Venho apresentar uma reclamação para a forma como a Lusitânia, Companhia de Seguros, S.A. que na sua componente de Seguros de Saúde, apresenta uma forma muito fria e distante a lidar com os seus clientes e/ou com os prestadores de serviços, não dando muitas opções para clarificar determinados assuntos, quer se tente por via telefónica, quer através da plataforma digital, que tem em parceria com a Advance Care.
Em particular, refiro-me ao pedido de autorização solicitada através de um prestadores de serviços de saúde, para uma intervenção cirúrgica ao meu joelho direito, autorização essa que até à presente data encontra-se por tratar, tendo a intervenção ocorrida na mesma, no passado dia 28 de Fevereiro.
A situação começa no dia 27 de Outubro de 2023, estando ao serviço no edifício no meu local de emprego, a efetuar digitalizações numa impressora multifunções, quando pelas 1O horas de manha senti uma forte dor no joelho direito, que causou um mau estar.
Dada a proximidade do local de trabalho à clínica do SAMS, dirigi-me às urgência desta unidade de saúde, para rapidamente verificar a situação.
Fui atendido pelo médico do serviço de urgência, que imediatamente direcionou-me para efetuar uma radiografia ao joelho para puder efetuar uma avaliação das minhas queixas físicas e sintomas.
Foi diagnosticado possível lesão no menisco, pelo que seria necessário efetuar uma ressonância magnética para ter mais dados concretos sobre a eventual lesão.
Efetivamente, foi realizada a ressonância no dia 23 de Novembro de 2023, nas instalações da referida clínica, tendo sido confirmado o diagnostico inicial de lesão no menisco.
No dia 18 de Dezembro, nova consulta para analise do relatório da RM e programar os próximos passos, que consistiria em Analises; RX ao Tórax e eletrocardiograma, todos realizados no dia 11 de Janeiro de 2024.
De posse dos elementos atrás mencionados, nova consulta dia 22 de Janeiro, avançando-se com a marcação da cirurgia para o dia 28 de Fevereiro, pelo que a SAMS iria dar início ao pedido de autorização à seguradora.
Nesse mesmo dia de Janeiro, realizei a Consulta de Anestesia, que estava marcada para o fim do dia.
No dia 20 de Fevereiro, a seguradora solicitava-me elementos adicionais que estariam em falta para dar seguimento ao pedido de autorização e que tinham igualmente informado o prestador de serviço.
Em contacto telefónico com SAMS, foi-me assegurado que tinha sido remetida toda a informação necessária para formalizar o pedido de autorização, apenas solicitavam que lhes remetesse uma declaração minha a relatar o sucedido naquele dia 27 de Outubro e que a mesma seria anexada com os restante elementos para a seguradora.
Já no dia 22 de Fevereiro, com grande espanto, recebo nova comunicação da seguradora insistindo na apresentação de relatório com historial da doença(???), data de início de sintomas e diagnóstico, acrescido de comprovativo de assistência.
Chegados finalmente à data de intervenção, sou confrontado na receção de que teria de pagar a operação na sua totalidade, dado que nenhuma indicação tinha chegado da seguradora para apenas pagar a minha comparticipação. Efetuei o pagamento na totalidade, com esperança de receber o reembolso devido.
Mais tarde, a rececionista do hospital, informa a minha esposa que a seguradora comunicou aqueles serviços que continuavam a aguardar a receção do relatório do dia da urgência. e até ao momento a situação continua na mesma.
Face ao exposto, reforço o desejo de efetuar a reclamação contra a Companhia de seguros Lusitânia à forma como lidou e tem lidado com o assunto descrito neste documento e gostaria de ser ressarcido dos valores devidos, nomeadamente do valor de co-pagamento que caberia à Seguradora.
Data de ocorrência: 28 de fevereiro 2024
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