Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Lusófona - Hospital veterinário da universidade lusófona - mau serviço e atendimento, falta de relatórios/exames, entre outros

Olá, boa tarde!

Não consigo recomendar este Hospital, por mais que queira! À cerca de aproximadamente um ano, levei o meu cão (um Bulldog Francês), pois suspeitava que ele pudesse ter alguma complicação cardíaca (nomeadamente um sopro no coração) e levei-o ao Hospital Veterinário de São Bento, pois foi-me recomendado. Fui atendido pelo Dr. Pedro Parreira, que fez exames ao coração do meu cão (eletrocardíograma/ecocardíograma) e confirmou-se a suspeita acerca do sopro dele. Até aqui nada de errado.

O pior foi a partir daqui para a frente. Primeiro, falou-me acerca de um suposto médico veterinário espanhol com o nome de Alexis Gonzalez que operava no Hospital Veterinário da Universidade Lusófona e que seria melhor ele ser observado e operado na mesma, pela equipa do Dr. Pedro Parreira e Dr. Alexis Gonzalez. Em primeiro lugar, nunca entendi o porquê do meu cão ter sido reencaminhado para o Hospital Veterinário da Universidade Lusófona. No Hospital Veterinário da Universidade Lusófona, o meu cão foi observado de novo, e decidiu-se que o melhor seria mesmo a cirurgia.

Aqui, foram-me apresentadas duas alternativas, uma taroctomia que não seria curativa e apenas lhe iria melhorar as condições de vida, mas não resolveria o problema em definitivo, que teria um custo de 800€ e uma outra alternativa que seria a introdução de um dispositivo, nomeadamente um balão, no lugar do sopro, através de um acesso por cateterismo e que esta seria curativa. Esta 2ª alternativa teria um custo de 1400€ num primeira operação de teste para ver se era viável e uma outra operação definitiva com um custo um pouco superior. Como queria o melhor para o meu cão, optei pela 2ª alternativa, tendo pago os 1400€ praticamente no momento em que me foi apresenta as alternativas. Fizeram-lhe a suposta operação de teste e disseram que seria possível o acesso para colocar o tal disposítivo.

Quando foi a operação em definitivo, disseram que não foi possível fazer o acesso por catéter e avançou-se para a taroctomia. Nesta operação, o meu cão sofreu um derrame/hemorrogia e esteve, por momentos, em muito mau estado, tendo depois conseguido recuperar. A partir daqui nenhum dos supostos médicos nunca quiseram saber mais sobre o cão, nunca me explicaram ao certo o que correu mal, nem foram capazes de dar a cara. Entrentanto, levei o meu cão a outras clínicas/hospitais que compararam exames antes e depois da "suposta" operação e nem conseguiram notar quaisquer diferenças em relação ao antes e depois, nem conseguem também perceber o que lhe fizeram ao certo durante a operação nem o que supostamente correu mal.

Juntando a isto tudo, a maior parte dos pagamentos nunca foram feitos diretamente aos Hospitais envolvidos, mas pediram-me sim para fazer transferências para contas bancárias à parte (o que eu achei estranho, mas acabei por confiar). A maioria dos exames que foram feitos ao meu cão nunca me foram entregues (tendo eu feito o pagamento de todos), tal como nunca me foi entregue praticamente nenhum relatório médico/cirurgico sobre o que lhe foi feito ao certo, apesar de os ter pedido inúmeras vezes (por ironia ou não, tive que fazer o pagamento da cirurgia ainda antes de a mesma ter acontecido).

Toda a situação foi gerida de forma estranha desde o ínicio ao fim, pelo que serei obrigado a dirigir-me tanto ao Hospital Veterinário de São Bento como ao Hospital Veteriário da Universidade Lusófona e pedir o Livro de Reclamações e queixar-me acerca de toda a situação. Para além de que falei com médicos veterinários que nunca ouviram falar em operações de "teste" deste tipo. Um ano se passou, a situação não ficou em nada resolvida, nunca tive acesso a relatórios e exames, nem nunca me foi dada uma explicação sobre o sucedido, e perdi o dinheiro para nada pelos vistos, uma vez que o problema continua lá!