Inscrevi-me para tirar a carta de condução na Escola de Condução Viriato (também conhecida por Viseense devido a fusão) em fevereiro de 2019.
Como é do conhecimento público é nessa fase que se instala a pandemia mundial conhecida como o Covid 19 e em Portugal levou à paragem do país, com o fecho do comércio e da prestação de serviços por vários meses e em diversas ocasiões.
Dirigi-me este mês à escola de condução com vista a efetuar o pedido de exame de código e fui informado que não o poderia pedir pois não tinha completado as 15 horas de aulas presenciais (que a escola afirma serem obrigatórias) e como o IMTT tinha mais de três meses de atraso na marcação de exames, o exame seria marcado depois da data de prescrição da minha inscrição (11 de fevereiro). Em consequência deste facto, teria de entregar novo atestado médico e perderia o dinheiro que tinha dado como entrada para iniciar este processo (250 euros). Protestei junto da funcionária da escola e perguntei se nestes casos não haveria algum tipo de exceção e a mesma respondeu que tinha de falar com a sua chefe e ver o que poderia ser feito. Dois dias depois recebemos uma chamada da escola de condução dizendo que não havia nada a fazer. Voltei uns dias mais tarde para preencher uma reclamação no livro de reclamações (nº23390519). Acho revoltante que não seja prolongado o tempo em que, e devido à pandemia, os serviços estiveram parados ou a trabalharem com bastantes restrições ao tempo da licença do aluno. Considero que esta situação prova o mau funcionamento das nossas instituições públicas que não preveem casos de exceções para estes casos especiais. Posto isto, gostava que esta situação e todas as que estivessem na mesma situação, fossem revistas e que fosse aumentado o tempo da licença aos alunos (permitindo-lhes continuar o processo já iniciado da obtenção da carta de condução).
Data de ocorrência: 15 de janeiro 2022
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