portugal com objetivo de solucionar o problema e onde foi aberto um processo interno na Samsung, com o intuito de perceber por que é que eu ainda não tinha sido reembolsado.
À data desta reclamação, dia 27 de fevereiro, 20 dias desde a última comunicação com a Alvalade Mobile, não obtive mais nenhuma informação de nenhuma das entidades envolvidas e ainda não me foi reembolsado o valor do item em questão.
Referi várias vezes e desde o início que para efetuar a minha profissão, necessitava do ecrã como instrumento de trabalho.
Iniciei o processo no dia 31 de outubro e à data, já se passaram 4 meses e eu continuo sem um reembolso ou um item novo, ou reparado.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 27 de fevereiro 2023
Para deixar o seu comentário tem de iniciar sessão.