Lar Familiar da Tranquilidade
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Lar Familiar da Tranquilidade - Incoerências - má gestão - não cumprimento das regras

Sem resolução
Julio Casteleiro
Julio Casteleiro apresentou a reclamação
28 de janeiro 2019

Na qualidade de filho de Silvério de Jesus Casteleiro, Utente nº150 da instituição “Lar Familiar da Tranquilidade de Vila das Aves”, sirvo-me por esta via para expressar e reclamar a minha total indignação pelo modo discriminatório e de desconfiança de que fui alvo aquando da visita ao meu Pai no passado dia 02/Dezembro/2018.
Todos na Instituição sem exceção me conhecem, através da minha habitual frequência no Lar em prol das minhas visitas, acompanhamento e cuidados pessoais prestados ao meu Pai desde o Seu primeiro dia no Lar assim como pela coerente postura e de respeito que mantenho por todos, valores estes herdados pela educação dos meus Pais e que muito me orgulho em caracterizar e praticar.
No dia 02/12/2018 visitei o meu Pai duas vezes.
A primeira antes da hora do almoço e a segunda ao final da tarde.
Foi nesta segunda visita dedicada especialmente ao tratamento e cuidados pessoais do meu Pai (como sempre fiz e continuarei a fazer), informei a responsável no Lar dessa intensão (como habitual) pedindo para o levarem para o quarto (como habitual) para que de um modo privado e bem mais confortável executasse essas particulares tarefas.
A responsável argumentando apenas que eram ordem superiores, não permitiu que ficasse sozinho com o meu Pai no seu quarto particular, pedindo desculpas pessoais por isso.
Estranhando a situação e apesar de discordar, respeitei a informação e o facto de ter de ficar sem qualquer privacidade com a presença de uma pessoa a vigiar todo o tempo que demorou o tratamento e os cuidados pessoais que patrocino ao meu Pai.
Porém tive o cuidado de comunicar que iria procurar as razões desta atitude e que este episódio não iria ficar sem ser esclarecido.
Indignado e com sentimento discriminatório, enviei nessa data 2 mails demonstrativos do meu profundo desagrado e incompreensão a pedir esclarecimentos à Direção da Instituição.
Sem qualquer sinal por parte da Instituição, reforcei insistindo no dia 04/12/2018 enviando carta registada ao Ilustre Presidente da direção solicitando reunião urgente com base nos acontecimentos, demonstrando a necessidade de urgentes esclarecimentos.


Sem qualquer feedback até então, no dia 11/01/2019, voltei a insistir, enviando por correio eletrónico um mail ao cuidado da instituição e também da respetiva direção indicando que em boa fé iria aguardar até ao dia 25/01/2019 esclarecimentos relativos ao assunto.
Entretanto neste intervalo temporal, no dia 06/01/2019, havendo a necessidade de voltar a prestar cuidados específicos ao meu Pai, e na impossibilidade de o levar para o quarto, cortei-Lhe o cabelo; higienizei-lhe as fossas nasais incluindo a remoção dos pelos; higienizei-lhe os ouvidos; as orelhas; cuidei-lhe e hidratei-lhe do rosto com a higienização dos olhos removendo cera e outras substâncias coladas às pestanas que lhe causam desconforto e dificuldade na abertura dos olhos para a Sua visão, etc etc, tudo isto na SALA COMUM à frente de todos e sem qualquer privacidade.
O mais caricato e grave, é que ninguém da instituição, assistindo ao que se estava a passar, se preocupou em saber se havia necessidade de uma toalha ou um outro utensilio; ninguém se preocupou em saber se era o local ajustado para estas tarefas; ninguém se preocupou em dizer que há na Instituição local próprio para estas tarefas o qual o meu PAI (utente nº 150 da instituição) equipou financiando!
Ninguém se preocupou se foi feita sujidade ou se o local ficou limpo depois do trabalho! (garanto que ficou limpo, quem me conhece não espera outra atitude)
Estamos a 28 de Janeiro de 2019 e até à presente data e hora não recebi qualquer tipo de palavra ou contacto, neste sentido justifico a presente reclamação em prol dos legítimos direitos.
E esses direitos estão expressos por exemplo no regulamento da instituição.
Entre outros o Artigo 35º diz o seguinte:
“Constituem direitos dos Familiares ou equiparados:
alínea a) – O respeito pela sua identidade pessoal e reserva de intimidade privada e familiar, bem como pelos seus usos e costumes”
alínea e) “Reclamar verbalmente ou por escrito”
“Constituem deveres dos Familiares ou equiparados:
alínea b) – Proporcionar ao idoso o acompanhamento necessário ao seu bem estar…..”
As questões que gostaria ter resposta são as seguintes:
Quem respeita quem?
Os regulamentos são ou não para serem cumpridos?
Quem foi a responsabilidade pela ordem de vigia?
O que foi que eu fiz ou o que aconteceu para ter de ser vigiado?
Será que sou EU que estou indiciado (sem o saber) pelos furtos e arrombamento e violação aos bens e quarto do meu Pai?
Será este assunto tabu que não convém resolver no seio da instituição?
Será que este assunto é do conhecimento da direção?
Se é do conhecimento da direção, foi o facto de impedirem de privar no quarto com o Pai, a medida que adotaram na resolução destes problemas?
Sou Eu o Ladrão? Os furtos acabaram… ?
Se é do conhecimento da direção e não foi esta a medida adotada, quais as medidas que tem sido tomadas para corrigir estas graves ocorrências? Ou fazem de conta como em situações anteriores (escritas, comunicadas e identificadas e que até hoje aguardam resposta fazendo orelhas moucas)?
Será que a instituição e respetiva direção tem clara consciência dos valores de bandeira descritos e em local de conhecimento e domínio publico?
“Saliento apenas a ultima frase lá descrita: “…. respeito pelo Ser Humano e a Confiança.”
Relativamente ao apoio e acompanhamento a nível de cuidados pessoais que sempre fiz ao meu Pai, não é da responsabilidade da instituição ver isso assegurado?
Não é para isso que o meu Pai paga?
Há que manter a dignidade das pessoas e neste caso a dos idosos…!
Em face do exposto, reclamo:
- o devido esclarecimento de todos os factos;
- a reposição do acesso à privacidade habitual com o meu Pai;
- um pedido de desculpas formal a mim em muito especial ao Meu Pai que não merece o que Lhe estão a fazer, nomeadamente a limitação da Sua privacidade com o Seu Filho que sempre o acompanhou nas boas e más horas.
- uma reflexão sobre o Tema “Lar Familiar da Tranquilidade”, três palavras, três questões:
Lar? Familiar? Tranquilidade? (Não com esta direção, muito menos com este presidente)

Data de ocorrência: 28 de janeiro 2019
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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