Liftech - Montagem de elevador defeituosa

Vimos, por este meio, mais uma vez, reclamar sobre os procedimentos inerentes à instalação de um elevador, sito à Rua Fonte de Contumil, e como estes se estão a processar.
Após quase um ano de espera pela montagem do elevador, finalmente no dia 18/09/2023, iniciaram os trabalhos.
Mas, logo de seguida, concluíram que as medidas não tinham sido realizadas corretamente, pelo que o equipamento não podia ser montado. Sugeriram cortar as escadas, alternativa que os proprietários não concordaram, pelos motivos de quebra na estrutura do prédio, e pelo perigo e transtorno que acarretaria a todos os moradores, e também porque o perito que se deslocou ao local não demonstrou grande confiança quanto ao corte das escadas.
Posteriormente, e após nos informarem que se não concordássemos com a solução acima, o material teria que ser substituído, o que acarretaria um possível longo tempo de espera, enviaram nova proposta que seria: " cortar 1,5 cms de cada lado dos caixilhos dos vidros da face dianteira e traseira da estrutura e entalhar 1,5 cms em cada um dos prumos dianteiros da estrutura, apenas na zona das portas. Isto permite manter a estética da plataforma e manter a dimensão do vão da porta. Vão apenas perder 3 cm de espaço interior, o que não será relevante, uma vez que o que limita o acesso da cadeira de rodas é a porta" (sic Sr. Ricardo G.).
Mais uma vez, no dia 11/10/2023, o Técnico Pedro reiniciou a obra de montagem do equipamento. Após alguns dias, voltaram a abandonar a obra sem qualquer informação. A proprietária de uma fração contactou telefonicamente o Sr. Ricardo G. que, segundo informação, foi desadequado e pouco amistoso, dando a informação que "era necessário trocar a(s) porta(s) do elevador, uma vez que estas vieram com as medidas de fábrica erradas e, como tal, terão de ser substituídas, e que o funcionário não iria trabalhar nesse dia, nem sabia quando".
Entretanto, enquanto esperávamos alguma informação da empresa/Sr. Ricardo, as portas do elevador mantiveram-se abertas, inclusive a porta no 3º andar nem sequer fechava, e foram os proprietários que tiveram o cuidado de proteger as mesmas, de modo a não provocar qualquer acidente. No dia 25/10, e reforçado no dia 27/10, uma outra condómina entrou em contacto com o Sr. Ricardo e solicitou, mais uma vez, que este enviasse um e-mail a todos os condóminos que comparticipam o elevador, e explicasse a atual situação alusiva à montagem do mesmo. O Sr. Ricardo referiu que o ia fazer, mas nada fez.
Em 29/10, a condómina enviou um email, em nome de todos proprietários, onde para além de reforçar a necessidade de uma explicação formal pela empresa, evidenciou alguns aspectos já visíveis no equipamento montado, e detectados pelos proprietários, informando que, aparentemente, não entraria uma cadeira de rodas, visto que a área de utilização do elevador se apresentava mais reduzida, salientando que nas reuniões que tivemos antes de avançarmos com a obra, foram várias vezes questionados sobre a necessidade de entrar uma cadeira de rodas (crucial para um dos proprietários) e, sempre nos foi dito que a área o permitia.
A resposta que obtivemos do Sr. Ricardo, foi "Em relação à utilização da plataforma por cadeira de rodas, não acredito que alguém vos tenha garantido que fosse viável". Como é possível esta resposta, quando anteriormente nos afirmou que, qualquer alteração na estrutura do elevador, não iria limitar o acesso da cadeira de rodas.
E, mais uma vez, o Sr. Ricardo não informou os proprietários da situação ou sequer pediu desculpa por todos os transtornos sucedidos!
No dia 31/10, recebemos o seguinte email: "Serve o presente para informar que o equipamento por vós adquirido encontra-se concluído de montagem. A entrega formal está agendada para dia 06/11/2023".
No dia 6/11 compareceu no local um novo funcionário, sem qualquer apresentação, e quando questionado sobre o equipamento, o acesso ao mesmo, as amolgadelas e riscos das portas do elevador, e a compostura de um corrimão anexo ao elevador (que o anterior funcionário indicou que solucionaria), o mesmo informou que "não sabia de nada e que só estava no local para proceder à instalação elétrica". O mesmo funcionário trabalhou nesse dia e, mais uma vez, desapareceu sem dar qualquer explicação, até ao dia de hoje, 09/11.
Após todas estas sucessivas intercorrências, nunca obtivemos informações/explicações em tempo útil, de modo coerente e adequado.
Atendendo a que o prazo para a entrega da obra estava prevista para o aprazado dia 06/11/2023 e, atendendo ao facto de que a execução da obra se encontra viciada desde o primeiro dia, estamos em crer que se encontram em incumprimento contratual para conosco.
Mais, neste momento, temos uma obra que se encontra defeituosa e abandonada, sem nos ter sido dado qualquer ponto da situação, e justificação plausível para tal desmazelo.


Sem outro assunto de momento, aguardamos as Vossas prezadas notícias. (e-mail 9/11, ainda sem qualquer tipo de resposta)