IRN - Instituto dos Registos e Notariado
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IRN - Instituto dos Registos e Notariado - Hostilidade no trabalho

Sem resolução
Margarida Rebelo
Margarida Rebelo apresentou a reclamação
9 de agosto 2022
No dia 3 de Agosto de 2022, eu acompanhei a minha mãe e tia avó até ao IRN de Terras de Bouro para tratar de um assunto.Enquanto estávamos a ser atendidas(e bem, de forma cordial e respeitosa)por uma funcionária do estabelecimento presenciamos um momento que classifico como inqualificável.Um funcionário(de notar que não se trata de um jovem)foi vergonhosamente humilhado pela chefe(senhora na casa dos 40, morena) à nossa frente, tal como à frente de outras pessoas que tal como nós estavam a ser atendidas ou à espera para o ser e ficaram perplexas com o sucedido.Inicialmente, o senhor (o funcionário em causa) estava a sentar-se na sua secretária e vinha com papéis na mão, e já se notava que estava sobressaltado e nervoso, lia com muita atenção os papéis que trazia e juntava-os a outros que tinha na sua secretária e parecia estar a analisar o documento(s) em causa portanto a fazer o seu trabalho independentemente do estado em que já se encontrava.Neste momento aproxima-se dele, uma senhora que me parecendo mais nova fiquei a saber que é a chefe do estabelecimento em causa porque ao chegar à mesa do funcionário começa a levantar a voz do nada, num ato de humilhação pública ao senhor não o deixando sequer falar e/ou explicar o que quer que a senhora se estava a queixar do seu trabalho.Volto a dizer isto a acontecer com o estabelecimento repleto de clientes à espera para ser atendidos e outros (como nós) no ato do atendimento e portanto a assistir a toda a cena hostil.O senhor tentava e tentava falar e explicar à chefe a qual não baixou o tom de voz, pelo contrário sempre a falar cada vez mais alto e com um discurso cada vez mais incoerente e de alguém que denota nada mais que não ter qualidades e competência para estar num cargo de chefe ou autoridade.Foi nada mais que um momento que considero inqualificável porque já não era só o funcionário que estava obviamente mais do que apoquentado e humilhado como também já estavam as restantes funcionárias que tentavam continuar com o seu trabalho e a atender os clientes mas num esforço triplicado e também igualmente nervosas com o sucedido.Mas não ficou por aqui.Depois da chefe estar a humilhar aos altos berros desmedidos o senhor em causa em “praça pública” à frente de toda a gente no estabelecimento, chama-o para o seu gabinete(ao lado da sala onde estava eu juntamente com toda a gente que esperava para ser atendida).É nesse momento que percebo que a senhora que estava a prestar este assédio moral em praça pública era a chefe o que me deixou ainda mais perplexa.O comportamento de qualquer dirigente ou autoridade não é, nunca foi nem nunca será o de humilhar um funcionário seja em praça pública seja individualmente mas sim dar um verdadeiro exemplo de respeito.O que devia existir entre qualquer ser humano independente de ser chefe ou não, mas ainda mais num chefe que é quem guia, organiza e representa uma instituição.Ao entrar acompanhada pelo funcionário no seu gabinete aí a cena piorou abruptamente.E toda a gente da sala ao lado conseguia ouvir perfeitamente os insultos e comentários que tinham apenas é unicamente como objetivo denegrir e enxovalhar o sujeito em causa.O tom de voz conseguiu ultrapassar o que tinha feito à momentos atrás na sala com todos nós presentes, e tornar-se ainda mais um momento puramente hostil.Ainda me lembro de ver o senhor a segurar nos papéis a tremer das mãos enquanto acompanhava a chefe e ao entrar e ouvir tudo o que depois se sucedeu e olhar para uma senhora da sala que esperava para ser atendida e dizermos as duas ao mesmo tempo “até eu já estou a ficar com medo”.Só isto já demonstra o momento caótico é assustador que foi.O senhor tentou mais algumas vezes falar com a chefe no gabinete mas foi vezes e vezes sem conta mandado calar aos altos berros de uma maneira completamente inconsciente, diria até que a senhora em causa sofre de algum desequilíbrio mental porque o que disse e a forma como o disse só demonstrou um “descompensamento”total.Os comentários que ela lhe dirigiu no gabinete enquanto eu e a minha mãe e tia estávamos a ser atendidas foram :”cale-se!”, “tem que estar calado”, “quem manda aqui sou eu e por isso quem fala aqui sou eu e o senhor só tem que estar calado”.Enquanto o senhor num tom de voz submisso e quase a implorar lhe pedia para ela não se exaltar e para não gritar, a senhora “berrava” e dizia “o senhor não me manda calar nem ter calma, eu grito e se quiser ainda grito mais, não me mande calar”.Nesta altura a funcionária que nos estava a atender pediu desculpa mas tendo em conta o ambiente em que estávamos dirigiu-se ao gabinete da chefe para lhe pedir calma e para ter em conta que o estabelecimento estava repleto de clientes que estavam a ser atendidos e outros à espera para tal mas a chefe também não a ouviu respondendo de imediato “não me digam para não gritar que eu grito mais eu grito o que eu quiser”.E assim continuou.Aos altos berros, com comentários inqualificáveis e com um discurso quase em tom de ameaça.Depois de muitos outros gritos deste género disse um que me marcou pela crueldade, frieza e inconsciência da senhora em causa.Quando o senhor(funcionário) finalmente consegue dizer algumas palavras em sua defesa, mas num tom de voz calmo e baixo, “doutora eu pensei “ e neste mesmo segundo é interrompido com a frase “mas não tem que pensar, só está aqui para me obedecer, mais nada”.Completamente vergonhoso, sem comentários a não ser dizer que é uma tristeza um comportamento destes em pleno século XXI.Entretanto a funcionária que nos estava a atender e entrou para tentar chamar a chefe à razão ficou ela também no gabinete juntamente com o senhor que estava a ser pior que “maltratado”/humilhado, e vem logo uma outra funcionária muito simpática atender-nos igualmente nervosa e incomodada com a situação e com toda a gente que se encontrava no estabelecimento a assistir ao cenário hostil que acabei de descrever.Concluindo que fiquei verdadeiramente chocada com a maneira como o senhor foi tratado porque independentemente da idade, cargo ou estabelecimento em causa o respeito tem de existir.E o que eu e toda a gente que lá estava assistiu foi uma ausência total de respeito.Um comportamento de uma total desumanidade.Posso dizer que se o senhor foi vítima de assédio moral no trabalho.
Data de ocorrência: 3 de agosto 2022
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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