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Cabo Verde Airlines - Reclamação de cancelamento de voo 606 - praia/lisboa - reserva 1246uu (06/04/24)

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Casimiro Francisco Ramos
Casimiro Ramos apresentou a reclamação
12 de abril 2024
Esta situação foi completamente inaceitável, incrível e com incidentes muito graves, que se passam a descrever:
Da reserva que tinha sido reagendada com regresso a 6/4/24 D1-A), com partida da cidade da Praia no dia 6/4/24, recebi às 12h17, do dia 5/4/24 um mail a recomendar que embarcasse num voo marcado para dia 9 às 8h15 (ou seja, nem recebi antecipadamente um mail ou qualquer telefonema a comunicar o cancelamento do voo adquirido para o dia 9/4/24 – Anexo D1 B).
Desta recomendação não foi dada qualquer explicação sobre a mesma nem do cancelamento do voo previsto para o dia 6/4/24.
Como estava de férias, vi o mail pelas 14h00 e decidi ir ao balcão no aeroporto da Praia para saber o que se passava. Pois, não podia aceitar esta recomendação.
Quando cheguei pelas 14h40, estava na minha frente a passageira Priscilla, também com o mesmo problema e à nossa frente alguns passageiros para tratar de assuntos diferentes.
Esperamos cerca de hora e meia até sermos atendidos, pois para além dos casos que estavam à nossa frente iam sendo atendidos outros passageiros amigos, dos que lá estavam, não sendo efetuado qualquer controle à ordem de chegada.
Durante esse período, de tempo foram chegando mais passageiros, com o mesmo problema que nós.
Após reclamarmos junto do atendimento, que já era a nossa vez, lá conseguimos expor a situação.
Quem nos atendeu (Lúcia Santos), não nos propôs qualquer alternativa de voo para uma data anterior ao recomendado dia 9/4/24.
Expus que não podia aceitar esta recomendação, pois a minha esposa tinha um voo de ligação no dia 6, às 19H50 na TAP, de Lisboa para Toulouse (Anexo D2-A)
Da minha parte referi que sou Administrador Hospitalar (Presidente do Conselho de Administração da ULS do Médio Tejo) e que tinha um conjunto de compromissos para o dia 7 que, a serem adiados, podiam colocar em risco a prestação atempada de cuidados de saúde a doentes.
Também a passageira Priscilla (de nacionalidade Brasileira) demonstrou que tinha um voo de ligação de Lisboa no dia 7 para Espanha onde trabalha (Granada).
Por essas razões, recusávamos aceitar a recomendação de alteração do voo e pedimos que adquirissem bilhetes à TAP que tinha voos, à meia-noite desse dia e às 12h00 do dia seguinte.
Fomos atendidos pela funcionária Lúcia Santos, que perante a nossa insistência para resolver o problema, fez várias chamadas para alguém (não soubemos para quem) expondo as nossas razões e foi-nos pedindo para esperar resposta.
O tempo foi passando sem se obter qualquer resposta.
A determinada altura, pelas 16h30 mais ou menos foi-nos proposto adquirirmos bilhetes à TAP e depois apresentar a despesa à TACV, pois a TACV não tinha acordo com a TAP para reencaminhar passageiros.
Poderia ser uma hipótese, mas para tal exigimos que nos enviassem um mail em que nos confirmassem essa disponibilidade, mas, recusaram faze-lo (o que deixa claro que se o tivéssemos feito, não seriamos reembolsados do valor que fosse pago à TAP).

Por outro lado, por esta altura, os preços dos bilhetes na TAP já estavam em cerca de mil euros por pessoa, o que era impossível eu suportar.
Neste contexto, voltamos a insistir que fosse a TACV a adquirir os bilhetes.
Perante a nossa insistência, surgiu um senhor que estava numa secretária mais atrás, que sem se identificar, nos ameaçou, que tínhamos de sair dali, “se não fosse a bem, seria a mal”.
Sentimo-nos ameaçados, pois inclusivamente disse-nos que ia chamar a polícia.
Ficamos indignados com esta atitude, pois estavamos a viver um pesadelo criado pela companhia, e em vez de resolver o problema estava a nos ameaçar com recurso à força policial.
Do comportamento deste senhor exijo que sejam tomadas as respetivas medidas pela Vossa parte, sendo que o mesmo é facilmente identificado pela funcionária Lúcia Santos (que teve um comportamento sempre correto).
Esta situação foi testemunhada por vários passageiros na mesma situação, e para além da passageira Priscila, também identifico a passageira Vanessa, marido e os seus dois filhos (crianças).
Claro que não saímos e pedimos até que chamasse a polícia.
Este funcionário retirou-se então e chamou a polícia, que esteve presente, assistiu a tudo por mais duas horas, mas não fez qualquer intervenção. Pois o nosso comportamento foi de reclamantes mas de forma ordeira e pacifica.
O dito funcionário esteve nesse turno, pelo menos, entre as 15h00 e as 18h00, pelo que pode ser perfeitamente identificado pela TAVC (também com recurso ao testemunho da funcionária Lúcia Santos, como já referido) e proceder às respetivas medidas que estes comportamentos exigem.
Durante as 6 horas que estivemos a expor a nossa recusa em aceitar a recomendação de alteração do voo, nunca foi dada qualquer outra alternativa, além das já referidas nem nunca foi dada qualquer explicação pelo cancelamento e recomendação de outro voo, nem pela funcionária nem pelos mails que Vos enviei durante esse período e que até à data não recebi qualquer resposta (anexo D1-B).
Ora, não tendo a TACV, acordo com outras companhias para reencaminhar os passageiros, não se dispondo a adquirir bilhetes em outras companhias para os passageiros que não aceitavam a recomendação de alteração, a situação foi de “retenção obrigatória” dos passageiros num país, contra a sua vontade, pelo que darei conhecimento desta insólita, mas inaceitável situação à Embaixada Portuguesa em Cabo Verde.
Ao fim de 6 horas de insistência, a funcionária Lúcia Santos terá recebido (segundo disse) autorização para irmos no voo a dia 8/04/24 em vez de dia 9/4/24. Ou seja, um dia antes.
A mesma proposta foi feita à passageira Priscilla. Dado que esta possibilidade pelo menos permitia perder um dia de trabalho em vez de dois e dado que não nos davam outra alternativa, não tínhamos outra hipótese que não aceitar, mesmo contra vontade.
Embora perdendo um dia de trabalho (o dia 8/4/24) acabamos por aceitar essa hipótese (Anexo D1 C).
Eram as 20h30 da noite, voltamos pelos nossos meios ao hotel onde estavamos alojados até ao dia seguinte (6/4/24), em que, supostamente, seria o dia do voo de regresso, tendo-nos sido dito que receberíamos um mail a dizer para que hotel nos realojariam até ao dia 8/4/24.
No dia seguinte (6/4/24), esperamos, com as malas feitas, pelo prometido mail com a indicação e o transporte prometido para outro hotel.
Como já eram 10h30 e tínhamos de deixar o hotel onde estavamos, até às12h00, e não recebendo qualquer mail da TACV, resolvemos voltar ao balcão do aeroporto (a custas próprias), para saber onde iriamos ser alojados.
No balcão, a história parecia começar toda de novo. Não estava nada preparado para nos realojarem, mas após uma hora, lá nos enviaram para o Hotel Happy Day.
Para lá também foram enviadas a passageiras Pricislla e Vanessa (com família) que, tal como nós, também tiveram de ir ao balcão do aeroporto para que o realojamento acontecesse.
Lá estivemos até à hora e data do embarque no dia 8/4/24, mas com uma nuance que cabe referir.
Eu tinha estado alojado no Hotel VIP Praia. E o Hotel Happy Day, que nem digno desse nome é, pois:
- Não havia horário para as refeições.
- A comida, chegou para todos porque fizemos a gestão das quantidades.
- Só havia um prato de menu.
- Foi sempre frango e como referido em quantidades mínimas.
- Pelas sobremesas chegou a ser pedido o pagamento, até nós recursarmos a fazê-lo.
Ou seja, fomos realojados, mas em condições claramente inferiores às que tínhamos direito e num hotel, que não tens condições para funcionar.
Desta alteração do Voo, resultaram ainda as seguintes consequências:
- A minha esposa, perdeu o Voo da TAP (Lisboa-Toulouse), às 19h50, do dia 6/4/24, com um custo total de 145,58 euros (anexo D2 – A,B e C)
- Eu perdi um dia de trabalho no valor de 215,09 euros.(anexo D3 – A e B)
Ou seja, para além do dia de férias perdido no aeroporto a tentar tratar do assunto e de todo o transtorno causado com a situação e do qual pretendemos ser indemnizados, nos termos da legislação em vigor (Regulamento (CE) n.º 261/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Fevereiro de 2004), acrescem os custos diretos no total de 360,37 euros.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 6 de abril 2024
Casimiro Ramos
27 de abril 2024
Vou utilizar todos os meios ao meu alcance para ser ressarcido dos meus direiros.
Casimiro Francisco Ramos
Casimiro Ramos está a aguardar resolução da marca
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