A minha casa ficou desabitada em outubro de 2023. No início de novembro, comecei a tratar com a Câmara de Santo Tirso da mudança de titularidade do contrato dos resíduos, pensando até que nem iria pagar nada, uma vez que não habita ninguém na casa. Depois de muitos contactos, disseram-me que tinha direito a uma redução na tarifa variável. Ora, empataram, empataram, não enviavam o contrato para a nova proprietária, não diziam qual o desconto, até fevereiro de 2024. Aí, por insistência minha, disseram que estava resolvido e que iriam aplicar o tal desconto: qual não foi o meu espanto quando me disseram que o desconto seria de apenas 0,50 por fatura. Ridículo, é fazer pouco das pessoas. Mais, além de andarem meses a empatar, sem mudarem a titularidade do contrato, sem me responderem directamente às minhas perguntas, sem sequer me dizerem o que era necessário para pedir o tal desconto, agora em março ainda recebo uma fatura ameaçadora de cobrança coerciva por não ter pago a fatura de... Fevereiro!! Ou seja, para responderem e tratarem das questões que os cidadãos legitimamente lhes colocam, não agem, para cartas ameaçadoras... mandam meia dúzia de dias depois (quando nem sequer sei a que se refere esse valor, uma vez que tenho todas as faturas pagas até à data - que até nem devia ter pago, devia ter esperado que me resolvessem tudo!). Mais: não retiraram sequer o valor da tarifa variável de que sou isenta, apesar de já andar a tratar disto há meses. Ou seja, relativamente à gestão de resíduos e sua faturação, a Câmara Municipal de Santo Tirso ficou na Idade Média: Não resolvem as coisas, ignoram os cidadãos e ainda mandam, na primeira oportunidade, cartas de cobrança coerciva, sem qualquer razão! Funcionam mesmo muito mal neste sector, uma verdadeira desilusão.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 9 de novembro 2023
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