1-Durante 4 anos estive desempregada, fazendo parte da % de POCs do pais. Enquanto tive algum valor de descontos meus à SS, foi-me devolvido em fatias pequenas ,chamando-lhe sub. social e ou subsequente, ao longo destes quatro anos.Ai o estado nada me pode cobrar porque tb. não me pagou nada. Reembolsou-me os meus descontos; de momento nem trabalho precário posso fazer aos 47 anos de idade e com deficiência genética visível para o poder provar porque para o estado as oportunidades de trabalho com futuro só existem para aqueles que têm no máximo 27 a 30 anos de idade.
2-consegui, finalmente e através do meu esforço continuo, um pequeno contrato sazonal de 4 meses; os quais não me dão para ter qualquer tipo de direitos do estado: parece que sou eu a culpada desta situação.
Estes 4 meses, como pude comprovar ás entidades de que me queixo terminaram no dia 19 de Outubro de 2017.Durante estes 4 meses o senhor estado e seus serviços acharam-se no direito de me cobrar uma divida pertencente a um IUC de uma viatura que já não circula desde Janeiro de 2011,( Apenas ainda não foi dada baixa no sistema,) de forma tão obsessiva que, até eu ficar sem nada sequer para me alimentar, não pararam. Pois conseguiram! Inclusive o meu ultimo salário transferido para a minha conta no dia 27 de Outubro de 2017, no valor de 416.00€. De momento tenho 0.64€, sem emprego sem trabalho precário, porque não tenho descontos, sem dinheiro para as necessidades mínimas, há já um mês e dois dias.TENHO FOME! QUE FAÇO; VOU PEDIR OU VOU VENDER O CORPO PARA PAGAR A DIVIDA? A FINAL QUEM é que DEVE A QUEM?
3-Pergunto eu agora, perante a minha ignorância; como é que um estado católico, cheio de vontade de fazer o bem consegue tomar este tipo de atitudes sem pensar que um dia lhe poderá acontecer o mesmo? Que me seja reposto pelo menos o que reclamei há já um mês á CGD, onde ainda tenho conta.
Como é que a lei permite tanto tempo sem resposta, nem mesmo on line, quando ouço dizer ao balcão que legalmente têm 15 dias para me darem qualquer resposta e não deram nenhuma, apenas limparam-me a conta sem sequer analisarem a situação actual do cidadão. A unica resposta que tive foi a liquidez imediata ,no dia 27 do corrente mês de 3 quantias bem distintas até ficar com uns centimos. Se tivesse mais uns euros€ seriam primeiro para o estado, nem que morresse a fome.
Quanto tempo terei de esperar mais para que me resolvam a situação da minha pobreza? Será que vou aguentar mais algum dia? Sou uma pessoa forte mas cheguei ao meu limite!
Para deixar o seu comentário tem de iniciar sessão.