Carreiros do Monte - Recusa a cumprir o decreto lei do atendimento prioritário

Boa noite, no passado dia 28 de Junho, dirigi-me com a minha mulher e as minhas duas filhas (7 e 2 anos) ao sitio do Monte no Funchal, Madeira, no intuito de fazer o percurso da descida em carros de cesto dos carreiros do monte. Como ia com a minha filha de dois anos dirigi-me ao responsável daquele estabelecimento com o objectivo de não esperar uma enorme fila de espera para o referido serviço, fazendo-me anunciar que pretendia o atendimento prioritário ao abrigo do Decreto-Lei n.º 58/2016 que visa assegurar a obrigatoriedade de prestar atendimento prioritário às pessoas com deficiência ou incapacidade, pessoas idosas, grávidas, ou pessoas acompanhadas de crianças de colo, para todas as entidades públicas e privadas que prestem atendimento presencial ao público e estabelece um quadro contraordenacional em caso de incumprimento; atendimento esse que me foi negado perentoriamente pelos vários funcionários da empresa ali presentes, alegando que essa entidade (Carreiros do Monte) não estava obrigada a cumprir essa lei. Seguidamente pedi o livro de reclamações, mas face à inércia e resistência que se verificou em apresentar o livro, resolvi ligar para a PSP do Funchal. Continuei argumentando com a máxima educação que a referida lei tinha que ser cumprida por todas entidades públicas e privadas que prestem atendimento presencial ao público, e até mostrei o decreto lei ao funcionário responsável (Vendedor C31 - Carlos G.) no entanto sem ter obtido qualquer satisfação. Esperei mais de meia hora na fila com a criança ao colo, cheguei à minha vez e é claro que realizei a descida com a minha familia uma vez que tinhamos ido até aquele local para realizar a referida actividade.
Para além do referido é de salientar que no local, fui ainda ameaçado pelos carreiros e vitima de acosso verbal por parte dos mesmos, dizendo vários deles, os quais não consegui identificar pois não possuem identificação - "o senhor deve-se achar o melhor do mundo".