Exmos. Sres. da INTRUM/ INTRUM JUSTITIA
Venho por este meio informar que, depois do mail pela vossa empresa enviado devido à falta de resposta da vossa parte no que às questões por mim levantadas na reclamação #29127619 diz respeito, abro uma nova página para seguimento no Portal da Queixa.
Comuniquei-vos, em referida missiva, que tenho sido, ao longo de vários anos, alvo de assédio da parte de vários dos vossos colaboradores, por causa de uma alegada dívida que não existe com a empresa VODAFONE, relativamente a um contrato resolvido há OITO anos.
Depois do exposto em referida reclamação, recebi, dia 16 de julho de 2019, um email da vossa parte, no qual reconhecem que "a Lei estabelece, efetivamente, que as empresas que prestam serviços públicos essenciais dispõem de um prazo de 6 meses para interposição de ação ou injunção com vista à cobrança dos créditos decorrentes da prestação do serviço."
O vosso email diz ainda que "o limite temporal para interposição da ação/injunção apenas significa que, judicialmente, não pode ser exigido o pagamento do valor referente à prestação de serviço, não significando que o valor não é devido."
O email conclui argumentando, que "os serviços foram efetivamente prestados e utilizados, não tendo sido regularizadas as faturas emitidas em função dessa utilização o que se traduz num natural prejuízo patrimonial para a Vodafone, pelo que, o valor dos mesmos permanece em aberto e que, por isso, deverá ser liquidado."
Nesse sentido, cabe-me recordar os seguintes aspetos, relacionados com o teor da minha queixa:
1. O reconhecimento, da vossa parte que não é possível exigir a cobrança de valores em alegadamente existentes transcorrido o prazo de seis meses em nada resolve o meu caso, já que tenho, em meu poder, um documento que confirma a resolução e terminação do contrato, assim como comprovativos do pagamento de TODAS e CADA UMA DAS FATURAS durante o período em causa.
2. A dívida de que falam não existe, estivesse ela ou não dentro do prazo previsto para que seja exigido o seu pagamento, devendo esse ser feito, em qualquer caso, dentro do enquadramento legal e dos prazos previstos.
3. As questões levantadas relativamente ao comportamento dos vossos colaboradores, entre maus modos ao telefone, chamadas repetitivas e fora do horário aceitável - com o objetivo de assediar-me, assim como as consequtivas mensagens regularmente enviadas para o o meu TLM ficaram SEM RESPOSTA.
4.Recordo, mais uma vez, que a partir do momento em que remeto qualquer um dos vossos colaboradores para a legislação em vigor ou sempre que tento explicar que não tenho qualquer dívida, estes tentam impedir-me de falar ou desligam a chamada. As chamadas fora do horário conveniente para qualquer cliente ou consumidor foram habituais.
5. Recordo ainda que não forneci os meus dados, incluindo o meu nome, a minha data de nascimento, a minha morada, e informações contratuais com a VODAFONE à INTRUM e não reconheço a esta empresa qualquer capacidade de mediação em alegados conflitos que pudessem existir ou que possam vir a existir.
6. Ainda assim, relembro que o envio de emails com a reprodução pró-forma da posição da vossa empresa relativamente a este tema, como é hábito neste portal e nas vossas comunicações, não serve nenhum objetivo, para além do de prolongar o assédio de que tenho sido alvo da vossa parte.
7. Tendo em conta o acima exposto, venho por esta forma, mais uma vez, exigir o fim de qualquer tentativa de contacto da vossa parte, incluindo TLM, mensagens de texto, correio eletrónico e carta. As outrora ameaças e agora, aparentemente recomendações da vossa parte devem cessar.
8. Por fim, utilizo esta nova reclamação para informar a INTRUM que não tenho a intenção em "contactar a VODAFONE," como me foi já sugerido da não existe nenhum contencioso entre mim e dita empresa.
Com os melhores cumprimentos,
AO.
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