Sou proprietária de um apartamento que teve que sofrer obras de reabilitação durante um período de 4 meses. Devido à dimensão das obras tive que arrendar um outro apartamento para morar durante o período das obras e tive a sorte de conseguir alugar no mesmo prédio do meu imóvel. Por ser por apenas 4 meses optei por não suspender o contrato com o fornecimento da água no apartamento em obras e fazer mais um contrato de fornecimento de água para o apartamento iria habitar durante os 4 meses da obra. No acto da celebração do contrato referi que queria que a facturação continuasse a ser efectuada por débito directo e garantiram-me que assim seria. Aderi à factura electrónica por apenas aceder à caixa do correio do apartamento que estava em obras e nunca ir à caixa do apartamento arrendado.
No fim de 3 meses a habitar no apartamento provisório apercebo-me que me cortaram a água e acabo por ser informada que não tinha nenhuma conta para débito direto associada ao contrato mais recente, como tal os pagamentos não estavam a ser efectuados. Apesar de ter informado que não acedia à caixa de correio do apartamento provisório, enviaram-me o aviso de corte para essa mesma caixa...
A parte disto tudo resolvi a dívida o quanto antes e pedi encarecidamente que me restituissem a água com o máximo de brevidade , uma vez que estou em casa com gravidez de risco, já em final de tempo, não posso conduzir e preciso de água pelo menos para lavar as mãos cada vez que uso a casa de banho e que nesta fase da gravidez não são poucas. Após ter ido ao balcão de atendimento ainda liguei para o piquete para confirmar se a água seria mesmo restituída ainda no próprio dia e foi me garantido que teria água para poder fazer o jantar. Tal não se verificou. Liguei novamente para o piquete que me disse que não tinha conhecimento de absolutamente de nada e que a informação que tinha era que a água apenas seria restituída no dia seguinte de manhã. Conclusão: fui penalizada por um erro burocrático da indaqua. Não tomei banho, não almocei nem jantei em casa tendo que fazer refeições fora quando nesta fase da gravidez já me bastante difícil, para não falar na falta de respeito que é garantir a disponibilização de um serviço numa determinada altura que não corresponde à realidade, quando o cliente refere a extrema necessidade desse mesmo serviço.
É uma pena que a indaqua não tenha uma empresa concorrente...
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