Contratei a edição de livro com o Grupo Editorial Atlântico (que atua sob diversas denominações, Chiado, Moonlight, Astrolábio, Flamingo, Break Media Unipessoal, Break Media Brasil, Livraria Atlântico). Fui enganado, pois fizeram só a impressão, violando cláusula de edição digital, divulgação e venda em Portugal. No Brasil, anunciam a venda (a que também se obrigaram), no site da Livraria Atlântico, recebem o preço do comprador, incluindo o valor do frete, mas não entregam o exemplar, nem dão satisfação. Passam de trinta os consumidores lesados, muitos, meus alunos, que já subscreveram declaração nesse sentido.O endereço em São Paulo é fictício (Av. Paulista, 2073, Edifício Horsa I, cjs 2113, 2114 e 2115). Descobri ontem, por meio de um primo, que se deslocou de Figueira da Foz (onde mora) a Lisboa, para confirmar o endereço que a organização anuncia nos sites e no próprio livro impresso (Rua de Cascais, 57, Alcântara, 1300-260, Lisboa), que lá há muito funciona um cabeleireiro. Enfim, estamos diante de uma ardilosa trama, que certamente exigirá a atuação não só da polícia no Brasil, o que já vem sendo feito, mas em Portugal. Ontem recebi e-mail matreiro da suposta responsável pela divulgação, que se afastara sob pretexto de enfermidade (as desculpas dos executivos do Grupo são muitas). Perguntei a ela como poderia autorizar, a essa altura, a divulgação de livro que efetivamente não entregam. Estava tentando me envolver no golpe. Apareçam, Senhores, caso estejam de boa-fé, para dizer que tudo isto não passa de um mal-entendido, dando a público o atual endereço físico da empresa, o local onde possam ser encontrados. Não se escondam porque fica a legítima suspeita de prática criminosa.
Data de ocorrência: 17 de setembro 2022
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