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Como é que a dieta impacta o sono? Toda a verdade sobre a relação comer – dormir

Beber um copo de leite à noite faz parte das suas memórias de infância? E, depois daquele copo morninho, era garantido que dormia bem melhor, não era? Fique descansado que não lhe vamos revelar que se tratava de efeito placebo nem de uma mentira piedosa contada por quem tomava conta de si. A verdade é que o leite é uma boa fonte de triptofano, um aminoácido que ajuda a hormona do sono – chamada melatonina – a agir.

Mas, se não quer voltar ao hábito de beber leite antes de ir dormir, sempre pode apostar em peixes, soja, sementes ou lentilhas ao jantar. Todos estes alimentos têm triptofano e o composto demora cerca de uma hora até chegar ao cérebro. Por isso, tendo em conta que não deve ingerir alimentos até duas horas antes de se deitar, a estratégia de ter um jantar que liberte a hormona do sono algum tempo depois da refeição tem tudo para dar certo.

O que compromete a produção de melatonina?

Agora, estará a questionar-se sobre a estranheza do nome “triptofano” e a recordar-se que já viu, isso sim, artigos que estabeleciam uma relação entre vitamina B ou magnésio e uma noite bem dormida? Está certo. O curioso é que a vitamina B e o magnésio são relevantes para a equação, no sentido em que promovem a disponibilidade de triptofano no corpo. Ou seja, se faltar vitamina B ou magnésio, a produção da hormona do sono fica comprometida.

Tendo este aspeto em conta, torna-se fácil de perceber, então, porque é que dietas restritivas ou problemas nutricionais têm impacto na qualidade do sono.

Parece que a regra já foi dita demasiadas vezes e começa a perder a sua força, mas o segredo de um sono saudável, como em tudo o resto, está mesmo no… equilíbrio, claro. Equilíbrio alimentar, neste caso.

E o contrário? Como é que o sono tem impacto na alimentação?

Neste binómio comer – dormir, vale ainda a pena destacar que más noites de sono também se refletem invariavelmente em dietas ricas em gorduras e carboidratos, o que não é saudável. Isso acontece porque, quando estamos cansados, o corpo procura alimentos que lhe forneçam mais energia e, sobretudo, uma maior recompensa química para o cérebro.

Com mais açúcares e menos fibras no corpo, a predisposição para relaxar é menor, sendo difícil entrar nas fases mais profundas do sono. E, no dia seguinte, o ciclo recomeça.

Conclusão

A qualidade da nossa alimentação e do sono estão intimamente ligadas, nas duas direções de interação. Assim, ter hábitos saudáveis em ambos os domínios é fulcral para vivermos melhor, com mais energia e mais felizes. E, caso queira melhorar o seu sono por via da alimentação, já sabe que tem uma série de alimentos em que deve apostar. O importante é manter sempre o equilíbrio, comendo apenas o que precisa e sem excessos.

E, sempre que tiver dúvidas, pode voltar a este artigo. Guarde-o nos marcadores do seu telemóvel, tablet ou computador. Nós estaremos por aqui para ajudar.

Esta informação é da exclusiva responsabilidade de Molaflex.