O Reclamante é utilizador frequente da Autoestrada A23, nos últimos tempos utilizando veículos alugados com Via Verde activada.
Foi pois com surpresa que o Reclamante recebeu da Reclamada por comunicação sem data, o Aviso de Cobrança 151811704270 no valor de € 5,17, referente a portagens putativamente não pagas.
Este Viajante da A 23 apresentou reclamação fundamentada no contrato de aluguer da viatura. A resposta foi, cita-se: "Considerando o teor do mesmo, procedemos a uma avaliação do processo relativo à viagem constante da notificação nº 151811704270, tendo sido verificado que ocorreu um lapso no processamento da mesma e não foi objeto de liquidação através do identificador". A dívida passou para € 0,75 (!), que não sei porquê, foi paga.
Mas assim como que numa espécie de jogo das compensações, a Reclamada foi ao baú das recordações retirar do pó uma dívida de € 8,27, já caducada. O Reclamante, fazendo jus ao epíteto, voltou a reclamar e a coisa parece ter ficado por aí. Mas com a Globalvia / Portvias nunca se sabe!...
Eis senão quando, por início de Setembro, este "salteador da A 23" recebe através de comunicação sem data, o Aviso de Cobrança nº 151811736159, no valor aproximado de € 5,00, de novo por alegado não pagamento de portagens. Nova consulta ao arquivo dos alugueres de viatura e lá estava o contacto com Via Verde activada.
Nova reclamação e nova "justificação" com igual padrão padrão da anterior. Cita-se: "Atendendo ao caso concreto, procedemos a uma avaliação do processo relativo à viagem constante do documento nº 151811736159, tendo sido verificado que esta não foi remetida à Via Verde no prazo estipulado para o efeito, pelo que não foi objeto de liquidação através do identificador.
De acordo com o acima exposto, encontra-se por liquidar apenas o valor correspondente à taxa de portagem, sem custos administrativos associados, e nesse sentido, lamentando qualquer incómodo eventualmente causado, solicitamos desde já que o documento nº 151811736159 seja considerado nulo e sem efeito."
Ou seja, a Globalvia / Portvias é confessadamente adepta do método cientifico das tentativas, ao estilo, "deixa lá ver se pega", sempre acompanhado do "papão" da ameaça de cobrança coesiva, que agora virou regra. para as portagens, para as quotas das ordens profissionais (a AT, que os pagadores de impostos financiam serve para como "prestadora universal de serviços de cobranças"), Se não "pegar", invoca-se um qualquer involuntário lapso e passa à frente.
No caso deste utilizador da A 23 que tem a estranha mania de reclamar, o método das tentativas não resultou. Mas, ocorre perguntar, com quantos outros menos dados ao incómodo de reclamar, não terá resultado? As quantias são, em geral, reduzidas, o "papão" AT assusta e o comodismo cobarde faz o resto.
Justifica-se uma auditoria urgente aos procedimentos da Reclamada, que parecem ser bastante opacos e oportunistas, bem como às respectivas contas com vista a apurar cobranças indevidas.
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