CHV - Centro Hospitalar Veterinário
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CHV - Centro Hospitalar Veterinário - Morte por negligência em investigação

Sem resolução
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Cristina Alves
Cristina Alves apresentou a reclamação
8 de abril 2022
No dia 25 de março de 2022, o Zuma, um Dog de Bordéus com 3 anos e meio, foi a uma consulta no Centro Hospitalar Veterinário do Porto no seguimento de um episódio de fezes com sangue que, entretanto, tinha passado. Na marcação telefónica da consulta foi pedida uma ecografia abdominal, uma vez que o Zuma tinha uma gastrite crónica, sendo informado pela rececionista que essa era uma decisão que seria tomada pelo médico que o recebesse. O Zuma foi acompanhado pela tutora, estudante de medicina veterinária, e pelo criador do cão, uma pessoa com mais de 40 nos de experiência no ramo da canicultura. Foi recebido pela Dra. Carolina Almeida que após ter sido informada do problema que o levou à consulta, apresentou o orçamento dos procedimentos que na sua opinião deviam ser realizados o que incluia a ecografia, mas que teria que ser feita com anestesia. Tratando-se de um cão braquicéfalo e havendo riscos associados, foi pedido à Dra. Carolina Almeida, à semelhança do que já tinha sido feito no passado, que a tutora acompanhasse o cão o que seria suficiente para ele ficar quieto e calmo. De referir que este procedimento, foi feito mais tarde, no mesmo hospital, com outra médica e sem anestesia e na presença da tutora. A médica recusou-se a fazer a ecografia sem anestesia e dizendo que apenas faria as análises. Mais uma vez, foi pedido o acompanhamento da tutora para evitar episódios agravados de stress que já anteriormente tinham acontecido no mesmo hospital e mais uma vez, ainda que a tutora sendo estudante de medicina veterinária e tendo já estagiado, mais do que uma vez, neste hospital, o acompanhamento foi novamente negado. Quando o Zuma regressou ao consultório encontrava-se completamente alterado, apresentado confusão, não parando de andar de um lado para o outro, com uma respiração muito ofegante ao ponto de a médica abrir a porta do consultório alegando o calor intenso no interior do consultório devido ao arfar do cão. Desvalorizou totalmente o estado em que o cão se encontrava, dizendo tratar-se apenas de um pico de stress, mas que ia passar rapidamente. Foi referido que numa outra altura, o Zuma depois de sair deste hospital, devido ao pico de stress, tinha ficado durante 3 dias num estado semelhante tendo sido pedido à médica que fizesse algo para o acalmar. Deu-lhe água, mais nenhum exame foi feito pela médica na presença da tutora. Nenhum exame, antes e depois deste episódio, foi feito no consultório, o Zuma não foi auscultado, não foi medida a temperatura, nada. Entregou o resultado das análises (anexo 1) dizendo que estava tudo bem. Alertaram a médica para alguns valores que estavam fora do normal e que juntamente com um episódio de fezes com sangue seriam relevantes. A Dra. Carolina Almeida desvalorizando a situação, referiu que tinha de comer uma ração especial que vendiam no hospital e pediu que abandonassem o consultório porque tinha mais pacientes à espera. O Zuma chegou a casa num estado de confusão enorme, completamente desorientado, aparentemente parecia não reconhecer as pessoas nem o espaço, apresentava 39,2 de temperatura e não comeu. No dia seguinte, manteve-se o mesmo estado, não se mexia, não queria comer e continuava desorientado. Tentamos contactar o hospital, mas em vão, não conseguimos que nos atendessem a chamada. Decidimos não o levar imediatamente ao hospital e seguir o conselho da médica para ver se o pico de stress passava. Nunca ninguém nos telefonou a perguntar se tinha melhorado. O estado foi-se agravando e quando consegui que me atendessem o telefone, falei com o Dr. Hugo Gregório, disse-lhe que o meu cão parecia estar em estado de choque e a resposta dele foi que não era possível porque um cão em estado de choque já teria morrido. No dia seguinte, 2 de abril, levamos o Zuma ao hospital, dando entrada num estado muito grave, ainda que não mexesse as patas traseiras, entrou com ajuda pelo pé dele. Quando referimos ao telefone que não se segurava nas patas traseiras, o Dr. Hugo Gregório referiu que podia ter feito uma hérnia durante o procedimento de colheita de sangue devido ao nervosismo do animal nesse momento. Refiro mais uma vez que foi pedido na presença da tutora para evitar este nervosismo. O estado do Zuma levou ao internamento imediato pela Dra. Ana Ponte. Nessa consulta, foi feita a ecografia anteriormente pedida, sem sedação e na presença da tutora, apresentava o baço exageradamente aumentado e um quadro clínico muito grave. Suspeitavam de um linfoma ou tumor. Falou-se em parasitas dado o episódio de fezes com sangue e um dos valores alterado das análises que indicava infeção, mas foi desvalorizado. Foi o início da morte do Zuma que morreu numa semana.
Data de ocorrência: 8 de abril 2022
Cristina Alves
Cristina Alves avaliou a marca
20 de novembro 2022

Muito mau!

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