Centro de Saúde Olivais
Centro de Saúde Olivais
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Centro de Saúde Olivais - Falta de educação

Sem resolução
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Bruno Martins
Bruno Martins apresentou a reclamação
15 de fevereiro 2022
Bom dia,
Após encaminhamento por parte do Hospital Dona Estefânia para o centro de saúde de residência, com o intuito de retirar os pontos resultantes de uma sutura na cabeça, efetuada no meu filho de 3 anos, e por meu lapso ao não ler por completo a nota de alta, dirigi-me ao que eu entendi como centro de saúde da "minha" área de residência – UCSP - Olivais.
Atendido pela enfermeira (que me informaram ter de nome Maria da Luz), foi-me por ela recusado o procedimento de uma forma arrogante e um pouco grosseira, justificada pelo facto da criança estar inscrita num diferente centro de saúde e passo a citar:
- “já nos chega os utentes que temos do nosso centro de saúde, não temos que atender o dos outros”.
Aceitei com alguma perplexidade a sua recusa, até pela simplicidade do procedimento, tentando, porém, justificar o porquê do mesmo se ter sucedido, invocando que o menino até já teria sido atendido neste centro de saúde por mais que uma vez ao abrigo do grau de parentesco.
- “Durante a gravidez e ainda após nascimento, por um curto espaço temporal residimos na antiga morada fiscal da minha companheira pertencente ao USF Vendas Novas, o que se traduziu na preservação da mesma médica de família, por três motivos
i. Por se tratar da médica que a acompanhou durante as consultas de saúde materna.
ii. Por se tratar da médica de família assistente às já 3 gerações da família da minha companheira.
iii. Por ter também presente as dificuldades de transição de médico de família, resultante da falta destes.
Ainda assim, eu sou pai e morador dos Olivais há 36 anos sendo que tanto a minha morada fiscal, como o/s meu/s médico/s de família sempre foram e ainda o são do USCP – Olivais.”
Mantendo a recusa e num tom jocoso afirmou – “(…) fazem tudo como querem e agora têm que ir para o vosso centro de saúde”.
Sem entender bem o sentido da afirmação questionei o que teríamos feito como queríamos, ao que foi respondido que teríamos de mudar de médico de família quando mudamos de residência (o que não corresponde à verdade). Numa tentativa apaziguadora de resolver a situação questionei quais seriam as soluções possíveis e a única apresentada era deslocar-me ao centro de saúde descrito na nota de alta.
Na falta de soluções apresentadas, tento averiguar como proceder, questionando:
• Posso marcar uma urgência e ser atendido? – "Não temos urgências"
• Tenho que alterar o médico de família para ser atendido? – "Sim, vá ao balcão fazê-lo."
Não sendo uma opção com a qual me sentisse confortável, até porque teria que questionar também a mãe do menino se essa seria uma opção a ter em conta, quando tendo a iniciar a fundamentação da minha insatisfação, tanto pelo procedimento bem como pelo discurso e ações tomadas pela enfermeira, numa ação que mais uma vez demonstra pouca educação, a mesma vira-me as costas e fecha a porta de forma abrupta e sem qualquer justificação. Sentindo-me frustrado por tais atitudes e numa tentativa de identificar a interveniente para que pudesse exprimir a minha indignação por escrito via reclamação, bati à porta por duas vezes, não obtendo qualquer resposta.
(É também importante referir que, sendo 09:00 e nós dos primeiros a chegar, não estaria ninguém nas salas de enfermagem a obter qualquer tipo de tratamento que justifica-se este abandono da conversa e fecho inopinado de porta, que se encontra normalmente aberta tanto antes deste acontecimento como 10 minutos após o mesmo se encontrava, tendo sido fechada exclusivamente numa marcação indelicada de posição.)
Dirigi-me assim ao balcão, a fim de indagar qual seria o nome da enfermeira de serviço, para que pudesse endereçar a queixa a entidade com o nome da responsável pelo sucedido.
Venho por este meio então questionar primeiramente a conduta adotada pela enfermeira em questão, se tal se apresenta como normal num serviço de saúde público e por fim o que não consegui questionar no momento e que passo a enumerar:
i. Não era possível fazer uma inscrição pontual para que fosse feito o procedimento?
ii. No caso da minha companheira viver por exemplo no porto e logo o meu filho ter o seu médico de família lá alocado, teria eu que me deslocar lá para retirar um ponto?
iii. Como pai e tendo a minha médica de família no USCP dos olivais, não fica o meu filho abrangido sobre a possibilidade de atendimento?
Por fim, esta atitude confirma que a decisão embora inconsciente, de ter mantido o meu filho associado a outro centro de saúde foi uma opção correta, porque independentemente da competência profissional, que não questiono, a incompetência social demonstrada pela enfermeira alocada ao serviço de enfermagem não me deixaria confortável no papel de pai e responsável.
Friso que todo este acontecimento se deu no corredor central do USCP - Olivais no piso 0, junto às cadeiras de espera para a sala de tratamentos estando presentes apenas 1 casal e um bebé não tendo sido presenciado por mais ninguém nem o tom da conversa, por baixo que foi, permitiria ser ouvido por outros.
Data de ocorrência: 15 de fevereiro 2022
Bruno Martins
Bruno Martins avaliou a marca
5 de maio 2022

O utente nunca tem razão, o manto protetor sobre todo o nosso, péssimo, serviço de saúde, retira-nos todos os direitos que possamos ter adquirido. A má formação ou educação bem como os transtornos causados ao utente não se demonstram significativos para a ação da entidade reguladora. O sistema de saúde é o reflexo da inexistente meritocracia, onde os responsáveis não são chamados à responsabilidade e onde os estatutos são adquiridos não por mérito, mas por uma necessidade extrema de recursos que na hora de apontar o dedo a consequência cai sempre sobre o utente.

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