Tenho 1 cartão Black da Cetelem desde 2005 com o n.º de conta 42566379601100, com um plafond de 1200€ que caducou em 2010, pelo que não é utilizado desde essa altura, não estando sequer utilizada nessa altura a totalidade do plafond. Têm sido efectuados, desde essa data, mensalmente, pagamentos de cerca de 50€, o que perfaz, nesta altura, cerca de 2000€. E, aparentemente, a “dívida” ainda está a metade. Com uma conta simples, os juros efectivamente cobrados no final serão de 400% ou mais – muito longe de uma TAEG de cerca de 29% contratualizada.
Espera-se que o regulador possa analisar a conformidade dos valores cobrados ao longo do contrato com o disposto no DL 133/2009 de 2 de Junho, porque não é aceitável que em nome de uma alegada “crise financeira” os ordenados, pensões e até o miserável subsídio de desemprego da minha esposa sejam esmifrados a níveis de pôr em causa a subsistência das famílias e, paralelamente os bancos (os principais responsáveis pela dita “crise”) possam continuar incólumes e impunemente a cobrar taxas de juro reais perfeitamente usurárias assentes em múltiplas comissões e taxas ”legais”.
Haja um mínimo de decoro e proporcionalidade na repartição dos “sacrifícios”. E responsabilização efectiva se houver 1 cêntimo a mais cobrado ilegalmente.
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