Black Coffee - Episódio inaceitável

No dia 28/03/2018, encontrava-me, como muitas vezes sucedia, na esplanada do Black Coffee Matosinhos acompanhado da minha namorada e de mais 4 amigos. Estava com o o capuz do casaco na cabeça pois estava algum vento e, apesar de a esplanada ser parcialmente coberta, eu estava na parte mais exposta ao vento. 15min após estar sentado, veio a funcionária informar-me que não poderia estar de capuz na esplanada, surpreendido por tal regra, prontamente tirei o capuz, mas minutos mais tarde e após sentir frio na cabeça, voltei a pôr o capuz, passaram 5min e a mesma funcionária voltou a dizer-me a mesma coisa, respondi com toda a educação, como a própria funcionária poderá oportunamente comprovar, mas disse que não tiraria o capuz pois estava com frio e não faria sentido essa regra. A funcionária ouviu e voltou para o interior do estabelecimento. Passados 2min veio o proprietário do estabelecimento e disse-me que não poderia estar de capuz no estabelecimento, respondi unicamente que nesse caso queria o livro de reclamações, o proprietário disse para o acompanhar ao interior do estabelecimento e a partir daí veio a falta de educação, arrogância e prepotência do dono de um estabelecimento do qual eu era cliente habitual e diário (apesar disso nunca me tinha cruzado com o proprietário pois está sempre no escritório). Assim que passamos a porta para o interior e julgando-me pelo meu aspecto jovem (tenho 25 anos) pensou que poderia falar para mim da forma que entendesse e que eu não iria fazer valer os meus direitos e iria tolerar faltas de educação. Tratou-me infindáveis vezes por "tu" e disse, passo a citar: "clientes como tu não são bem vindos, nem as regras da casa sabes, mas anda aqui e eu mostro-te" (indicando para uma folha na entrada). Avisei-o várias vezes para não me tratar por tu e para ter respeito e disse que não queria ver regras nenhumas e que iria fazer a reclamação de qualquer forma. O "sujeito" não se acalmava e continuava a tratar-me por tu, até que eu me enervei e avisei-o que se voltasse a tratar-me por tu as coisas iriam funcionar de outra forma. Acalmou nesse instante, deu-me um livro de reclamações em que só tinha uma folha livre para escrever (estava lotado de reclamações). Escrevia a reclamação e entretanto, estranhando a minha demora, veio a minha namorada ter comigo ao interior do estabelecimento. Enquanto escrevia a reclamação, veio ao balcão (veio do escritório ou cozinha) a esposa do proprietário com uma criança ao colo, qual não é o meu espanto quando aponta!! para mim e para a minha namorada e grita a uma funcionária que lá se encontrava o seguinte: "vê bem a cara destes dois que não os quero mais aqui dentro". Perplexo com o que acabara de assistir, disse respeitosamente à senhora para ter respeito pela criança e que se retirasse do assunto, mais espantado e perplexo fico quando vejo que a "senhora", com a criança ao colo, começa a discutir com a minha namorada e nos insulta de todas as formas e feitios, ameaçando inclusive com a seguinte frase: escrevam o que quiserem mas não se esqueçam que os vossos dados estão aí.
Incrédulo com a situação e com o que estava a acontecer, respeitosamente pedi inúmeras vezes à "senhora" para se retirar e ter respeito pela criança que carregava ao colo. Ao fim de vários minutos de insultos e ameaças por parte dessa pessoa, veio o marido que a mandou voltar para dentro. Preenchida a minha reclamação, fiquei com o duplicado. TODA esta situação é facilmente comprovada pelas imagens da câmera de vigilância interior e exterior do estabelecimento. Espero que não estejam lá só para amedrontar possíveis * PROIBIDO * e que funcionem mesmo e sirvam de prova para o que relato deste infeliz incidente. Dei o meu feedback em várias aplicações acerca deste episódio e o proprietário acusa-me de ter "amedrontado" a funcionária, desafio esse "senhor" a mostrar as imagens para cabal esclarecimento dos factos. Já se passaram mais de 3 meses e ainda não recebi qualquer resposta à minha reclamação e duvido seriamente que sequer tenha sido entregue às instâncias competentes. A minha denúncia a este estabelecimento irá até às últimas consequências para que mais ninguém tenha de passar pela arrogância e prepotência dos donos deste estabelecimento que acham que podem fazer o que quiser e sentindo-se sempre impunes.
Sou militar da Marinha Portuguesa há 8 anos, trabalhador e não um qualquer vagabundo ou rebelde como o proprietário do estabelecimento quer fazer parecer nas respotas que dá ao meu feedback.