No passado dia 14.02.2019 comuniquei à Aquaelvas a alteração de IBAN para débito direto associado ao contrato supra, a qual foi confirmada pelos serviços daquela empresa em 25.02.2019 (cfr. prova documental).
Tomei hoje, dia 04.07.2019, conhecimento de que haviam cortado a água por falta de pagamento. Ora, tal não é justificável ou admissível seja de que forma for, uma vez que a Aquaelvas dispunha de meios para liquidação das faturas a partir de dia 14.02.2019. Data a partir da qual é inaceitável que remetam pagamentos à conta anterior, ou bem assim a qualquer outra.
Durante o período em que alegam não terem sido pagas as faturas a Aquaelvas dispunha meios para as cobrar e não fez, nem realizou qualquer diligência no sentido de averiguação ou resolução da situação.
A Aquaelvas conhecia a nova conta para DD, como fica evidente pelo e-mail de confirmação e pela indicação em todas as faturas a partir de Fevereiro de 2019 (cfr. prova documental). Mais, a Aquaelvas realizou entretanto débitos na conta comunicada em 14.02.2019 (cfr. prova documental).
A Aquaelvas alega agora que apenas fará a religação do contador contra um pagamento de mais de 70€, o que é inconcebível uma vez que premiaria a sua própria incompetência.
Exigi hoje a reposição imediata do contador, uma vez que contratei um empreiteiro para realizar umas obras de reabilitação no imóvel para as quais é imperativa e imediatamente necessária água. Naturalmente, aquele restabelecimento do abastecimento terá que ser feito sem quaisquer custos, porque não tive nenhuma responsabilidade no facto de a Aquaelvas não se ter feito pagar. Aliás, quem ficou prejudicado foi eu, que fiquei privado de abastecimento sem que tenha de alguma forma contribuído para isso.
Percebendo que o abastecimento esteve cortado há já algum tempo, exigi ainda o crédito dos montantes (termos fixos) cobrados pelo período em que a empresa não esteve a abastecer.
A tudo isto a Aquaelvas, na pessoa da sua funcionária Soraia Conceição que afirmou ser o único ponto de contacto com a empresa (estranhamente, porque exerce a função de administrativa), se recusou. Perante a minha indignação a funcionária desligou o telefone e não mais atendeu. A situação é urgente e estou limitado na possibilidade de resolver o problema da obra (com eventuais prejuízos graves) e sem forma de contacto.
O motivo pelo qual aceitei aderir ao débito direto por uma entidade que, desde há muito, não merece a minha confiança, foi precisamente evitar situações desta natureza. Mas, sem sucesso, uma vez que a Aquaelvas não se coíbe de praticar todo o tipo de iniquidades ao abrigo de uma situação monopolista à qual devem ser impostos limites. Não se trata de uma questão de montantes, mas de princípios básicos de justiça que não hesitarei em lutar para que prevaleçam.
Quando uma empresa privada substitui um serviço público em regime de monopólio deve manter um extremo cuidado com o nível de serviço e o respeito pelos munícipes, neste caso. Mas, infelizmente não é caso da Aquaelvas que é incompetente, arrogante e conta com o apoio dos representantes autárquicos. Uma vergonha.
Voltaria a fazer negócio? Não
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